Alguns estudos descreveram um agravamento da função renal em doentes com hepatite B crónica (HBC) sob tratamento com análogos de nucleós(t)idos. O objetivo foi avaliar as alterações da função renal em doentes com HBC sob tratamento com entecavir (ETV) e tenofovir disoproxil fumarato (TDF).
A quantificação do AgHBs tem ganho importância na monitorização dos portadores do VHB. O seu papel durante a terapêutica antiviral ainda não é claro. Neste trabalho pretende-se avaliar a quantificação do AgHBs durante o tratamento com tenofovir (TDF) ou entecavir (ETV).
O papel da quantificação do antigénio de superfície do vírus da hepatite B (AgHBs) nos doentes com hepatite B crónica, tratados com terapêutica antiviral é controverso. Neste trabalho pretende-se avaliar o papel da quantificação do AgHBs antes e durante o tratamento com tenofovir (TDF) e entecavir (ETV).
A hemocromatose hereditária (HH) é uma doença autossómica recessiva caracterizada por sobrecarga de ferro , levando a lesão no fígado, coração, articulações, pâncreas e glândulas endócrinas. Mutações no gene HFE são detectadas na maioria dos doentes, sendo a homozigotia C282Y a mais frequentemente reportada. O objetivo deste estudo foi analisar uma série de doentes consecutivos oriundos da ilha de São Miguel para avaliar a apresentação, o curso clínico e o outcome da doença.
A infeção é uma complicação frequente nos doentes com doença hepática crónica (DHC) sendo uma importante causa de morbi-mortalidade. A diabetes mellitus (DM) é um fator preditivo de infeção e a sua prevalência é elevada nos doentes com DHC.
A reativação do vírus da Hepatite B (VHB) é uma complicação conhecida da quimioterapia, em especial dos esquemas contendo Rituximab e/ou corticoterapia. Os anticorpos para o antigénio de superfície (Ac-anti-HBs) são considerados como protectores para a infecção pelo VHB. O efeito da quimioterapia, em especial do Rituximab sobre estes anticorpos não foi corretamente estabelecido. Pretende-se descrever as características clínicas de doentes com perda de imunidade para o VHB durante a terapêutica de linfoma.
A encefalopatia hepática porto-sistémica (EHPS) é uma complicação frequente da cirrose hepática, sendo necessário em muitos casos avaliação e internamento em unidade hospitalar. Pretende-se avaliar os fatores associados a maior probabilidade de recorrência por EHPS, após o episódio inaugural.
A encefalopatia hepática mínima (EHM) caracteriza-se por alterações neurocognitivas discretas imperceptíveis ao exame objectivo. O seu valor prognóstico é ainda desconhecido.
Pretende-se ilustrar o tamponamento cardíaco como uma causa rara de hepatite hipóxica, devendo este ser excluído na insuficiência hepática aguda de causa desconhecida. O reconhecimento precoce e correção da causa subjacente é de importância prognóstica central, levando a pericardiocentese a rápida normalização das provas hepáticas.
Os granulomas hepáticos têm uma incidência mundial que varia entre os 2 e 15%. O presente estudo teve o objetivo de avaliar a prevalência de granulomas em doentes submetidos a biopsia hepática e a sua etiologia.