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A rastreabilidade em endoscopia é fundamental para assegurar a qualidade do reprocessamento, sendo uma componente essencial nos Programas de Segurança do Doente e Qualidade das Instituições de Saúde. Segundo a Direção-Geral da Saúde, cada unidade de endoscopia deve ter um sistema de rastreabilidade, manual ou eletrónico, que identifique o tipo, as fases, o profissional e o utente, possibilitando a monitorização e auditoria. Este deve ser avaliado frequentemente de forma a verificar a sua efetividade.

Publicado em 2022

A Direção-Geral da Saúde (DGS) vincula a promoção da segurança efetiva na prestação de cuidados de saúde e a implementação continuada de práticas seguras em ambientes cada vez mais complexos (DGS, 2021). Realizando-se nas Unidades de Endoscopia Digestiva (UED) procedimentos endoscópicos progressivamente mais complexos e invasivos, a descontaminação dos endoscópios flexíveis e o cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção, são premissas fundamentais para garantir a segurança e a qualidade dos cuidados prestados. Com este trabalho, pretende-se descrever o percurso realizado no desenvolvimento de um projeto de melhoria contínua dos cuidados de saúde, focado na prevenção e controlo de infeção numa UED.

Publicado em 2022

As metodologias de avaliação da satisfação dos utentes, são amplamente reconhecidas como instrumentos que contribuem para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Diversas Sociedades de Endoscopia Digestiva recomendam a avaliação periódica e sistemática de indicadores de qualidade, incluindo a satisfação dos utentes através de questionários. Neste contexto, é efetuada uma avaliação anual da satisfação dos utentes submetidos a colonoscopias sob sedação anestésica, em trabalho adicional, utilizando um questionário adaptado do “Patient Satisfaction Survey: Endoscopy. American Gastroenterological Association, 2007”. Estes devem abranger todos os aspetos da experiência do utente, incluindo: tempo de espera, admissão, conforto, privacidade, dignidade e a globalidade dos processos de cuidados.

Publicado em 2022

Em doentes com tumores da cabeça e pescoço (TPC), parte significativa das gastrostomias endoscópicas percutâneas (PEG) são profiláticas (doente ainda sem disfagia significativa, antes do inicio do tratamento de quimioradioterapia). Permite assegurar suporte nutricional entérico exclusivo ou complementar ao aporte oral durante o tratamento de quimioradioterapia. Após o tratamento, nos doentes que retomam nutrição por via oral e têm resposta oncológica completa, programa-se a remoção da PEG.

Publicado em 2022

A descontaminação adequada de endoscópios tem sido objeto de várias recomendações, sendo evidente a importância de um reprocessamento eficaz na problemática da prevenção de infeções. O reprocessamento adequado é parte essencial do Programa de Segurança do Doente e da Qualidade nas Instituições de Saúde. Independentemente do contexto onde sejam realizados os procedimentos endoscópicos, torna-se necessário que as unidades de endoscopia desenvolvam protocolos que se adequem às suas realidades, tendo por base as recomendações nacionais e internacionais, de forma a cumprir todo o processo de reprocessamento e a garantir a segurança dos utentes e profissionais. A implementação de um BackOffice, nesta área, consistiu na criação de um departamento que trabalha na retaguarda, com o objetivo de proporcionar o suporte teórico e documental necessários aos profissionais que trabalham nesta área, otimizando todo o processo de reprocessamento. É, também, da sua responsabilidade a formação de toda a equipa, assim como a atualização constante dos protocolos do serviço, tendo por base as recomendações que vão surgindo nesta área, de forma a nossa prática ser baseada na mais recente evidência.

Publicado em 2022

O sucesso da colonoscopia está limitado pela formação de loop. Este pode trazer desconforto à pessoa, prologar do procedimento e até mesmo aumentar a necessidade de sedação. As tradicionais manobras de compressão abdominal e mudanças de posição abdominal muitas vezes são imprecisas, manualmente muito intensivas e predispõe a lesões musculoesqueléticas do pescoço, costas e extremidades superiores e implicam não só um enfermeiro se o doente estiver sedado. A investigação tem vindo a procurar alternativas a estas técnicas.

Publicado em 2022
terça-feira, 06 setembro 2022 15:06

PREPARAÇÕES A UM CLICK

Segundo a ASGE (2015) “A precisão diagnóstica e segurança terapêutica da colonoscopia depende, em parte, da qualidade da preparação do cólon. A preparação inadequada pode resultar em falha na deteção de lesões.” Numa unidade de técnicas de gastrenterologia, constatou-se que existiam exames que não eram realizados ou eram inconclusivos por má preparação. Assim adotaram-se medidas por forma a responder eficazmente às necessidades do utente e do serviço. Deste modo, no sentido de capacitar o utente procedeu-se à criação de um site, onde se apresenta o serviço de uma forma geral e mais especificamente os protocolos das preparações intestinais, possibilitando a sua adaptação às necessidades do utente.

Publicado em 2022

CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica) apresenta elevada taxa de sucesso no tratamento da obstrução biliar, contudo em alguns casos há falha no acesso à via biliar. Nesses casos existem formas alternativas de abordagem à via biliar, aquando igual insucesso na drenagem e Rendez-vous ecoguiados, como é o caso da Hepatogastrostomia. Esta é uma técnica que associa a Ecoendoscopia à CPRE com vista a abordar a via biliar. Cria uma fístula entre a via biliar e o estômago ou duodeno.As indicações são: Carcinoma da cabeça do pâncreas, compressão extrínseca por lesões metásticas, tumores da papila duodenal, colangiocarcinoma distal, necessidade de paliação, controlo da dor, insucesso na CPRE. Possíveis complicações: dor abdominal, hemorragia, perfuração gastrointestinal, abcesso abdominal, pancreatite aguda, fistula biliar, migração prótese.

Publicado em 2022

A hemorragia digestiva é a causa mais frequente de urgências no serviço de endoscopia digestiva, que se pode manifestar por hematémeses, melenas, rectorragias ou anemia aguda. O objetivo primordial do enfermeiro na abordagem do doente com hemorragia digestiva é a sua estabilização hemodinâmica, através de meios avançados de vigilância, monitorização e terapêutica.O enfermeiro especialista em enfermagem médico-cirúrgica tem um papel crucial na prestação de cuidados altamente qualificados, de forma contínua à pessoa com hemorragia digestiva, assegurando as funções básicas de vida, prevenindo complicações e eventos adversos, tendo em vista a sua recuperação total. Considerando a complexidade das situações de hemorragia digestiva, o enfermeiro especialista responde eficazmente ao mobilizar conhecimentos e habilidades múltiplas para o cuidado holístico à pessoa e família que estão a vivenciar processos complexos de doença.  As suas competências específicas têm como finalidade a melhoria da qualidade de vida do doente através de cuidados especializados que exigem a conceção, implementação e avaliação de planos de intervenção.

Publicado em 2022

A esperança de vida dos pacientes alimentados por sonda de gastrostomia (PEG) tem vindo a aumentar o que motiva necessidade de vigilância e substituições regulares da mesma. As complicações da PEG ocorrem geralmente após alta hospitalar e, por vezes, resultam em readmissões hospitalares. Em 2017 a Unidade de endoscopia digestiva do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga implementou uma consulta de enfermagem de seguimento dos pacientes com PEG.  O objetivo deste estudo foi determinar a durabilidade, taxa de complicações e readmissões hospitalares dos doentes com PEG.

Publicado em 2022

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