Apresentamos dois casos de diverticulotomia com utilização destes dois métodos. Ambos os procedimentos foram realizados sob sedação profunda, com recurso a endoscópio alto Olympus ®GIF-H185.
Nesta imagem em Gastrenterologia apresentamos dois casos de obstrução biliar e duodenal, tratados de forma paliativa através da colocação de 2 próteses metálicas auto-expansíveis (PMAE), uma duodenal e outra biliar.
A migração de PEG é uma complicação grave, podendo ocorrer dentro de dias a meses após a sua colocação. A migração da sonda para o cólon por desenvolvimento de fístula gastro-cólica, constitui uma complicação rara mas descrita. Pode ocorrer por interposição de cólon no momento da realização da PEG, ou por migração posterior, como resultado da tração exercida na sonda. A clínica de diarreia refratária, coincidindo temporalmente com a administração de líquidos pela sonda, a semelhança das fezes com a alimentação administrada e o aparecimento de conteúdo fecal na sonda deverão levantar a suspeita desta complicação.
A defecografia é um estudo fluoroscópico dimâmico que estuda o processo defactório em posição fisiológica, após administração de contraste baritado espessado por via retal. Consiste na avaliação dinâmica através da videodefecografia e estática, avaliando-se classicamente 4 fases; em repouso, contração voluntária, esforço defecatório e defecação simulada. Descrevemos a técnica e protocolo utilizado incluindo medições, ângulos e tempos que permitem a identificação e caracterização de alterações estruturais e funcionais do pavimento pélvico e da defecação.
A ressecção endoscópica é considerada uma opção de 1ª linha no tratamento das neoplasias superficiais do cólon e recto, sendo a mucosectomia ou eventualmente a dissecção submucosa usadas preferencialmente em lesões extensas planas ou sésseis. Contudo, determinadas localizações, por exemplo quando o orifício apendicular se encontra atingido, levantam dificuldades especiais que podem justificar o recurso a cirurgia. O envolvimento extenso da válvula ileocecal (VIC) constitui uma dessas circunstâncias, em que o tratamento endoscópico tem sido pouco avaliado e não se encontra estandardizado. Os autores apresentam dois casos de lesões adenomatosas de grandes dimensões mas endoscopicamente não suspeitas de comportamento invasivo em que foi possível a excisão endoscópica por mucosectomia fragmentada.
A ampulectomia endoscópica foi primeiramente descrita em 1983 e está indicada em lesões<20-30mm e <1cm de invasão do ducto biliar e pancreático. Está recomendado a exérese da lesão ampular em bloco, embora a injeção da submucosa seja controversa, visto poder estar associada a risco de pancreatite pós-CPRE. Adicionalmente, a colocação de prótese pancreática diminuiu esse risco. Este procedimento deve ser realizado por gastrenterologistas com experiência em endoscopia terapêutica, verificando-se neste caso sucesso técnico, sem complicações, embora sem critérios de cura.
Os TFC são neoplasias mesenquimatosas benignas raras, com predileção pelos tecidos moles e cavidade abdominal subserosa, que ocorrem predominantemente em crianças e jovens adultos. TFC do trato gastrointestinal são mais raros, sendo esporádicos os casos reportados na parede gástrica. Sem sintomas, achados endoscópicos ou ultrassonográficos específicos, o diagnóstico de TFC depende amplamente de análise anátomo-patológica. O prognóstico é excelente, nunca foi relatada transformação maligna, e as raras recidivas ocorrem quando a exérese é incompleta. Desde que possa ser assegurada uma ressecção completa, a endoscopia permite uma abordagem viável e segura, não apenas para o diagnóstico, mas também para a terapêutica desta entidade. Apresenta-se o caso pela sua raridade, com iconografia ilustrativa.
With this case we emphasize the importance of being prepared for complications of endoscopic pancreatic pseudocyst drainage and propose an alternative endoscopic method to solve inadvertent intracystic stent migration, avoiding the surgical intervention traditionally used to treat this complication.
Destacamos o caso pelo inusitado quadro clínico e pela resolução desta patologia sem necessidade de recorrer a cirurgia.
A disseção da submucosa permite a resseção eficaz de lesões neoplásicas de grandes dimensões. Neste caso, evidenciou-se o sucesso técnico na abordagem diagnóstica e terapêutica da lesão descrita, com excisão completa da mesma, evitando assim a cirurgia. O encerramento completo da escara parece diminuir o aparecimento do síndrome da coagulação após disseção da submucosa.