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ESTENOSE ANASTOMÓTICA REFRACTÁRIA: UM DESAFIO TERAPÊUTICO
Leitão C, Castela J,Sousa P,Costa Santos V, Mão de Ferro S, Serrano M, Ferreira S, Rosa I,Lage P,Dias Pereira A.

A abordagem endoscópica das estenoses anastomóticas refratárias tem avançado nos últimos anos, sendo propostas múltiplas terapêuticas, nomeadamente colocação de próteses (metálicas auto-expansíveis, plásticas, biodegradáveis) e terapêutica incisional. As próteses biodegradáveis não necessitam de ser removidas, associando-se a menos procedimentos e complicações, segundo a literatura recente. A colocação de uma única prótese esofágica biodegradável é temporariamente eficaz mas a sua colocação sequencial pode ser uma alternativa às múltiplas dilatações.

TUMOR ADENONEUROENDOCRINO DO CÓLON
Silva J., Pinho R., Ribeiro I., Ponte A., Rodrigues J., Carvalho J.

A aplicação sistemática de técnicas de imuno-histoquímica para o estudo de tumores levou ao reconhecimento de que as células neuroendócrinas ocorrem com frequência nos adenocarcinomas do intestino. Contudo, os MANET (Mixed Adenoneuroendocrine Tumor) em que ambos os componentes são tumores histologicamente benignos, são muito raros, não estando ainda contemplados na Classificação de tumores do sistema digestivo, da Organização Mundial de Saúde.

PRATELEIRA DE BLUMER: ASPETO ENDOSCÓPICO
Rodrigues A, Küttner-Magalhães R, Mesquita I, Brandão P, Peixoto C, Varzim P, Pedroto I,

A prateleira de Blumer consiste numa massa palpável no toque rectal, resultante de metastização peritoneal no fundo de saco de Douglas, mais frequentemente de carcinomas do pulmão, pâncreas e gástrico. O aspeto endoscópico desta entidade não se encontra bem documentado. Apresentamos iconografia endoscópica e imagiológica pela particularidade e raridade deste caso.

LINFOMA DE MALT E TUBERCULOSE JEJUNAIS – CAUSA OU CONSEQUÊNCIA?
Costa Santos M., Ferreira R., Soares A., Palmela C., Barjas E., Pereira L., Lomelino Araújo J., Cravo M.

O linfoma de MALT primário do tudo digestivo atinge maioritariamente o estômago e raramente o jejuno.

BANDAS GÁSTRICAS MIGRADAS: REMOÇÃO ENDOSCÓPICA UTILIZANDO FIO-GUIA E LITOTRIPTOR DE EMERGÊNCIA
Costa S., Machado A.S., Gonçalves B., Fernandes D., Dias N., Veiga C., Maia da Costa J.M., Gonçalves R,

A colocação de banda gástrica por via laparoscópica foi um procedimento bariátrico comum, principalmente pela sua simplicidade e reversibilidade. Uma das complicações tardias é a migração da banda, que ocorre em 0.6-11% dos doentes nos primeiros 2 anos de pós-operatório.

TUMOR MIOFIBROBLÁSTICO INFLAMATÓRIO DO CÓLON: UM DIAGNÓSTICO RARO
Araújo T. (1), Castro-Poças F. (1,2), Martins V. (3), Pedroto I. (1,2)

O tumor miofibroblástico inflamatório é constituído por células fusiformes de tipo fibroblasto e miofibroblasto, com infiltrado inflamatório. Apresenta um curso geralmente benigno, com baixo risco de metastatização ou recorrência. Salienta-se a raridade do tipo de tumor e da localização no cólon. Na literatura estão apenas descritos cerca de 30 casos.

HETEROTOPIA GÁSTRICA
Antunes H.*, Pinho R.**, Peixoto P., Mascarenhas M.**

A presença de heterotopia gástrica (HG) no intestino distal ao ligamento de Treitz é muito rara, exceto no Divertículo de Meckel e em duplicações intestinais. O diagnóstico sem complicações é quase impossível.

DIVERTÍCULO DE MECKEL, UM DIAGNÓSTICO DIFÍCIL NO ADULTO
Perdigoto D., Campos S., Branquinho D., Guerreiro C., Lopes S., Agostinho C., Souto P., Camacho E., Figueiredo P., Portela F., Sofia C.

Pretende-se demonstrar que o diagnóstico de divertículo de Meckel, apesar de difícil de confirmar, deve ser sempre equacionado na hemorragia digestiva obscura mesmo em adultos com outro diagnóstico possível.

ESTENOSE ESOFÁGICA DE ETIOLOGIA INVULGAR
Moleiro J.*, Faias S., Sachse F., Afonso A., Chaves P., Dias Pereira A.

O penfigóide bolhoso é uma doença auto-imune com manifestações maioritariamente cutâneas. O envolvimento das mucosas não é frequente e o envolvimento esofágico é considerado excepcional.

INJECÇÃO ENDOSCÓPICA DE N-BUTIL-2-CIANOACRILATO EM VARIZ DUODENAL
Araújo T., Salgueiro P., Moreira T., Lago P., Pedroto I.

A hemorragia gastrointestinal com origem em varizes ectópicas ocorre em 1-5% de todas as hemorragias digestivas hipertensivas, no contexto de cirrose hepática.