“Os desafios da Gastrenterologia brasileira são muito parecidos com os portugueses.” Quem o afirma é o Dr. Sérgio Pessoa, presidente da Federação Brasileira de Gastrenterologia, no âmbito da última conferência desta edição da Semana Digestiva. O especialista destaca ainda a inteligência artificial como “uma bela ferramenta de auxílio do gastrenterologista, mas que jamais substituirá o médico no exercício diário da Medicina”. Veja a entrevista.
Em mais um dia de partilha científica e de convívio, os gastrenterologistas e profissionais de saúde relacionados com a área encheram salas e corredores do Convento de São Francisco para marcar presença naquela que se afirma como a reunião do ano da Gastrenterologia. Entre diferentes momentos inesquecíveis, a noite de ontem encheu-se de música ao som de Ana Bacalhau.
Com foco em diferentes temas, tais como indicadores de qualidade na cápsula endoscópica/enteroscopia, tratamento das angiectasias do intestino delgado, small intestinal bacterial overgrowth (SIBO) e cápsula endoscópica na monitorização da doença de Crohn, a Dr.ª Sandra Lopes, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, moderou a sessão dedicada a este tema e partilhou as principais conclusões em entrevista. Veja o vídeo.
“Só a partir de hoje é que conseguimos construir o amanhã”, destaca o Dr. João Cunha Neves, gastrenterologista, no Centro Hospitalar Universitário do Algarve, sobre a importância de debater o impacto ambiente da endoscopia digestiva, com base em “três grandes linhas de pensamento”: reduzir, reutilizar e reciclar. Assista à entrevista.
O rastreio do cancro gástrico deve ser uma prática realizada por todos os portugueses, defende o Prof. Doutor Mário Dinis Ribeiro, do IPO do Porto, já que “todos têm um risco relativamente aumentado”. Além da questão “a quem” respondida pelo especialista, também o “como” torna-se importante nesta área. Em entrevista, o gastrenterologista partilha as principais mensagens sobre a conferência “Rastreio do cancro gástrico: a quem, como e quando?”. Veja a entrevista.
“A atividade do gastrenterologista é multifacetada, desde o diagnóstico ao acompanhamento dos doentes com doenças digestivas ou rastreio.” Quem o afirma é o Prof. Doutor Miguel Mascarenhas Saraiva, do Lab ManopH, destacando que o gastrenterologista não realiza apenas endoscopia. Veja a entrevista.
A Semana Digestiva 2023 abre portas para ser o Centro dos acontecimentos e da atenção, que arrancou ontem, 14 de junho, e decorre até sábado, 17 de junho. Destinado a profissionais de saúde de várias áreas transversais à Gastrenterologia, o evento promete ser um espaço de partilha de experiências e conhecimentos. A sessão de abertura contou com a presença do Prof. Doutor Pedro Narra de Figueiredo, presidente desta edição do encontro, do Dr. Carlos Santos, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e do Dr. Miguel Fonseca, vereador da Câmara Municipal de Coimbra, que partilharam a sua mensagem de boas-vindas.
Como prever a evolução para doença hepática avançada? Esta é a pergunta de partida para a intervenção do Prof. Doutor Jorge Leitão, do Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, sobre “estratificação do risco na MAFLD”. O especialista destaca o papel da prevenção com “um papel muito importante na modificação do estilo de vida dos doentes”. Assista à entrevista.
“A resposta virológica sustentada nos doentes com hepatite C reduz muito o risco de carcinoma hepatocelular, mas não o elimina.” Palavras do Dr. Vítor Magno Pereira, assistente hospitalar de Gastrenterologia no Hospital Central do Funchal, no âmbito da sua intervenção “Risco de carcinoma hepatocelular após a cura da hepatite C: em que ponto estamos?”, na sessão “Dilemas e Desafios Clínicos em Hepatologia”. Veja a entrevista.
Gastrenterologia na Urgência foi o mote para o curso pós-graduado da Semana Digestiva 2023, sobre o qual a Prof.ª Doutora Isabel Pedroto, do Centro Hospitalar Universitário de Santo António, debateu na última conferência do dia de ontem, 14 de junho, no Convento de S. Francisco, em Coimbra. A diretora do Serviço de Gastrenterologia destaca que, para colmatar vários desafios, é necessário “atrair jovens para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ter uma mudança muito clara da cultura organizacional do SNS”. Veja a entrevista.
“Quando há experiência na colocação de próteses de cólon, quando temos um doente com obstrução maligna ou numa situação paliativa, devemos sem dúvida considerar a prótese de cólon.” Quem o afirma é o Prof. Doutor Diogo Libânio, gastrenterologista no IPO do Porto, no âmbito da sua intervenção “Próteses de cólon: quando?”, no âmbito da sessão “Intervenção endoscópica na urgência”, do Curso pós-graduado sobre Gastrenterologia na Urgência. Veja a entrevista.