DOENTES E MÉTODOS: Estudo observacional unicêntrico retrospetivo durante 4 anos (janeiro de 2018 a dezembro 2021). Durante o período de estudo foram observados 112 utentes (32.1 % mulheres) sendo que a colocação da PEG foi motivada pelas seguintes etiologias: 63.4% neurológicas, 28.6% oncológicas e 8% outras. Determinação de: 1) Taxa de substituição precoce (<5 meses) e não programada; 2) Taxa de complicações; 3) Complicações: minor (necessidade de intervenção técnica não invasiva ou farmacológica de aplicação tópica, sem internamento hospitalar); major (necessidade de intervenção técnica invasiva ou farmacológica de aplicação oral ou endovenosa com possibilidade de internamento hospitalar);4) Natureza das complicações - estoma e/ou sonda.
RESULTADOS: 112 doentes geraram 968 consultas. Foram substituídas 226 sondas: 18,1% substituições não programadas, 35.8% substituições precoces. Foram detetadas 167 complicações: 75 referentes ao estoma e 92 referentes à sonda/tubuladura. Das complicações do estoma, 7 foram major e 68 minor. Das complicações da sonda, 36 foram major e 56 minor. As complicações major da sonda, e algumas complicações major do estoma foram resolvidas com intervenção única. Não houve readmissões hospitalares.
CONCLUSÃO: Este estudo observacional mostra que uma consulta dedicada de enfermagem de apoio aos doentes com PEG pode evitar e resolver várias complicações, obviando dessa forma a necessidade de reinternamentos hospitalares.><5 meses) e não programada; 2) Taxa de complicações; 3) Complicações: minor (necessidade de intervenção técnica não invasiva ou farmacológica de aplicação tópica, sem internamento hospitalar); major (necessidade de intervenção técnica invasiva ou farmacológica de aplicação oral ou endovenosa com possibilidade de internamento hospitalar);4) Natureza das complicações - estoma e/ou sonda.