Os adenomas hepatocelulares (AHC) são lesões hepáticas benignas, mais frequentes no género feminino com uso de contracetivos orais. Atualmente são classificados em 3 subgrupos com prognósticos distintos. O objetivo foi classificar os AHC tendo em conta as características imunohistoquímicas, o genótipo e o fenótipo.
O argumento mais favorável a uma relação causal entre infeção por vírus da hepatite C (VHC) e linfoma não Hodgkin de células B (LNH-B) decorre da demonstração de regressão de alguns dos LNH-B indolentes com a erradicação do VHC. O papel do tratamento do VHC como primeira linha terapêutica permanece por definir, particularmente com a disponibilização dos novos antivirais.
A quantificação do antigénio de superfície da hepatite B (AgHBs) tem sido alvo de investigação recentemente, quer no decorrer da história natural da hepatite B quer durante o seu tratamento, e tem-se sugerido que poderá ser útil na prática clínica. Porém, faltam ainda dados consistentes. Estabelecemos como objetivo determinar os valores e a variação do AgHBs antes e durante o tratamento com os análogos nuclesós(t)idos (AN) e a sua relação com a resposta ao tratamento.
Consensos internacionais preconizam como tratamento empírico para a peritonite bacteriana espontânea (PBE) uma cefalosporina de 3ª geração, no entanto, estudos recentes têm desafiado a eficácia das recomendações pois demonstram um aumento na prevalência de PBE por bactérias multirresistentes (PBE-MDR). Realizamos um estudo de coorte retrospectivo, em doentes internados por PBE, analisando a prevalência de PBE-MDR, factores preditivos e impacto clínico.
A gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) é o método preferido para alimentação entérica a longo prazo. Nos doentes com mais de 80 anos e nos doentes com demência avançada os seus benefícios são discutíveis. Os objetivos deste trabalho foram avaliar as complicações e a mortalidade dos doentes submetidos a PEG e determinar se as características demográficas, indicação para o procedimento, e alguns testes laboratoriais poderiam ser preditores de complicações/mortalidade.
A pancreatite aguda é a complicação mais frequente da CPRE. Tem uma incidência média de 5-10%, podendo atingir 25% em grupos de elevado risco. Estudos demonstram que a administração rectal de indometacina diminui a incidência e reduz a gravidade da pancreatite pós-CPRE. Os autores pretendem avaliar a eficácia desta medida.
A terapêutica endoscópica na hemorragia diverticular do cólon (HDC) tem como objetivos cessar a hemorragia ativa, reduzir o risco de recidiva, diminuir as necessidades transfusionais e evitar a cirurgia. Contudo, para efetuar uma terapêutica dirigida é necessária a identificação da lesão, o que nem sempre é possível.
A síndrome de Mallory-Weiss (SMW) é uma causa frequente de hemorragia digestiva alta (HDA). Pretendeu-se estudar a incidência, características clínicas, tratamento endoscópico e principais resultados, comparando-os com HDA péptica.
A mucosectomia endoscópica permite a excisão de lesões colorectais sésseis e planas de grandes dimensões. Devido ao menor risco de perfuração e exequibilidade técnica, os pólipos do recto são habitualmente considerados de mais fácil excisão.
O carcinoma colo-rectal é uma das principais causas de morbimortalidade a nível mundial. O rastreio e vigilância através da colonoscopia total permite a ressecção de adenomas pré-malignos assim como a estratificação do risco de pólipos síncronos e metácronos. Pretendemos investigar a associação entre a localização dos pólipos do cólon na colonoscopia inicial e subsequentes.