A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) por ecoendoscopia (EE) é amplamente utilizada no diagnóstico de lesões sólidas pancreáticas (LSP). Apesar da elevada sensibilidade (85-91%) e especificidade (94-98%), o seu valor preditivo negativo (VPN) para malignidade é baixo (65-72%), devendo ser repetida a punção em caso de persistência da suspeita clínica. As agulhas EchoTip ProCore®(PC), com gaveta histológica, pretendem optimizar estes resultados permitindo a obtenção de fragmentos de biopsia. Este estudo pretende avaliar a eficácia da utilização destas agulhas na PAAF de LSP.
A acuidade diagnóstica da Enteroscopia por Cápsula (EC) pode ser prejudicada pelo trânsito rápido através do duodeno e jejuno proximal. A cápsula PillCam SB3 apresenta uma melhor resolução de imagem em relação aos modelos anteriores, bem como uma velocidade de captura de imagens adaptável, de 2 até 6 frames por segundo, de acordo com a velocidade do trânsito da cápsula no intestino delgado.
As deiscências esofágicas (DE) secundárias a cirurgia têm uma elevada morbi/mortalidade. As próteses metálicas auto-expansíveis (PMAEs) têm sido usadas como alternativa à re-operação, contudo, não existem estudos comparativos de eficácia.
A calprotectina fecal (CF) é um marcador não invasivo de inflamação gastrointestinal neutrofílica e tem-se demonstrado eficaz em diferenciar doentes com doença funcional daqueles com doença orgânica. O objetivo do trabalho é avaliar o potencial da CF em predizer a identificação de lesões inflamatórias do intestino delgado.
A mucosectomia endoscópica (ME), é uma técnica para ressecção de grandes lesões mucosas, muitas vezes com graus histológicos avançados, evitando assim cirurgia. Pretende-se avaliar a eficácia e segurança das ME colo-rectais no nosso centro.
A enteroscopia por monobalão ou por videocápsula (VCE), a TC e a RMN são procedimentos que permitem avaliar e diagnosticar lesões do intestino delgado. O objetivo foi avaliar a concordância e encontrar fatores preditivos da não concordância entre a enteroscopia por monobalão e os restantes métodos diagnósticos.
Os exames endoscópicos não são isentos de riscos. Pretende-se avaliar as complicações dos exames endoscópicos (endoscopia digestiva alta (EDA) e colonoscopia (EDB)).
Os avanços tecnológicos e a expansão de procedimentos terapêuticos tem modificado exponencialmente o papel da endoscopia digestiva alta (EDA) na prática clínica. A par do aumento da complexidade técnica está, contudo, um potencial acréscimo de complicações associadas, nomeadamente perfurações.
A endoscopia digestiva alta (EDA) é fundamental para remoção de corpos estranhos esofágicos (CEE) no serviço de urgência. No entanto, é frequente a inexistência dos mesmos aquando da avaliação endoscópica.
O cancro esofágico é diagnosticado em mais de metade dos doentes num estadio avançado, não elegível para ressecção curativa. As próteses metálicas auto-expansíveis (PMAEs) permitem optimização nutricional/funcional para posterior cirurgia ou quimio/radioterapia e paliação sintomática quando doença localmente irresecável.