As lesões subepiteliais (LSE) do tubo digestivo são frequentemente achados incidentais durante exames endoscópicos. Apesar de a maioria serem benignas, o diagnóstico histológico por biopsia nem sempre é possível, sendo a ressecção endoscópica considerada um meio de diagnóstico e de tratamento. Apresentamos a nossa experiência na ressecção de LSE do tubo digestivo por dissecção endoscópica da submucosa (ESD).
A polipectomia endoscópica do cólon diminui a morbilidade e mortalidade do cancro colo-retal. As suas complicações mais frequentes são a hemorragia e a perfuração. O nosso objetivo foi avaliar a taxa de complicações da polipectomia endoscópica do cólon.
Próteses metálicas auto-expansíveis (PMAEs) são o tratamento de escolha nos cancros esofágicos avançados. A literatura é escassa relativa aos factores de risco predictores da ocorrência de complicações após colocação de PMAEs.
As fístulas pancreáticas (FP) podem resultar de cirurgias de ressecção pancreática, trauma pancreático ou pancreatite crónica. A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) tem permitido uma resolução mais rápida destas situações, através da realização de esfincterotomia pancreática (EP) e/ou colocação de próteses pancreáticas (PP) com 5 ou 7Fr.
A ecoendoscopia (EE) é fundamental na avaliação das lesões subepiteliais (LSE). Isoladamente, as características ecoendoscópicas são insuficientes para o diagnóstico diferencial. Nas lesões duvidosas ou potencialmente malignas importa obter diagnóstico histológico (DxH).
A enteroscopia por cápsula(EC) é um instrumento fundamental no estudo da anemia ferropénica. Apesar da elevada acuidade diagnóstica, a relevância clínica e o potencial hemorrágico de pontos vermelhos ou erosões da mucosa(lesões P1) permanece incerto. Pretendemos identificar fatores de risco para lesões P1 na EC e descrever a história natural dos doentes com estas lesões.
A ingestão de substâncias cáusticas apresenta uma incidência crescente no mundo ocidental, dada a sua disponibilidade e variedade, acarretando um elevado risco de desenvolvimento de estenose esofágica (EE). Propomos (1) determinar factores preditivos para o desenvolvimento de EE (2) avaliar o efeito da antibioticoterapia e corticoterapia na redução do risco.
O escovado citológico do wirsung (ECW) por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) pode permitir o diagnóstico histológico de adenocarcinoma pancreático (AP). Contudo, este procedimento não é realizado frequentemente, devido à maior dificuldade em ultrapassar as estenoses pancreáticas, pelo risco de pancreatite pós-procedimento e relatos prévios de sensibilidades inadequadas.
A enteroscopia por cápsula (EC) permite a avaliação do intestino delgado, sendo importante na abordagem da hemorragia digestiva obscura (HDO). Contudo, há escassa literatura sobre a capacidade diagnóstica e impacto terapêutico da EC urgente na HDO manifesta (HDOM) ativa.
O surgimento da dissecção endoscópica da submucosa (ESD) tornou possível a ressecção em bloco de lesões neoplásicas localizadas do tracto gastrointestinal (GI), independentemente da dimensão da lesão, com reduzidas taxas de complicações e recorrência. Esta técnica tem evoluído como método preferencial para uma ressecção curativa quando a metastização à distância tem risco negligenciável. No mundo ocidental a experiência nesta técnica tem evoluído de forma rápida, surgindo um número crescente de séries de casos na literatura.