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REMANESCENTE TRAQUEOBRÔNQUICO ESOFÁGICO CONGÉNITO - RELATO DE UM ACHADO RARO
Silva M., Ramalho R., Peixoto A., Macedo G.

Remanescentes traqueobrônquicos esofágicos congênitos são uma condição rara, com poucos casos relatados na literatura. A falência do processo embrionário normal da separação do trato respiratório do esofágico pode resultar em remanescentes traqueobrônquicos como fístulas traqueo-esofágicas, quistos, divertículos ou estenose esofágica.

VOLUMOSO QUISTO PANCREÁTICO E COLESTASE: CAUSA E CONSEQUÊNCIA OU ACHADOS CASUAIS?
Rodrigues J., Carmo J., Silva I., Barreiro P., Bispo M., Pinto-Marques P., Chagas C.

A amiloidose primária é uma discrasia plasmocitária que resulta no depósito extracelular de proteína fibrilhar amiloide. Esta é uma doença multisistémica sendo os rins, coração e fígado os principais órgãos afectados. O papel da ecoendoscopia no diagnóstico de amiloidose está descrito na literatura, maioritariamente referente a casos com depósitos gastro-duodenais.

HIPERPLASIA NODULAR REGENERATIVA APÓS TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICADO COM ESTENOSE DA VEIA CAVA INFERIOR
Coelho R. 1, Silva M. 1, Rodrigues S. 1, Rodrigues-Pinto E. 1, Silva R. 2, Carneiro F. 2, Macedo G. 1

Os autores descrevem um caso de HNR 4 anos após transplante hepático complicado com estenose da VCI. Esta entidade rara, cujo diagnóstico definitivo é realizado por histologia hepática, deve ser considerada no algoritmo diagnóstico de doentes com hipertensão portal após transplante hepático. O caso descrito tem particular interesse dado que a HNR surgiu após a transplantação hepática complicada com estenose da VCI o que poderá ter contribuído de forma determinante na transformação do parênquima hepático.

EXTENSA ULCERAÇÃO ESOFÁGICA NUM DOENTE TRANSPLANTADO RENAL
Silva M., Coelho R., Ramalho R., Maia T., Macedo G.

A infeção por Citomegalovírus associa-se a elevada morbidade e mortalidade em doentes imunodeprimidos, seja por infeção primária ou reativação de uma infeção latente. A esofagite é a segunda manifestação gastrointestinal mais comum, depois da colite. Considera-se pertinente a apresentação e discussão do caso devido à raridade da esofagite por CMV em doentes imunodeprimidos sem síndrome de imunodeficiência adquirida e pela iconografia associada.

NAS TREVAS DO DIAGNÓSTICO
Silva Fernandes J. , Ramos R., Vicente C., Pastor G., Casteleiro Alves C.

Nem sempre o mais óbvio responde a todos os mistérios na busca do diagnóstico.

PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA A NEISSERIA MENINGITIDIS: UMA ENTIDADE RARA
Guerreiro C., Correia T., Margarida F., Freire P., Tomé L., Sofia C.,

A peritonite bacteriana espontânea (PBE) é uma infecção frequente em doentes cirróticos com ascite, na presença de doença hepática em estadio avançado.

SWITCH TERAPÊUTICO ANTI-TNF: UM CASO DE SUCESSO IMPROVÁVEL NA COLITE ULCEROSA EXTENSA DE APRESENTAÇÃO INICIAL GRAVE
Carvalho L., Costa P., Rodrigues J., Carmo J., Santos S., Chagas C.

A Colite Ulcerosa é uma entidade crónica com incidência crescente nos países desenvolvidos e em jovens adultos, com implicações importantes na sua qualidade de vida. A apresentação severa revela-se de difícil manejo e o tratamento um autêntico desafio, muitas vezes além das Guidelines aprovadas. O switch anti-TNF não é frequente na indução e manutenção da remissão por não se conhecer beneficio. No caso de um jovem, com apresentação grave e relutância a cirurgia, esta pareceu-nos a única alternativa, com resultados surpreendentes.

A ÚLTIMA FEBRE - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO
Antunes A.G., Eusébio M., Vaz A. M., Queirós P., Peixe B., Guerreiro H.

As FAEs são comunicações entre o lúmen aórtico e uma víscera oca, dividindo-se em primárias ou secundárias, sendo estas mais frequentes e ocorrendo após cirurgias de reconstrução aórtica em até 2% dos casos. Correspondem a causas raras de hemorragia digestiva, com mortalidade de 100% na ausência de tratamento, manifestando-se habitualmente em duas fases: a primeira, autolimitada, ocorre após erosão da parede endoluminal pela prótese (associando-se infecção) e a segunda, quando se estabelece uma comunicação directa com o lúmen aórtico. O local mais comum para ocorrência de FAE é o duodeno (80%), habitualmente D3 ou D4, em virtude da proximidade anatómica, sendo o jejuno menos frequentemente acometido.

UMA BIÓPSIA SURPREENDENTE
Sousa P., Carvalho J.R., Lopes J., Carrilho Ribeiro, L., Velosa J.

A úlcera gástrica penetrada ao fígado é uma patologia rara estando descritos 15 casos na literatura. O diagnóstico é mais frequentemente efectuado pela presença de tecido hepático nas biópsias, análise de peça operatória ou autópsia, sendo que os exames imagiológicos e endoscópicos raramente permitem o diagnóstico."

CIRROSE HEPÁTICA E INSUFICIÊNCIA RENAL – ALÉM DO SÍNDROME HEPATO-RENAL
Roque Ramos L.1, Barosa R.1, Ferreira J.2, Patita M.1, Figueiredo P.1, Outerelo C.2, Fonseca J.1, Freitas J.1

A insuficiência renal (IR) é frequente nos doentes com cirrose hepática sendo a etiologia variada, incluindo infecção, hipovolémia, síndrome hepato-renal (SHR) e doenças parenquimatosas renais.