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REMOÇÃO DE OSSO ESOFÁGICO COM OVERTUBE LONGO, UM DESAFIO
Perdigoto D.(1), Amaro P.(1), Monsanto P.(2), Azenha N.(3), Portela F.(1), Sofia C.(1)

Este caso, documentado com vídeo do procedimento, pretende expor uma técnica endoscópica difícil e com algum risco mas que permitiu evitar uma provável toracotomia reduzindo a morbi-mortalidade.

LINFOMA NÃO-HODGKIN GASTROINTESTINAL MULTIFOCAL
Barbeiro S., Atalaia Martins C., Marcos P., Gonçalves C., Cotrim I., Cunha MF., Canhoto M., Eliseu L., Silva F., Vasconcelos H.

O trato gastrointestinal é a localização extranodal mais frequente dos linfomas não-Hodgkin (LNH). Estes são diagnosticados maioritariamente (60-70%) no estômago, seguido-se o intestino delgado, o cólon e o recto. Menos frequentemente (5-15%) podem estar presentes em múltiplas localizações no trato gastrointestinal.

REMOÇÃO ENDOSCÓPICA DE CORPO ESTRANHO ENCRAVADO ENTRE 2 DIVERTÍCULOS
Meira T.,, Fernandes V.

A maioria dos corpos estranhos ingeridos passam pelo tracto gastrointestinal sem qualquer complicação. No entanto, em 20% dos casos, há necessidade de intervenção endoscópica. Na maioria dos casos, são assintomáticos, podendo ocorrer sintomas inespecíficos, como dor abdominal e em casos mais graves, perfuração e hemorragia. A incidência de perfuração é inferior a 1%, acontecendo com maior frequência com objectos longos e pontiagudos como ossos de galinha, espinhas de peixe, palitos dentários ou agulhas. Actualmente, com o desenvolvimento das técnicas endoscopias, inúmeros casos de corpos estranhos ingeridos têm sido removidos com sucesso por endoscopia.

UM CASO MUITO RARO DE OCORRÊNCIA SIMULTÂNEA DE LINFOMA MALT DO ESTÔMAGO E COLON ASSOCIADOS A CARCINOMA DE CÉLULAS EM ANEL DE SINETE GÁSTRICO
Ribeiro I, Fernandes S, Freitas T, Tavares A, Silva J, Ponte A, Carvalho J

O linfoma MALT é o linfoma não-Hodgkin extra-nodal mais comum. Na maioria dos casos localiza-se no estômago (50%) e menos frequentemente no colon (10%). A localização simultânea em dois órgãos do tubo digestivo é rara, com poucos casos descritos na literatura. Menos frequente é a existência simultânea de linfoma MALT gástrico e carcinoma de células em anel de sinete. A etiologia é complexa e multifatorial. A infeção por H.pylori é descrita como o fator mais importante para o desenvolvimento destas duas neoplasias. 

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO CURATIVO DE TUMOR CARCINÓIDE GÁSTRICO: NOVA ABORDAGEM
Liberal R., Nunes N., Costa Santos V., Massinha P., Ávila F., Rego A.C., Pereira R., Paz N., Duarte M.A.

A técnica de ligadura elástica pode ser usada na ressecção de lesões nodulares gástricas, nomeadamente de tumores carcinóides. Tratando-se de uma técnica barata, segura e fácil de executar, esta abordagem deverá ser considerada de primeira linha no tratamento de tumores carcinóides do tipo 1.

GASTRITE A CITOMEGALOVÍRUS EM IMUNOCOMPROMETIDO: UM ACHADO ENIGMÁTICO
Carvalho L., Rodrigues J., Costa P., Santos S., Barreiro P., Chagas C.

A gastrite infecciosa em indivíduos imunocomprometidos é um achado frequente, sendo a etiologia a citomegalovírus (CMV) mais rara. A endoscopia digestiva alta (EDA) é a abordagem mais sensível e especifica para o diagnóstico e monitorização destas lesões, muitas vezes enigmáticas.

LESÃO DIEULAFOY: CAUSA RARA DE HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA
Chapim I, Túlio MA, Rodrigues J, Marques S, Carmo J, Barreiro P, Bana e Costa T, Chagas C

A lesão de Dieulafoy ocorre após ruptura de um vaso de médio calibre muito próximo da camada epitelial. A maioria destas lesões estão localizadas no estômago, embora também descritas no esófago, intestino delgado e raramente no cólon e recto. Trata-se de uma lesão frequentemente subdiagnosticadas, provavelmente dada a sua raridade, por isso é necessário um elevado índice de suspeição para o diagnostico correto e tratamento adequado.

COLORAÇÃO AZULADA DO ESÓFAGO – ENVOLVIMENTO ESOFÁGICO POR UM HEMANGIOMA CAVERNOSO DA FARINGE E LARINGE
Rodrigues-Pinto E., Pereira P., Macedo G.

Os hemangiomas do pescoço e cabeça são uma neoplasia vascular incomum, com comportamento clínico imprevisível. Sobretudo entre os tumores benignos do esófago, o hemangioma esofágico é relativamente raro. Os hemangiomas são lesões relativamente indolentes e, na maioria dos casos, a observação clínica é a melhor abordagem. Geralmente não condicionam sintomas, contudo, a obstrução e hemorragia podem ocorrer em situações raras. A mucosa esofágica geralmente apresenta uma colocação azulada. Em doentes com sintomas, como hemorragia, estenose e/ou problemas estéticos, poderá ser necessário tratamento, como esofagectomia ou enucleação. Têm sido descritos, recentemente, técnicas de escleroterapia, terapêutica a laser e ressecção endoscópica da mucosa.

SÍNDROME DE BOUVERET – QUANDO A DIMENSÃO DO CÁLCULO TORNA A RESOLUÇÃO ENDOSCÓPICA QUASE IMPOSSÍVEL
Alves A.R.(1), Almeida N.(1), Fernandes A.(1), Tomé L.(1), Gravito Soares M.(1), Casela A.(1), Lérias C.(1), Pina Cabral J.E.(1), Gomes D.(1), Portela F.(1), Sofia C.(1)

A Síndrome de Bouveret é a variante mais rara do íleus biliar, sendo ainda controverso o melhor tratamento. A estratégia endoscópica tem sido recomendada como primeira abordagem devido às menores complicações associadas, evitando uma intervenção cirúrgica complexa em doentes que habitualmente são idosos e apresentam múltiplas co-morbilidades.

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE PERFURAÇÃO IATROGÉNICA DO RECTO – A PROPÓSITO DE 2 CASOS CLÍNICOS
Loureiro V. R., Carvalho D., Costa M., Silva M. J., Capela T., Félix J., Tinto R. R.

O risco de perfuração iatrogénica na colonoscopia varia de 0,1-2%. Com a expansão das indicações para terapêutica endoscópica o número absoluto de perfurações iatrogénicas tenderá a aumentar.