A obstrução gastroduodenal maligna é uma complicação tardia e severa que ocorre em até 20% dos doentes com neoplasia avançada do pâncreas, estômago ou duodeno. As próteses metálicas autoexpansíveis (PMAEs) têm mostrado bons resultados na paliação destes doentes com menor tempo de internamento e complicações em relação ao tratamento cirúrgico. O objetivo foi avaliar a eficácia e segurança das PMAEs neste contexto.
A colocação de próteses metálicas autoexpansíveis (PMAE) é um procedimento endoscópico amplamente realizado como tratamento paliativo do cancro colo-rectal (CCR). Contudo, permanece por clarificar o seu papel como ponte para a cirurgia.
Nos doentes que realizam colonoscopia por suspeita de doença inflamatória intestinal (DII) devem realizar-se biopsias seriadas, mesmo em mucosa sem alterações macroscópicas. Na prática clínica é difícil valorizar as alterações histológicas inespecíficas diagnosticadas em mucosa endoscopicamente normal.
A dificuldade de avaliação endoscópica do remanescente gástrico em doentes após cirurgia bariátrica constitui uma realidade que preocupa a comunidade médica. No entanto a realização de Endoscopia Digestiva Alta (EDA) pré-operatória em todos os doentes não é ainda consensual, tratando-se de doentes maioritariamente jovens e com baixo risco neoplásico.
Doentes com cancro do esófago (CE) apresentam frequentemente quadros obstrutivos esofágicos (com disfagia) ou respiratórios (causando dispneia) e fistulas esófago-respiratórias que podem ser paliados com próteses esofágicas (PE) e/ou respiratórias (PR). Pretende-se avaliar a eficácia, complicações e sobrevivência (SV) de doentes com CE submetidos a paliação dupla com PE e PR.
Os adenomas com displasia de alto grau (A-DAG) constituem lesões avançadas com um risco particular de evolução maligna, pelo que a sua identificação e erradicação é fundamental para a diminuição do cancro colo-rectal (CCR).
A gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) pode ter indicação nos doentes com sintomas ou sequelas dos tratamentos de neoplasias malignas da cabeça e pescoço ou aéro-digestivas altas.
Desde a primeira descrição de punção da supra-renal esquerda (SRE) guiada por ecoendoscopia (EUS-FNA), em 1996, diversas publicações têm demonstrado a sua utilidade e segurança, isolada ou no contexto de estadiamento oncológico. Neste trabalho, os autores pretenderam avaliar o impacto da EUS-FNA da supra-renal esquerda num centro com 7 anos de experiência.
O número de indicações para ecoendoscopia (EUS) diagnóstica e/ou de intervenção por patologia vascular tem crescido desde o advento desta técnica. Nos casos de hemorragia digestiva em que a endoscopia convencional não foi suficiente para estabelecer o diagnóstico, a EUS pode dar a resposta. Este trabalho pretende avaliar o papel da EUS nesta indicação, num centro com 7 anos de experiência.
A prevalência de patologia colo-rectal é maior em doentes com idade avançada, associando-se por isso a realização de elevado número de procedimentos endoscópicos. A colonoscopia é um procedimento seguro nesta população mas tecnicamente constitui um desafio não só por dificuldades na obtenção de preparação intestinal adequada como na segurança.