A dilatação papilar com balão (DPB) após esfincterotomia biliar (EB) pode facilitar a remoção de cálculos de grandes dimensões (? 10 mm) da via biliar principal (VBP).
A drenagem biliar por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) permite a desobstrução biliar e paliação sintomática nas neoplasias avançadas. A literatura é escassa relativa aos factores preditivos de sobrevida pós-CPRE.
A abordagem dos pseudoquistos pancreáticos (PQP) tem sofrido alterações nas últimas décadas. Atualmente, apenas os PQP sintomáticos têm indicação para drenagem, independentemente do seu tamanho ou localização.
A dilatação papilar com balão (DPB) após esfincterotomia biliar (EB) pode facilitar a remoção de cálculos da via biliar principal (VBP), contudo é classicamente considerada um fator de risco independente para pancreatite aguda pos-CPRE (PAPCPRE). De igual forma, as orientações atuais da European Society of Gastrointestinal Endoscopy não recomendam a sua utilização por rotina.
Actualmente encontram-se validados diversos estudos imagiológicos e funcionais na avaliação dos doentes com suspeita de pancreatite crónica (PC), no entanto a correlação entre cada um deles carece de evidência.
O espectro da infeção pelo vírus da hepatite B (VHB) é muito diversificado, desde portadores inativos até doença hepática terminal e carcinoma hepatocelular. A prevalência nacional está estimada entre 1 e 1,5%.
A falência hepática aguda (FHA) é uma doença rara e grave, com compromisso súbito da função hepática, que se associa a elevada mortalidade. O transplante hepático de emergência tornou-se o elemento fulcral no aumento da sobrevida destes doentes. O objectivo deste estudo foi avaliar a evolução clínica a longo prazo dos doentes com FHA transplantados e possíveis factores com impacto no prognóstico.
O tratamento com interferão peguilado e ribavirina foi, durante décadas, o standard of care no tratamento da infeção por vírus da hepatite C (VHC). Apesar das alternativas mais eficazes e melhor toleradas, em muitos países o custo destas novas terapêuticas impede o acesso dos doentes ao tratamento.
Desde 2011 e até à introdução dos inibidores das polimerases com efeito antiviral direto, a terapêutica tripla com os os inibidores das proteases de primeira geração (Telaprevir ou Boceprevir), foi a terapêutica gold standard nos doentes infetados com VHC genótipo 1, com taxas de resposta virológica sustentada (RVS) acima dos 70%.
Os tumores benignos do fígado são muito comuns, representado cerca de 9% na população mundial. O seu diagnóstico é acidental em exames imagiológicos (ecografias, TAC ou RMN) de rotina e/ou feitas no estudo de outras patologias.