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FORMA RARA DE APRESENTAÇÃO DE UM TUMOR NEUROENDÓCRINO PANCREÁTICO
Peixoto A., Vilas-Boas Silva F., Lopes S., Pereira P., Macedo G.

Os tumores neuroendócrinos do pâncreas (NEPTs) são neoplasias raras, e degenerescência cística dos mesmos é um fenómeno ainda menos frequente, com poucos casos descritos na literatura. O diagnóstico pré-operatório é habitualmente difícil, podendo ser impossível de diferenciar de outras neoplasias císticas pela ausência de sinais imagiológicos específicos e por não segregarem marcadores tumorais. Este caso vem reafirmar que apesar de raros os NEPTs devem ser excluídos no diagnóstico diferencial das lesões císticas pancreáticas pelo seu potencial maligno, sendo fundamental a avaliação citológica e bioquímica do seu conteúdo.

CATETERISMO DA VEIA PORTA – UMA COMPLICAÇÃO RARA NA COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA
Barbeiro S. , Atalaia Martins C. , Marcos P. , Gonçalves C. , Cotrim I., Canhoto M., Eliseu L., Silva F. , Vasconcelos H.

A cateterização da veia porta durante a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma complicação muito rara. A esfincterotomia, a formação de um falso trajeto pelo fio guia e a presença de fístulas portobiliares foram implicados como possíveis mecanismos.

NECROSE ESOFÁGICA AGUDA: UM CASO DE "BLACK ESOPHAGUS"
Gravito-Soares M., Gravito-Soares E., Lopes S., Mendes S., Figueiredo P., Sofia C.

A necrose esofágica aguda é uma condição rara, associada a úlceras duodenais em 1/3 dos casos. Esta associação favorece um mecanismo de parésica e refluxo gastro-esofágico, facilitado pela volumosa hérnia, com alteração do fluxo sanguíneo esofágico. Esta condição deve ser interpretada como um fator prognóstico adverso, subjacente à condição clínica de base. Apresentam-se iconografia endoscópica e histológica.

METÁSTASES CÓLICAS DE ADENOCARCINOMA GÁSTRICO
Peixoto A., Vilas-Boas Silva F., Silva M., Ramalho R., Macedo G.

O adenocarcinoma gástrico mantém-se como uma das principais causas de morte relacionadas com cancro em todo o mundo. Uma minoria dos casos apresenta-se na forma de células em anel de sinete, tendo um pior prognóstico. A disseminação é feita na maioria dos casos por via hematogénea e linfática, envolvendo frequentemente o fígado, pulmões, osso e sistema nervoso central. As metástases cólicas de adenocarcinoma gástrico são extremamente raras, com menos de 15 casos descritos na literatura, e habitualmente apresentam-se como "linite plástica" ou estenose anelar, sendo necessário excluir o cancro colo-rectal com células em anel de sinete.

ETILISMO CRÓNICO E ICTERÍCIA – E SE AFINAL FOSSE LEPTOSPIROSE?
Pinho J., Martins D., Cancela E., Araújo R., Castanheira A., Ministro P., Silva A.

A leptospirose é uma zoonose provocada pela bactéria Leptospira spp. que pode estar associada em cerca de 10% dos casos a um quadro de icterícia grave e falência multiorgânica com insuficiência renal, insuficiência hepática e trombocitopenia. Relata-se este caso pelo desafio diagnóstico e forma de apresentação pouco comum, realçando a importância da leptospirose no diagnóstico diferencial das doenças hepáticas.

GIST DO INTESTINO DELGADO: A FACE OCULTA DE UMA HEMORRAGIA DIGESTIVA OBSCURA
Giestas S.1, Almeida N.1, Martins R.2, Santos M.1,Canhoto A.1, Figueiredo P.1, Portela F.1, Sofia C.1

A invaginação do intestino delgado em adultos é rara e geralmente está associada à presença de neoplasias. Os tumores do estroma gastrointestinais (GIST) são pouco comuns, correspondendo a 4-17% dos tumores do intestino delgado. A associação do GIST com invaginação é muito rara.

INTUSSUCEPÇÃO ILEO-ILEAL IDIOPÁTICA COMO CAUSA RARA DE HEMORRAGIA DIGESTIVA MÉDIA
Atalaia Martins C., , Barbeiro S., , Silva F.,, Arroja B.,, Canhoto M., , Eliseu L., , Gonçalves C., , Cotrim I., , Vasconcelos H.,

A intussucepção intestinal é um evento raro na idade adulta. O seu diagnóstico é, frequentemente, intra-operatório. A maioria associa-se a lesão orgânica, frequentemente maligna. Contudo, 8 a 20% das intussucepções são idiopáticas, sendo o seu mecanismo fisiopatológico desconhecido.

DOENÇA DE WILSON NA IDADE ADULTA, A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO
Carvalho J.R., Cortez-Pinto H., Correia Guedes L., Alves A., Velosa J.,

O diagnóstico de DW baseia-se em scores de diagnóstico. No caso do doente não ter um teste genético positivo, não existe nenhum outro teste suficientemente específico. A histologia hepática não é patognomónica, a ausência de cobre hepático e um teste genético negativo não excluem DW. Ilustramos o desafio diagnóstico inerente ao amplo espectro de manifestações da DW. É fundamental um elevado índice de suspeição para um diagnóstico e terapêutica precoces."

POUCHITIS, INFEÇÃO POR CLOSTRIDIUM DIFFICILE E ANEMIA HEMOLITICA: O QUE FAZER?
Martins D., Sousa P., Pinho J., Araújo R., Cancela E., Castanheira A., Ministro P., Silva A.

Em 2015 verificou-se novo aumento do número de dejeções, com presença de sangue. Iniciou metronidazol (3 semanas) com boa resposta. Dois dias após a suspensão do antibiótico retomou os sintomas. Novo agravamento da anemia com Hb 7g/ml e necessidade de aumento da dose de metilprednisolona.

CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS: UMA CAUSA DE COLESTASE A NÃO ESQUECER.
Rodrigues J., Carvalho L., Túlio M., Marques S., Barreiro P., Chagas C.

Apesar da raridade das metástases pancreáticas, em doentes com história de carcinoma de células renais o índice de suspeição deverá ser aumentado, mesmo vários anos após o diagnóstico da lesão primária.