A Semana Digestiva 2022 recebeu o Prof. Doutor Jonathan Leighton, da Mayo Clinic, em Arizona, Estados Unidos da América. O especialista atravessou o oceano para partilhar a sua experiência na utilização de inteligência artificial na área da Gastrenterologia e da sua visão de futuro para esta tecnologia.
Foram numerosos os eventos nacionais a decorrer em simultâneo, mas a participação massiva dos congressistas na Semana Digestiva 2022 mereceu um destaque do presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF), Dr. José Presa, que, em entrevista, elaborou um balanço do encontro com os especialistas nas áreas da Gastrenterologia e Hepatologia, decorrido na cidade do Porto, no espaço do Super Bock Arena, entre os dias 22 e 25 de junho.
Chegou ao fim a Semana Digestiva 2022, evento que marcou a cidade do Porto, de 22 a 25 de junho. O Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota foi o palco pisado pelos mais conceituados especialistas em Gastrenterologia do país, e variados convidados internacionais de várias partes do mundo. Veja o vídeo e a fotogaleria e sinta o ambiente vivido no decorrer do congresso.
O Prof. Doutor Jorge Canena considerou a Semana Digestiva 2022 como “um evento excelente” e como “um dos melhores” a que já assistiu. Em entrevista dada à News Farma, o presidente da Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) elaborou um balanço sobre o encontro de especialistas ligados às especialidades da Gastrenterologia e Hepatologia onde se debateram os tópicos mais impactantes. Assista ao seu testemunho.
No âmbito da Semana Digestiva 2022, a sessão “Pancreatite – Dilemas Diagnósticos e Terapêuticos” contou, entre outras, com a intervenção do Prof. Doutor Enrique Dominguez-Munoz, diretor do Departamento de Gastrenterologia e Hepatologia do Hospital Universitário de Santiago de Compostela, Espanha. A intervenção do Prof. Doutor Enrique Dominguez-Munoz dividiu-se em quatro tópicos relacionados com a gestão da pancreatite crónica: o diagnóstico precoce, diagnóstico etiológico, terapêutica para a dor e complicações associadas.
A pré limpeza é a mais relevante etapa do reprocessamento de endoscópios permitindo a remoção de detritos, sangue e fluídos. A adesão às diretrizes da sua execução é essencial. A falha nesta etapa compromete a
segurança do utente e a qualidade da endoscopia. De acordo com European Society of Gastroenterology Nurses and Associates é necessário a formação regular dos enfermeiros e implementação de auditorias da pré-limpeza, de forma, a garantir o cumprimento das recomendações do reprocessamento.
Os endoscópios flexíveis são dispositivos médicos complexos e desafiantes no que se refere ao seu reprocessamento, sendo que qualquer desvio ao procedimento de reprocessamento pode constituir um risco de transmissão de infeção para o utente que vai realizar um procedimento endoscópico. A monitorização do procedimento de reprocessamento é essencial na garantia da qualidade e segurança dos procedimentos endoscópicos. A vigilância microbiológica permite-nos avaliar a qualidade do reprocessamento endoscópico, sendo um instrumento de controlo regular que se pode utilizar no sentido de identificar falhas no reprocessamento, visando a melhoria dos cuidados, e prevenindo a transmissão de infeções cruzadas.
A Gastrostomia Endoscópica Percutânea (PEG) consiste na colocação de uma sonda na cavidade gástrica, através da parede abdominal, recorrendo a técnica endoscópica, em pessoas com problemas de deglutição por doença neurológica, oncológica, entre outras.
Os registos de enfermagem documentam e sistematizam os cuidados prestados, produzindo indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem (Pereira, 2009). Quando realizados nos sistemas de informação têm o potencial de melhorar o fluxo de informação, produzir dados objetivos para a investigação e contribuir para a qualidade dos cuidados e segurança do doente.
Os cuidados assistenciais nos procedimentos não endoscópicos de hepatologia requerem um alto nível de conhecimentos e habilidades técnicas, imprimindo uma emergente área formativa face ao crescente aparecimento de novas abordagens terapêuticas e disponibilidade de equipamentos e dispositivos inovadores. Surge a necessidade de existirem programas formativos para capacitar equipas para o seu desempenho eficiente, sustentado em evidências científicas, mas também baseado na experiência.