A taxa de deteção de adenomas (TDA) é a proporção de colonoscopias em que é encontrado pelo menos um adenoma. A TDA deve ser usada como parâmetro de qualidade na colonoscopia diagnóstica, e tem sido inversamente associada ao risco de CCR e de morte. Porém permanece incerto se há associação entre a TDA e a deteção de outras lesões não neoplásicas.
A dissecção endoscópica da submucosa (DES) é uma técnica de utilização crescente na resecção em bloco de neoplasias gastrointestinais. O objectivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da DES de lesões gástricas no nosso centro.
A mucosectomia endoscópica é a terapêutica de eleição para lesões colorrectais planas não invasivas. Quando a excisão é fragmentada, existe necessidade de vigilância endoscópica, dado o risco de recorrência. Pretende-se avaliar a utilidade de factores endoscópicos na predição de adenoma recorrente.
A terapêutica de lesões colorrectais planas não invasivas passa frequentemente pela mucosectomia endoscópica fragmentada, exigindo vigilância endoscópica, dado o risco de recorrência. O Sydney Endoscopic Mucosal Resection Recurrence Tool (SERT) é uma escala de 0 a 4 pontos que classifica as lesões em função da dimensão (≥40mm), presença de hemorragia intraprocedimento e de displasia de alto grau (DAG). Pretende-se avaliar a utilidade do SERT na predição de adenoma recorrente nas lesões excisadas por mucosectomia fragmentada.
A cápsula endoscópica (CE) tem sido sugerida na vigilância de algumas síndromes hereditárias designadamente na síndrome de Peutz-Jeghers (SPJ) e polipose adenomatosa familiar (PAF). O nosso objectivo foi verificar o impacto clínico da CE em doentes com SPJ, PAF e também em doentes com polipose associada ao MutHY (polipose-MutHY).
Falsos negativos na cápsula endoscópica (CE) realizada por hemorragia digestiva obscura (HDO) podem ocorrer em cerca de 20-30% dos pacientes. Uma deficiente preparação intestinal na CE pode impedir a visualização adequada da mucosa, diminuindo assim a acuidade diagnóstica. O objetivo primário deste trabalho é avaliar a recidiva hemorrágica em pacientes com HDO que apresentam CE normais ou com lesões com baixo potencial de hemorragia. O objetivo secundário é avaliar se a recidiva hemorrágica se relacionada com a preparação intestinal.
O carcinoma gástrico é um problema de saúde global, associado a morbi-mortalidade elevadas. Na sociedade ocidental, o rastreio permanece controverso. “Narrow-band-imaging” (NBI) é uma forma de cromoendoscopia virtual associada a taxas mais altas de deteção de lesões gástricas pré-malignas em comparação com “white-light endoscopy” (WLE). O “Endoscopic grading of gastric intestinal metaplasia” (EGGIM) é um score de gradação de metaplasia gástrica sob NBI.
A preparação intestinal adequada é considerada um dos critérios de qualidade da colonoscopia pelas diversas sociedades internacionais, sendo fundamental para assegurar a segurança e eficácia do procedimento. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade da preparação intestinal e determinar fatores preditores da mesma.
A embolização arterial (EA) está indicada no controlo da hemorragia digestiva (HD) refratária à terapêutica endoscópica. O número limitado de procedimentos limita a existência de séries devidamente documentadas.
A remoção de lesões pré-malignas durante as endoscopias digestivas baixas permitiu reduzir o risco de carcinoma colo-rectal. A excisão realizada com electrocautério pode contudo associar-se a lesão térmica e, consequente, hemorragia ou perfuração. Actualmente a polipectomia com ansa a frio (PF) é considerada a técnica preferencial em pólipos com <10mm, com um menor número de complicações pós-procedimento. Pretende-se avaliar a segurança da PF na excisão de pólipos sésseis com dimensões entre os 7 e os 10mm.