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QUANDO A CIRURGIA É A ÚNICA OPÇÃO TERAPÊUTICA NUM EPISÓDIO AGUDO DE HEMORRAGIA DIGESTIVA
Carolina Simões; Mariana Machado; Luís Carrilho-Ribeiro

Os tumores do estroma gastrointestinal (GIST) com origem no duodeno são raros e constituem 3 a 5% de todos os GIST. A segunda porção duodenal é a localização mais comum, seguindo-se da terceira, quarta e primeira (5-25%) porções duodenais. Os autores apresentam um caso de hemorragia digestiva com origem num GIST localizado no bulbo duodenal.

ISQUEMIA GÁSTRICA DE ETIOLOGIA INDETERMINADA - PROGNÓSTICO NEGRO?
Jc Silva; A Rodrigues; Ap Silva; J Rodrigues; M Sousa; C Gomes; J Carvalho

A isquemia gástrica pode ter diferentes etiologias, nomeadamente hipotensão sistémica, vasculite, doença tromboembólica e estenose celíaca/mesentérica. No caso descrito foi possível documentar endoscopicamente a ocorrência de necrose da parede gástrica a envolver quase toda a cavidade gástrica, numa doente sem antecedentes ou evidência de doença vascular. Mesmo na ausência de tratamento cirúrgico, por más condições pré-operatórias, a doente respondeu a tratamento de suporte, mantendo estado geral razoável 6 meses após o evento descrito.

UMA ENDOSCOPIA ABENÇOADA
Tiago Leal; Bruno Arroja; Raquel Gonçalves

A ingestão de corpos estranhos não alimentares, nos adultos, é mais frequente em idosos e doentes com patologia psiquiátrica. Salienta-se a importância deste caso pela peculiaridade do objeto ingerido e respetiva iconografia.

ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA DIAGNOSTICADA ATRAVÉS DE ENTEROSCOPIA MONO-BALÃO
Catarina Gomes; Rolando Pinho; Jaime Rodrigues; Mafalda Sousa; João Carlos Silva; João Carvalho

A IMA é classificada em quatro grupos de acordo com a etiologia: embolia arterial da artéria mesentérica superior (AMS), trombose arterial da AMS e em lesão aterosclerótica preexistente, trombose venosa mesentérica (TVM) e isquemia mesentérica não oclusiva (NOMI). Este caso representa uma trombose aguda da VMS com extensão do trombo para a veia porta. A TVM é responsável por 5 a 15% dos casos de IMA. Embora a enteroscopia assistida por dispositivo emergente (nas primeiras 24 horas), não esteja amplamente implementada, há relatos que o seu uso precoce resulta num aumento da rentabilidade diagnóstica e terapêutica.

“BURIED BUMPER SYNDROME” COMPLICADO COM ABCESSO DA PAREDE ABDOMINAL – UMA ABORDAGEM TERAPÊUTICA MENOS INVASIVA, MAS EFICAZ...
Cunha I1; Almeida N1,2; Macedo C1; Agostinho C1; Tomé L1

O BBS é uma complicação rara, mas potencialmente fatal. Têm sido descritas várias técnicas endoscópicas e/ou cirúrgicas para resolver esta intercorrência, mas o desbridamento cirúrgico está formalmente indicado quando está presente um abcesso da parede abdominal. Este caso, documentado iconograficamente, demonstra que, na ausência de sinais de peritonite, uma abordagem endoscópica mais agressiva é passível de resolver estas situações, evitando assim uma terapêutica mais invasiva e potencialmente deletéria para o doente.

LESÃO SUBEPITELIAL DO RECTO - QUANDO O QUE PARECE É!
Carolina Simões; Sofia Carvalhana; Leonor Xavier-Brito; Luís Carrilho Ribeiro; José Velosa

A Organização Mundial de Saúde (OMS) categoriza os tumores neuroendócrinos (TNE) de acordo com o prognóstico com base no índice mitótico e índice proliferativo ki67. Os TNE do recto constituem 29% de todos os TNE do trato gastrointestinal. São geralmente pequenos e bem diferenciados apresentando um bom prognóstico. A ecoendoscopia é um método de diagnóstico fundamental, pois permite avaliar o tamanho do tumor, profundidade de invasão e presença de metastização linfática para-rectal, aspectos indispensáveis na decisão terapêutica.

REMOÇÃO ENDOSCÓPICA DE CORPO ESTRANHO A PERFURAR O ESTOMAGO E O PÂNCREAS
João Correia-Sousa1; Fernando Castro-Poças1,2

A ingestão de corpos estranhos e complicações associadas são um desafio diagnóstico e terapêutico. A perfuração gástrica e pancreática por ingestão de corpos estranhos é uma complicação rara e potencialmente grave. Em casos selecionados a abordagem endoscópica, poderá apresentar-se como uma opção menos invasiva e com menor morbilidade associada. Descrevemos um caso de remoção endoscópica de sucesso sem qualquer complicação associada.

INSERÇÃO CEGA DE SONDA NASOGÁSTRICA COMPLICADA
Flávio Pereira; Richard Azevedo; Marisa Linhares; João Pinto; Helena Ribeiro; Cátia Leitão; Ana Caldeira; José Tristan; Eduardo Pereira; Rui Sousa; António Banhudo

A entubação nasogástrica é considerada um procedimento fácil e geralmente seguro. Contudo, cerca de 2% das entubações resultam em complicações traqueo-pulmonares. Indicadores clínicos da posição da sonda, como insuflação de ar e auscultação epigástrica, têm uma alta taxa de erro. A correta posição da sonda pode ser confirmada através da aspiração de um conteúdo ácido (pH<5) ou de uma radiografia de tórax. Em casos difíceis, o procedimento pode ser realizado com apoio endoscópico ou fluoroscópico.

EXTRACÇÃO DE CORPO ESTRANHO COM COLECTOR URINÁRIO ACOPLADO A ENDOSCÓPIO ALTO – ESTRATÉGIA POUCO CONVENCIONAL MAS SEGURA
Jc Silva; A Rodrigues; Ap Silva; J Rodrigues; M Sousa; C Gomes; J Carvalho

A extracção de corpos estranhos é um dos grandes desafios da Urgência de Gastrenterologia. A ocorrência de laceração e perfuração esofágica na extracção são as complicações mais temidas. No presente caso pela idade precoce do doente e morfologia contundente do corpo estranho decidiu-se acoplar um colector urinário adaptado (cortado nas extremidades) ao endoscópio alto. Na introdução do aparelho o colector estava com a face interna dobrada para fora, permitindo que na retirada ao passar a JEG este se desdobrasse e recobrisse o corpo estranho protegendo a mucosa esofágica.

ESOFAGITE AGUDA INDUZIDA POR SULFATO FERROSO COMPLICADA POR ESTENOSE ESOFÁGICA
Jc Silva; A Ponte; Ap Silva; J Rodrigues; M Sousa; C Gomes; J Carvalho

A esofagite aguda induzida por fármacos tem uma incidência de 3,9/100000. Inicia-se algumas horas a um mês após a instituição do fármaco e os sintomas mais comuns são dor retrosternal/pirose (60%), odinofagia (50%) e disfagia (40%). No presente caso os achados de ulceração e posterior estenose esofágica associados à documentação histológica de depósitos de cristais de ferro permitiu a confirmação do diagnóstico, verificando-se resolução do quadro após suspensão do fármaco.

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