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QUISTO HIDÁTICO DIAGNOSTICADO POR ECOENDOSCOPIA
Castro-Poças F.(1,2), Araújo T.(1), Coelho A.(3), Silva D.(2,4), Pedroto I(1,2).

A doença hidática é uma infestação parasitária, à escala global, por parasitas do tipo Echinococcus. A Organização Mundial de Saúde estabeleceu uma classificação baseada em características de ultrassonografia, divididos em cinco tipos: 1,2,3,4 e 5. Em literatura inglesa, apenas encontramos um caso em que a ecoendoscopia contribuiu decisivamente para o diagnóstico de quisto hidático do fígado, ao permitir a colheita de amostras por punção aspirativa com agulha fina numa lesão sem diagnóstico imagiológico.

TRATAMENTO DA ACALÁSIA-POEM
Nunes N*., Costa Santos V., Ávila F., Massinha P., Liberal R., Rego A.C., Pereira J.R., Paz N., Duarte M.A.

Na avaliação por endoscopia, exame baritado do esófago e  manometria de alta definição, foi confirmado o diagnóstico de acalásia, tipo II (classificação de Chicago), e grau 2 em exame baritado, com score de Eckardt de 10 pontos.

PRÓTESE PANCREÁTICA COLOCADA POR CPRE COMO ABORDAGEM DA TRANSSECÇÃO TRAUMÁTICA COMPLETA DO PÂNCREAS
Santos-Antunes J., Pereira P., Ribeiro A., Mariz C., Macedo G.

A transsecção pancreática isolada devido a trauma abdominal é muito rara. A sua abordagem pode ser cirúrgica, geralmente com pancreatectomia distal, ou não-cirúrgica. Estudos prévios demostraram bons resultados com ambas as abordagens, com resolução aparentemente mais rápida no grupo cirúrgico. São ainda muito poucos os estudos que avaliam a eficácia da CPRE neste contexto. Enquanto doentes instáveis necessitam de uma abordagem mais agressiva, naqueles com estabilidade clínica a colocação de prótese pancreática guiada por CPRE para garantir uma drenagem pancreática eficaz parece ser um procedimento com muito bons resultados.

RESSEÇÃO ENDOSCÓPICA DE LIPOMAS DO ÍLEO E CÓLON POR TÉCNICA "LIGATE, UNROOF AND LET GO"
Ponte A.1, Pinho R.1, Veloso R.1, Rodrigues A.1, Vale S.2, Cidade C.2, Pinto-Pais T.1, Fernandes C.1, Ribeiro I.1, Silva J.1, Rodrigues J.1, Carvalho J.1

A ligadura endoscópica de lipomas constitui uma abordagem eficaz e segura com baixo risco de perfuração dada resseção mecânica lenta de lesões volumosas. O complemento da técnica com unroofing viabiliza a análise histológica da lesão. Apresenta-se iconografia da técnica «ligate, unroof and let go».

TÉCNICA ENDOSCÓPICA DE LAQUEAÇÃO ELÁSTICA PARA REMOÇÃO DE UM ADENOMA DO CÓLON COM INVASÃO INTRA-DIVERTICULAR
Carmo J., Marques S., Chapim I., Túlio M., Rodrigues J., Barreiro P., Bispo M., Chagas C.

A polipectomia com ansa diatérmica de adenomas com invasão intra-diverticular associa-se a elevado risco de perfuração, dada a inexistência de camada muscular na parede diverticular. Assim, a invasão adenomatosa intra-diverticular constitui uma contra-indicação para polipectomia convencional com ansa diatérmica.

EXCISÃO ENDOSCÓPICA DE CARCINOMA PAVIMENTOCELULAR DO ESÓFAGO POR TÉCNICA DE DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA
Rodrigues J., Barreiro P., Marques S., Carmo J., Chagas C.

