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ADENOMA DA PAPILA COM HEMORRAGIA ATIVA - UM ACHADO INUSITADO
Costa Santos M., Ferreira R., Palmela C., Barjas E., Santos A.A., Cravo M.

Os adenomas da papila são frequentemente assintomáticos, sendo a icterícia condicionada pela obstrução biliar o sintoma mais comum. A apresentação sob forma de hemorragia digestiva é extremamente rara, de tal forma que a sua incidência ainda não está reportada. Destaca-se a iconografia endoscópica do diagnóstico e terapêutica do adenoma da papila.

COLEDOCOCELO TRATADO POR CPRE
Maia L., Ferreira J.M., Canha A., Pedroto I.

Os coledococelos, ou quistos do colédoco tipo III (Todani), são dilatações da porção intraduodenal do ducto biliar comum. A sua ocorrência é rara e as pancreatites são a sua complicação mais comum. Distinguem-se dos restantes quistos do colédoco pela sua apresentação tardia e baixo risco de malignização. O diagnóstico é geralmente feito por Tomografia Computorizada, Ressonância Magnética Nuclear, ecoendoscopia ou CPRE e o seu tratamento passa por drenagem endoscópica ou resseção cirúrgica.

ÚLCERA DUODENAL – ASPETO ENDOSCÓPICO INVULGAR
Vale Rodrigues R., Saiote J., Costa Simões J., Mendes M., Bilhim T.

A embolização da artéria gastroduodenal é uma técnica segura e eficaz na terapêutica da hemorragia por úlcera duodenal recidivante após terapêutica endoscópica, sendo a terapêutica de eleição em doentes com alto risco cirúrgico. O achado endoscópico de coils de embolização arterial é muito raro. Apresentamos o caso pela crescente aplicabilidade da técnica na prática clínica e raridade dos achados endoscópicos, apresentando iconografia representativa.

SUTURA ASSISTIDA POR ENDOSCOPIA PARA ENCERRAMENTO DE FÍSTULA GASTROCUTÂNEA PERSISTENTE APÓS REMOÇÃO DE SONDA DE GASTROSTOMIA
Rodrigues A , Küttner-Magalhães R, Ferreira D, Maia L, Barrias S, Pedroto I

A realização de PEG profilática está indicada em doentes submetidos a radioterapia da cabeça e pescoço que habitualmente cursa com mucosite e disfagia. A persistência de fístula gastrocutânea após a remoção da sonda é uma complicação relativamente incomum, sendo mais frequente quando esta permanece colocada por períodos prolongados. Para o tratamento estão descritas uma abordagem conservadora com utilização de inibidor da bomba de protões e pro-cinético, endoscópica com a cauterização do trajeto fistuloso, utilização de cola de fibrina e clips (convencionais e o OTSC) e cirúrgica. A sutura assistida por endoscopia constitui uma opção eficaz e pode evitar cirurgia nos casos de difícil resolução.

RESSEÇÃO ENDOSCÓPICA COMO TRATAMENTO DE PARAGANGLIOMA GANGLIOCITICO DUODENAL
Ribeiro I, Fernandes S, Proença L, Fernandes C, Carvalho J

O paraganglioma gangliocitico é um tumor raro duodenal, tipicamente benigno, caracterizado histologicamente pela presença de 3 tipos de células: ganglionares, epitelioides e fusiformes. Raramente se associa a metastização ganglionar. A ecoendoscopia é importante para avaliar as caracteristicas da lesão, a possibilidade de resseção endoscópica e a presença de adenopatias. A cirurgia é o tratamento mais comum. A resseção endoscópica é possível e segura se a lesão apresenta características favoráveis, estando descritos menos de 20 casos na literatura. Os autores apresentam iconografia.

PNEUMATOSIS CYSTOIDES INTESTINALIS E ULTRASSONOGRAFIA ENDOSCÓPICA
Castro-Poças F.(1,2), Araújo T.(1), Pedroto I.(1,2)

A pneumatosis cystoides intestinalis é uma condição rara definida como a presença de cistos cheios de ar na parede do intestino. Ocorre em duas formas: primária, sem qualquer relevância clínica, normalmente assintomática, com mucosa endoscopicamente normal, e secundária, geralmente devida a doença pulmonar crônica ou isquemia intestinal. São poucos os casos de utilização de ultrassonografia endoscópica na avaliação de lesões subepiteliais no cólon a sugerir o diagnóstico de pneumatosis cystoides intestinalis. A colonoscopia e a ultrassonografia endoscópica realizada com minissonda permitem, num único procedimento e sem risco adicional, a caracterização detalhada de múltiplos abaulamentos das paredes do cólon e o diagnóstico de pneumatosis cystoides intestinalis. É assim possível estabelecer o diagnóstico definitivo sem ser necessário realizar outros meios auxiliares, como a tomografia computadorizada. Esta abordagem pode também evitar a resseção endoscópica inadvertida e perigosa de tais lesões.

PERFURAÇÃO DUODENAL PÓS CPRE: TRATAMENTO ENDOSCÓPICO
Túlio M., Rodrigues J., Chapim I., Marques S., Carmo J., Bana T., Chagas C.

OTSC são dispositivos desenvolvidos para o enceramento de pequenas perfurações gastrointestinais ou ulceras hemorrágicas. Alguns trabalhos descrevem o seu sucesso no encerramento de perfurações gastrointestinais, leaks anastomóticos e fístulas gastrointestinais crónicas. A dimensão da perfuração e o tempo decorrido entre o diagnóstico da mesma e a realização da terapêutica endoscópica são alguns dos fatores que influenciam o seu sucesso. Em casos selecionados, a utilização correta destes dispositivos apresenta-se como uma mais-valia para a prática clínica atual, permitindo uma abordagem conservadora e evitando a invasibilidade e morbimortalidade dos procedimentos cirúrgicos.

TRATAMENTO DE LESÃO GÁSTRICA POR TÉCNICA DE DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA EM DOENTE COM HIPERTENSÃO PORTAL
Rodrigues J., Barreiro P., Carvalho L., Túlio M., Costa P., Chagas C.

A dissecção endoscópica da submucosa (DES) é uma técnica segura e eficaz para o tratamento de lesões gástricas pré-malignas e malignas precoces na população em geral. Apesar de um risco aumentado de hemorragia, trabalhos recentes têm demostrado segurança e eficácia na aplicação da técnica em doentes com hipertensão portal, principalmente quando comparada com a alternativa cirúrgica, que se associa a uma morbilidade e mortalidade acrescida.

ASPERGILOMA PULMONAR DIAGNOSTICADO POR PUNÇÃO ASPIRATIVA POR ECOENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA
Rodrigues-Pinto E., Lopes S., Príncipe F., Costa J., Macedo G.

A lesões mediastínicas para-esofágicas podem ser acedidas por ecoendoscopia. Não há relatos prévios de imagens sugestivas de Aspergilose pulmonar na ecoendoscopia. Acreditamos que esta imagem anelar central numa lesão hipoecóica poderá ser característica.

COLEDOCODUODENOSTOMIA COMO PONTE PARA CIRURGIA
Costa Santos V., Nunes N., Ávila F., Massinha P., Liberal R., Rego A.C., Pereira J.R., Paz N., Duarte M.A.

A drenagem endoscópica transpapilar é o método de primeira linha na abordagem terapêutica da patologia obstrutiva biliar, com elevadas taxas de sucesso. Entre as suas limitações encontra-se a incapacidade de aceder à papila, quer por alterações anatómicas em doentes previamente operados, quer pela existência de estenose duodenal.

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