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LITOTRÍCIA AVANÇADA GUIADA POR COLANGIOSCOPIA EM 2 DOENTES COM CÁLCULO BILIARES COMPLEXOS
J. Fernandes1,2; S. Giestas1; T. Araújo1; J. Ramada1; M. Certo5; J. Canena6; L. Lopes1,3,4

Neste vídeo pretendemos demonstrar a utilidade da litotrícia EH e por LH, assistidas por Spyglass DS, em 2 cenários clínicos distintos, realçando pormenores da execução técnica que aumentam a probabilidade de sucesso e segurança do procedimento.

ESTENOSES BILIARES INDETERMINADAS: DIAGNÓSTICO POR COLANGIOSCOPIA COM SISTEMA SPYGLASS DS®
Rui Gaspar1; Marta Patita2; Filipe Vilas Boas1; Pedro Pereira1; Guilherme Macedo1

Apresentamos estes 2 casos em que a colangioscopia com sistema SpyGlass DS®, não só pelo aspeto endoscópico claramente diferente, mas também pela acuidade das biópsias realizadas, permitiu o diagnóstico diferencial e consequente orientação terapêutica diferente em 2 doentes com estenoses biliares indeterminadas.

DRENAGEM BILIAR GUIADA POR ECOENDOSCOPIA NA PALIAÇÃO DE ICTERÍCIA: COLECISTOGASTROSTOMIA
Margarida Flor De Lima; Nuno Nunes; Vera Santos; Ana Catarina Rego; José Renato Pereira; Nuno Paz; Maria Antónia Duarte

A drenagem biliar guiada por ecoendoscopia é uma alternativa à cirurgia e à drenagem percutânea, quando a CPRE falha. Em procedimentos paliativos, a drenagem biliar interna apresenta vantagens face à percutânea. A colecistogastrostomia foi a opção possível por ser impraticável a realização de colecoduodenostomia ou hepatogastrostomia. Para a realização desta técnica é mandatória a patência do canal cístico, de forma a assegurar uma drenagem biliar adequada.

RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE VOLUMOSO ADENOMA SERREADO TRADICIONAL DO RETO MANIFESTADO POR PROLAPSO ANAL
Iala Pereira Costa; Catarina Felix; Joyce Chivia; Pedro Barreiro; Cristina Chagas

Neoplasias superficiais do reto com atingimento da linha pectínea tipicamente associam-se a maior dificuldade técnica quando abordadas por técnica de excisão endoscópica com ansa, associando-se a maiores taxas de recidiva por esta técnica. Em centros com experiência, a técnica de dissecção endoscópica da submucosa neste tipo de lesões tem-se revelado muito eficaz, segura e com baixas taxas de recidiva. Acrescida à abordagem terapêutica realizada, este caso ganha particular interesse pelas dimensões da lesão, a sua forma de manifestação (prolapso anal), assim como pela dificuldade da recuperação da peça.

MIOTOMIA GÁSTRICA ENDOSCÓPICA PERORAL (G-POEM) NO TRATAMENTO DE GASTROPARÉSIA REFRATÁRIA EM DOENTE COM POLINEUROPATIA AMILOIDÓTICA FAMILIAR (PAF)
Tiago Pereira Guedes; Ricardo Küttner-Magalhães; João Correia De Sousa; Mónica Garrido; Luís Maia; Isabel Pedroto

A refratariedade do tratamento médico da gastroparésia constitui um desafio clínico pelo impacto negativo no estado nutricional e qualidade de vida imposto aos doentes. A PAF está associada a envolvimento gastrointestinal manifestado, nomeadamente, por gastroparésia. A utilização do G-POEM tem sido descrita como uma técnica segura e eficaz no tratamento da gastroparésia grave refratária pós-cirúrgica, diabética e idiopática.

RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA TRANSMURAL DE TUMOR NEUROENDÓCRINO DO APÊNDICE
J. Castela; S. Mão De Ferro; M. Serrano; I. Claro; D. Pereira; R. Fonseca; A. Dias Pereira

Os TNE do apêndice constituem uma entidade pouco comum, com diagnóstico frequentemente acidental. O FTRD é uma técnica inovadora, que permite a excisão transmural de lesões, com aplicação prévia de OTSC, de forma a garantir a integridade da parede digestiva (técnica clip-and-cut), sendo particularmente útil no tratamento de lesões em locais anatómicos difíceis ou com elevado risco de complicações (ex: apêndice/divertículos), bem como um método de diagnóstico e tratamento de lesões subepiteliais. Em doentes selecionados pode constituir uma alternativa à cirurgia, com excelentes resultados técnicos e de segurança.

DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA NO RETO EM DOENTE COM COLITE ULCEROSA: UMA DIFICULDADE ADICIONAL?
Catarina Félix; Iala Pereira; Pedro Barreiro; Joyce Chivia; Cristina Chagas

A presença de lesões planas em doentes com doença inflamatória intestinal pode associar-se a dificuldades acrescidas na abordagem endoscópica. Este facto deve-se à maior dificuldade na definição dos limites das lesões, assim como à presença de inflamação da mucosa e fibrose na submucosa. Este caso foi exemplificativo disso mesmo: limites mal definidos; mucosa/submucosa anormalmente espessada, raramente observado nas dissecções colo-retais, associando-se fibrose e tecido adiposo na submucosa. Estes aspectos reforçaram a indicação da técnica de dissecção endoscópica da submucosa nestas lesões, dificilmente abordáveis por mucosectomia com ansa.

CPRE POR VIA TRANSGÁSTRICA ASSISTIDA POR LAPAROSCOPIA
M M Carvalho; A Laranjo; A Rei; C Velez; L Gonçalves; M Simão; L Espírito Santo; M Amaro; M Carvalho; I Medeiros; R Godinho

A realização de CPRE nestes doentes é um desafio, sendo a dimensão da ansa jejunal superior ao alcance dos duodenoscópios standard. A CPRE com utilização de enteroscopia de duplo balão é uma possibilidade mas com baixas taxas de sucesso em papilas nativas, devido à dimensão longa da ansa jejunal, pequeno calibre do canal de trabalho e ausência de elevador do aparelho. A abordagem conjunta de CPRE por via transgástrica apresentada é uma alternativa com melhores resultados comprovados. A não disponibilidade de enteroscopia no nosso Hospital, a experiência e coordenação dos intervenientes foram decisivos na escolha da opção terapêutica.

RESSEÇÃO ENDOSCÓPICA DA MUCOSA POR TÉCNICA UNDERWATER DE LATERAL SPREADING TUMOR SOBRE TATUAGEM ENDOSCÓPICA
Rodrigues Jp; Pinho R; Sousa M; Silva Jc; Gomes C; Carvalho Jp

A tatuagem endoscópica é uma técnica amplamente utilizada para facilitar a identificação de lesões colorretais em procedimentos endoscópicos ou cirúrgicos subsequentes. No entanto, tem sido associada a complicações significativas, incluindo peritonite. Adicionalmente, a realização de tatuagem muito próxima às lesões pode levar a dificuldades técnicas por fibrose associada, com consequentes procedimentos endoscópicos laboriosos, e podendo contribuir inclusive para perfuração intestinal. De facto, as partículas de carbono podem-se disseminar ao longo de uma distância significativa na submucosa, sendo recomendada a sua realização 2-3cm distalmente às lesões. A UEMR é uma técnica útil nas lesões de difícil exérese, inclusive em contexto de fibrose. Este é o primeiro caso relatado da utilização da técnica de UEMR em lesão com fibrose secundária a tatuagem endoscópica.

RE-POEM: UMA OPÇÃO VÁLIDA APÓS FALÊNCIA PRIMÁRIA DA TÉCNICA?
Pedro Barreiro1; Iala Carina1; Catarina Vieira2; José Pedro Rodrigues1; Catarina Felix1; Joyce Chivia1; Cristina Chagas1

O POEM é actualmente aceite na terapêutica da acalásia (elevado sucesso clínico >90% associado a baixa taxa de complicações). Contudo uma pequena percentagem de doentes irá persistir ou recorrer dos sintomas prévios ao procedimento. Nestes casos, a literatura ainda é escassa para definição da melhor opção terapêutica. Pequenas séries, sugerem que novo POEM (Re-POEM) poderá ser uma opção com taxas de sucesso > 85%. Do conhecimento dos autores este é o primeiro caso de Re-POEM em Portugal, descrevendo-se igualmente a técnica com a nova Triangle Tip Knife J, técnica de partial full mytomy e diferenças técnicas entre abordagem anterior e posterior.

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