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PRÓTESE METÁLICA AUTOEXPANSÍVEL REMOVÍVEL NO TRATAMENTO DE ESTENOSE PÓS-OPERATÓRIA DE DOENÇA DE CROHN
Magalhães-Costa P., Chagas C.

A ocorrência de estenose no local da anastomose é uma complicação pós-operatória frequente na doença de Crohn. A terapêutica endoscópica através da dilatação com balão é uma alternativa à cirurgia. No entanto, apesar da taxa de sucesso imediato ser elevada com esta técnica, sucessivas dilatações serão necessárias em mais 50% dos casos. Neste contexto (estenoses refractárias), o recurso a próteses metálicas autoexpansíveis totalmente cobertas surgiu como mais uma alternativa endoscópica. Experiências iniciais obtiveram resultados subóptimos pois reportaram uma elevada taxa de migração. Os autores apresentam uma nova prótese, especialmente concebida pelo fabricante e indicada nestas situações. Trata-se de uma prótese metálica autoexpansível, Hanarostent (M.I. Tech, Seoul, Korea), TTS (trough-the-scope) parcialmente coberta com 80mm de comprimento e 20mm de diâmetro, assimétrica, com desenho anti-migratório, que deve ser removida após 7 dias.

COLANGIOSCOPIA DIRECTA PERORAL NUMA DOENTE TRANSPLANTADA COM ESTENOSE DA ANASTOMOSE BILIAR E COLEDOCOLITÍASE
Rodrigues-Pinto E., Pereira P., Lopes S., Macedo G.

As estenoses biliares são uma das complicações mais comuns após transplante hepático, ocorrendo em cerca de 40% dos doentes. A abordagem ideal destas estenoses continua por definir. A colangioscopia directa peroral permite a avaliação e tratamento das patologias biliares, proporcionando uma imagem endoscópica da árvore biliar e das estenoses de alta qualidade. Dado ser usado um endoscópio convencional, o canal de trabalho permite diferentes procedimentos terapêuticos, desde biópsias com pinças maiores, para diferenciação de estenoses malignas, litotrícia intraductal e avaliação de litíase residual após litotrícia mecânica.

HEMORRAGIA DIGESTIVA ATIVA COMPLICADA. DO DESAFIO RARO AO SUCESSO TERAPÊUTICO
Carvalho L., Costa P., Rodrigues J., Túlio M., Santos S., Chagas C.

A hemorragia digestiva ativa no doente idoso associada a comorbilidades e à necessidade de anticoagulação crónica é frequente. A sua abordagem terapêutica apresenta por si só dificuldades acrescidas, mas se aliado a crença religiosa, com recusa de terapêutica hematológica de suporte e a hemorragia ativa não controlável endoscopicamente, estamos perante um caso muito menos frequente e um perigoso desafio clínico e terapêutico.

RESOLUÇÃO ESPONTÂNEA E REAPARECIMENTO DE TROMBOSE DA VEIA PORTA NA CIRROSE HEPÁTICA
Reis D., Noronha Ferreira C., Velosa J.

A trombose da veia porta (TVP) é uma condição comum na cirrose hepática avançada. Existe um crescente interesse na avaliação do seu impacto clínico relativo às complicações e prognóstico na cirrose.  Um estudo recente aponta para uma taxa de aparecimento e desaparecimento espontâneo de TVP em 30% dos doentes durante o seguimento imagiológico.

NECROSE TUBULAR AGUDA COMO COMPLICAÇÃO DE COLITE MICROSCÓPICA
Silva M., Cardoso H., Albuquerque A., Maia T., Macedo G.

A colite microscópica é uma causa subdiagnosticada de diarreia crónica, especialmente na população idosa. Este caso evidencia a potencial gravidade desta patologia, nomeadamente, o desenvolvimento de necrose tubular aguda, que poderia ser evitado por um diagnóstico precoce. De realçar, ainda, a disponibilidade de terapêutica oral eficaz.

PROCTITE INFECCIOSA - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM DII
Guerreiro C., Oliveira A. , Correia T., Sofia C.

A proctite é um problema comum, descrito frequentemente na doença inflamatória intestinal (DII). Pode, no entanto, associar-se a diferentes etiologias, em particular, infecciosas.

ABCESSO HEPÁTICO AMEBIANO: A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO
Santos P., Vitor S., Moura dos Santos P., Serejo F., Velosa J.

A amebíase é uma doença parasitária de distribuição mundial e com zonas endémicas nas regiões tropicais e subtropicais, sendo a terceira causa de morte por doença parasitária a nível global. As principais formas invasivas da doença são a colite amebiana e o abcesso hepático.

CORPOS ESTRANHOS PONTIAGUDOS – A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO.
Costa S., Rolanda C., Costa R., Costa J., Peixoto P., Gonçalves R.

A ingestão de corpos estranhos é particularmente frequente nos adultos com patologia psiquiátrica. No contexto de objectos pontiagudos a indicação para extração endoscópica vai além do esófago, onde a impactação é mais comum.

ENTEROSCOPIA DE PULSÃO DIRECTA E TERAPÊUTICA HEMOSTÁTICA EM HEMORRAGIA DIGESTIVA OBSCURA COMPLICADA DE CHOQUE POR VARIZ ECTÓPICA
Carmo J., Marques S., Barreiro P., Bispo M., Serra D.

A abordagem da hemorragia digestiva obscura complicada de choque constitui um desafio, principalmente quando a hemorragia de alto débito é intermitente, com achados negativos no momento da angiografia/angio-TC.

CARCINOMA DO ESÓFAGO: UMA FORMA DE APRESENTAÇÃO INVULGAR
Costa S., Gonçalves B., Costa R., Cruz M., Bastos P., Rolanda C., Gonçalves R.

O cancro esofágico é o 3º tipo mais comum de cancro digestivo e a sua incidência é superior nos homens com mais de 50 anos. As metástases cerebrais ocorrem em apenas 1.7-3.6% de todos os doentes com cancro esofágico.  Os autores apresentam um caso muito raro em que a metastização cerebral foi a forma de apresentação inicial de cancro esofágico. O caso é complementado com diversa iconografia.