O desenvolvimento de técnicas de dissecção endoscópica da submucosa (DES) tem permitido a excisão em bloco de lesões pré-malignas e malignas precoces do tracto gastrointestinal, independentemente do seu tamanho, e deste modo desafiar os critérios clássicos de curabilidade endoscópica. Dada a morbilidade associada à alternativa cirúrgica, a DES para o tratamento de lesões esofágicas precoce é muito promissora e tem demonstrado ser exequível e segura principalmente em séries orientais.

HEPATOGASTROSTOMIA GUIADA POR ECOENDOSCOPIA
Ávila F., Nunes N., Costa Santos V., Massinha P., Liberal R., Rego A.C., Pereira J.R., Paz N., Duarte M.A.

A drenagem biliar guiada por ecoendoscopia é uma alternativa à cirurgia e à drenagem percutânea, quando a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica falha (3-5% dos casos). A hepatogastrostomia guiada por ecoendoscopia está indicada em situações específicas, nomeadamente obstrução gástrica/invasão duodenal, alteração anatómica e obstrução biliar proximal. Para além disso, em procedimentos paliativos, a drenagem biliar interna apresenta vantagens à percutânea, sendo mais cómoda para o doente. É um procedimento tecnicamente difícil e com potenciais complicações (migração da prótese, colangite e peritonite biliar).

TERAPÊUTICA ENDOVASCULAR GUIADA POR ECOENDOSCOPIA – A PROPÓSITO DE 2 CASOS DE HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
Roque Ramos L.1, Pinto-Marques P.1, Pires S.2, Barosa R.1, Patita M.1, Freitas J.1

Com o desenvolvimento do ecoendoscópio linear e agulhas finas na década de 90 tornou-se possível abordar estruturas vasculares próximas do tubo digestivo. Contudo, os dados da literatura permanecem escassos sendo necessários estudos prospectivos e aleatorizados que demonstrem a eficácia e segurança destas técnicas.

MIOTOMIA ENDOSCÓPICA PERORAL (POEM) NA TERAPÊUTICA DA ACALÁSIA: EXPERIÊNCIA INICIAL DE UM CENTRO PORTUGUÊS
Carmo J., Pires E., Serra D.

As terapêuticas endoscópicas tradicionalmente usadas na acalásia – dilatação pneumática e toxina botulínica – apresentam eficácia limitada a longo-prazo. Na última década a técnica POEM (Peroral Endoscopic Myotomy) surgiu como uma terapêutica endoscópica alternativa, minimamente invasiva, com resultados promissores em termos de segurança e eficácia nos estudos iniciais. Embora sejam necessários estudos comparativos a longo-prazo entre a miotomia cirúrgica tradicional (de Heller) e a técnica POEM, esta terapêutica endoscópica inovadora encontra-se em clara expansão, com potenciais vantagens relativamente à abordagem laparoscópica e com elevada eficácia aos 10 meses em Centros Europeus e Norte-Americanos de referência.

PRÓTESE ESOFÁGICA METÁLICA AUTO-EXPANSÍVEL TOTALMENTE RECOBERTA NO TRATAMENTO COMBINADO DE UMA FÍSTULA AORTO-ESOFÁGICA
Rodrigues-Pinto E., Pereira P., Macedo G.

As fístulas aorto-esofágicas são uma causa rara de hemorragia digestiva; uma das principais causas é a erosão da parede esofágica por um aneurisma da aorta torácica. A reparação aórtica endovascular permite o controlo rápido da hemorragia proveniente da aorta, contudo, não repara a parede esofágica, mantendo-se o risco de mediastinite e infecção do enxerto aórtico. Relatos prévios consideram a correcção cirúrgica da lesão esofágica após estabilização do doente, contudo, a reconstrução esofágica secundária pode causar trauma cirúrgico significativo. As próteses esofágicas são universalmente utilizadas no tratamento de fístulas esofágicas. Em casos seleccionados, poderão ser uma alternativa menos invasiva e eficaz nas fístulas aorto-esofágicas, excluindo o defeito da parede, permitindo a cicatrização e alimentação oral.

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