A remoção de PEG em doentes com tumores da cabeça e pescoço (DTCP), é solicitada após reaquisição da ingestão calórica adequada por via oral e remissão oncológica. O orifício da PEG encerra espontaneamente em 48-72horas, sendo a persistência de fístula gastro-cutânea (PFGC) incomum. O nosso objetivo foi avaliar a incidência, fatores preditores e tratamento da PFGC após remoção de PEG.
Foram recentemente introduzidas no mercado duas novas agulhas de biópsia guiada por ecoendoscopia (EUS-FNB): “Franseen” (AcquireTM) e “Fork-tip” (SharkCoreTM). São escassos os dados comparativos da acuidade diagnóstica das novas agulhas com a agulha de EUS-FNB previamente existente, de tipo “reverse bevel” (RB, ProcoreTM).
A avaliação macroscópica da amostra obtida pelo endoscopista (“macroscopic on-site evaluation” - MOSE) durante a punção guiada por ecoendoscopia (EUS-PAAF), permite a identificação de “core” de tecido, com envio simultâneo de material para exame histológico e citológico.
Tentar prever a recorrência após mucosectomia de lesões polipoides colorretais têm levado ao surgimento de scores como o SMSA, avaliando a complexidade da excisão, ou o SERT predizendo o risco negativo para recorrência. Pretendeu-se aplicar ambos os scores a uma coorte de lesões excisadas por mucosectomia de modo a perceber da sua aplicabilidade clínica.
A caraterização de lesões polipoides do cólon e reto por técnicas de imagem avançada como o NBI tem vindo a ganhar espaço na prática endoscópica embora ainda sem clara recomendação para o seu uso. Pretendeu-se avaliar o uso sistemático do NBI em utilizadores não previamente experimentados e relacionar com a avaliação histológica.
A manutenção de uma via enteral para alimentação é fundamental no tratamento de doentes com tumores da Cabeça e Pescoço (C&P). Pretendemos elucidar os fatores de risco para complicações aos 30 dias e mortalidade nestes doentes que, por este motivo colocaram uma gastroenterostomia por via endoscópica (PEG).
Ocorrem frequentemente discrepâncias entre o diagnóstico histológico de lesões gástricas pré-malignas (LGPM) baseado na biópsia e o diagnóstico histológico baseado na peça de dissecção da submucosa (DSM).
Vias biliares com diâmetros pequenos parecem estar associadas a uma maior taxa de complicações e canulações biliares mais difíceis. Estudos prévios sugerem que este diâmetro pode ser determinado observando a morfologia da papila durante a CPRE. Apesar destas sugestões, não existe nenhum trabalho publicado abordando este tópico. Este estudo avalia a possível associação entre a morfologia da papila major e o diâmetro da porção terminal da VBP (t-VBP).
A colonoscopia é o exame de referência na avaliação diagnóstica de patologia colorretal assim como para deteção e remoção de lesões pré-malignas como os pólipos.
A colocação de PEG permite manter o aporte entérico em doentes com tumores da cabeça e pescoço (DTCP), requerendo sedação e anestesia local simultânea da parede abdominal para controlo álgico. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia e segurança da anestesia local com lidocaína versus ropivacaína na colocação de PEG em DTCP.