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OCLUSÃO INTESTINAL POR PSEUDOPOLIPOSE GIGANTE NA COLITE ULCEROSA
Mocanu I., Pires S., Veloso N., Godinho R., Gonçalves L., Medeiros I.

A pseudopolipose gigante do cólon corresponde a uma colecção exuberante de pseudopólipos (>15mm), cuja patogénese se prende com a regeneração inadequada da mucosa intestinal.  É uma complicação rara da doença inflamatória intestinal, podendo apresentar-se com sintomas de anemia, hipoalbuminémia, perda de peso, dor abdominal, oclusão intestinal ou massa abdominal. Endoscopicamente, pode confundir-se com processo neoplásico. O tratamento é geralmente cirúrgico, já que a exclusão de displasia é difícil e a maioria dos doentes apresenta-se com sintomas oclusivos."

PRÓTESE METÁLICA AUTO-EXPANSÍVEL: NOVA ABORDAGEM TERAPÊUTICA NA LITÍASE DIFÍCIL
Costa Santos V., Nunes N., Ávila F., Massinha P., Liberal R., Rego A.C., Pereira J.R., Paz N., Duarte M.A.

A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é a abordagem de primeira linha na terapêutica da coledocolitíase, na maioria das vezes com recurso à esfincterotomia, seguida da remoção de cálculos com cesto ou balão, com taxas de sucesso de 85 a 95%. Contudo, em casos de litíase difícil - pelo número, tamanho, forma ou localização do cálculo - a eficácia destes métodos é menor, sendo necessária a realização de procedimentos alternativos, nomeadamente litotrícia, dilatação da papila ou colocação de prótese biliar.

POSICIONAMENTO MODIFICADO DE PRÓTESE PARA CIRURGIA BARIÁTRICA NA ABORDAGEM DE DEISCÊNCIA ATÍPICA DE SLEEVE GÁSTRICO
Ponte A.1, Pinho R.1, Proença L.1, Vale S. 2, Ribeiro I.1, Silva J.1, Rodrigues J.1, Maciel J.2, Carvalho J.1

O SG laparoscópico é um procedimento destinado ao tratamento de obesidade mórbida, cuja complicação mais deletéria é a deiscência anastomótica, tipicamente localizada na junção esofagogástrica. As próteses cobertas criam uma barreira física, permitindo a cicatrização da deiscência. Apesar de eficazes em 88% dos doentes, as principais limitações são a migração distal e a hipertrofia da mucosa.

ROTURA DE VARIZ DUODENAL ECTÓPICA – TERAPÊUTICA ENDOSCÓPICA
Túlio M., Chapim I., Marques S., Carmo J., Carvalho L., Santos S., Bispo M., Bana T., Chagas C.

A rotura de variz duodenal é rara, massiva e com mortalidade > 40%. A terapêutica não está bem definida; alguns estudos documentam sucesso da escleroterapia com cianocrilato. É importante saber reconhecer esta entidade e conhecer as opções terapêuticas. Apresentam-se imagens endoscópicas e ecoendoscopicas do caso e ilustra-se a terapêutica com um vídeo da escleroterapia da variz duodenal.

SÍNDROME DA ANSA AFERENTE CONDICIONADA POR ENTEROLITÍASE – RESOLUÇÃO ENDOSCÓPICA
Alves A.R., Almeida N., Gravito-Soares E., Ferreira A.M., Fernandes A., Gravito-Soares M., Tomé L., Portela F., Sofia C.

A síndrome da ansa aferente em doente com BII, trata-se de uma entidade rara mas potencialmente fatal, que pode cursar com pancreatite aguda ou quadro clínico similar e que, ao promover a hiperproliferação bacteriana, leva à desconjugação dos sais biliares e formação de enterólitos. Quando estes bloqueiam a anastomose a resolução é eminentemente cirúrgica mas, uma atitude endoscópica mais agressiva pode obviar a necessidade de intervenção cirúrgica.

ADENOMA DA PAPILA COM HEMORRAGIA ATIVA - UM ACHADO INUSITADO
Costa Santos M., Ferreira R., Palmela C., Barjas E., Santos A.A., Cravo M.

Os adenomas da papila são frequentemente assintomáticos, sendo a icterícia condicionada pela obstrução biliar o sintoma mais comum. A apresentação sob forma de hemorragia digestiva é extremamente rara, de tal forma que a sua incidência ainda não está reportada. Destaca-se a iconografia endoscópica do diagnóstico e terapêutica do adenoma da papila.

COLEDOCOCELO TRATADO POR CPRE
Maia L., Ferreira J.M., Canha A., Pedroto I.

Os coledococelos, ou quistos do colédoco tipo III (Todani), são dilatações da porção intraduodenal do ducto biliar comum. A sua ocorrência é rara e as pancreatites são a sua complicação mais comum. Distinguem-se dos restantes quistos do colédoco pela sua apresentação tardia e baixo risco de malignização. O diagnóstico é geralmente feito por Tomografia Computorizada, Ressonância Magnética Nuclear, ecoendoscopia ou CPRE e o seu tratamento passa por drenagem endoscópica ou resseção cirúrgica.

ÚLCERA DUODENAL – ASPETO ENDOSCÓPICO INVULGAR
Vale Rodrigues R., Saiote J., Costa Simões J., Mendes M., Bilhim T.

A embolização da artéria gastroduodenal é uma técnica segura e eficaz na terapêutica da hemorragia por úlcera duodenal recidivante após terapêutica endoscópica, sendo a terapêutica de eleição em doentes com alto risco cirúrgico. O achado endoscópico de coils de embolização arterial é muito raro. Apresentamos o caso pela crescente aplicabilidade da técnica na prática clínica e raridade dos achados endoscópicos, apresentando iconografia representativa.

SUTURA ASSISTIDA POR ENDOSCOPIA PARA ENCERRAMENTO DE FÍSTULA GASTROCUTÂNEA PERSISTENTE APÓS REMOÇÃO DE SONDA DE GASTROSTOMIA
Rodrigues A , Küttner-Magalhães R, Ferreira D, Maia L, Barrias S, Pedroto I

A realização de PEG profilática está indicada em doentes submetidos a radioterapia da cabeça e pescoço que habitualmente cursa com mucosite e disfagia. A persistência de fístula gastrocutânea após a remoção da sonda é uma complicação relativamente incomum, sendo mais frequente quando esta permanece colocada por períodos prolongados. Para o tratamento estão descritas uma abordagem conservadora com utilização de inibidor da bomba de protões e pro-cinético, endoscópica com a cauterização do trajeto fistuloso, utilização de cola de fibrina e clips (convencionais e o OTSC) e cirúrgica. A sutura assistida por endoscopia constitui uma opção eficaz e pode evitar cirurgia nos casos de difícil resolução.

RESSEÇÃO ENDOSCÓPICA COMO TRATAMENTO DE PARAGANGLIOMA GANGLIOCITICO DUODENAL
Ribeiro I, Fernandes S, Proença L, Fernandes C, Carvalho J

O paraganglioma gangliocitico é um tumor raro duodenal, tipicamente benigno, caracterizado histologicamente pela presença de 3 tipos de células: ganglionares, epitelioides e fusiformes. Raramente se associa a metastização ganglionar. A ecoendoscopia é importante para avaliar as caracteristicas da lesão, a possibilidade de resseção endoscópica e a presença de adenopatias. A cirurgia é o tratamento mais comum. A resseção endoscópica é possível e segura se a lesão apresenta características favoráveis, estando descritos menos de 20 casos na literatura. Os autores apresentam iconografia.