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RHEMITT SCORE: UM NOVO INSTRUMENTO PREDITOR DA RECIDIVA HEMORRÁGICA DO INTESTINO DELGADO
Rui Magalhães1,2,3; Tiago Cúrdia Gonçalves1,2,3; Bruno Rosa1,2,3; Maria João Moreira1,2,3; Bernardo Pinto4; José Cotter1,2,3

A hemorragia digestiva média (HDM) corresponde a 5-10% da hemorragia gastrointestinal. A enteroscopia por cápsula (EC) é o exame diagnóstico gold-standard. Não está definido consensualmente nenhum modelo preditor individual do risco de recidiva hemorrágica.

ESTUDO MULTICÊNTRICO DE VALIDAÇÃO DE UM SISTEMA DE ESTADIAMENTO ENDOSCÓPICO DE METAPLASIA INTESTINAL GÁSTRICA
Rui Castro1; Gianluca Esposito2; Pedro Pimentel-Nunes1; Stefano Angeletti2; Diogo Libânio1; Gloria Galli2; Edith Lahner2; Emilio Di Giulio2; Bruno Annibale2; Mário Dinis-Ribeiro1

Recentemente foi proposta uma nova classificação endoscópica (Endoscopic Grading of Gastric Intestinal Metaplasia - EGGIM) para determinar o risco fenotípico de cancro gástrico através da avaliação da metaplasia intestinal gástrica (MIG) utilizando endoscópios de alta resolução com Narrow-Band-Imaging (HR-NBI).

A TERAPÊUTICA COMBINADA DE ÁCIDO URSODESOXICÓLICO E FENOFIBRATO MELHORA O PROGNÓSTICO EM DOENTES COM COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA COM RESPOSTA INCOMPLETA AO ÁCIDO URSODESOXICÓLICO
Marta Patita1,2; Rodrigo Liberal2; Rui Gaspar2; Hélder Cardoso2; Susana Lopes2; Guilherme Macedo2

A maioria dos doentes com colangite biliar primária (CBP) responde a terapêutica com ácido ursodeoxicólico (AUDC). Para aqueles que não respondem ao AUDC, as alternativas terapêuticas são escassas. Os fibratos têm sido sugeridos como agentes de segunda linha em doentes que não atingem resposta bioquímica adequada à monoterapia com AUDC. O objetivo deste estudo é avaliar o papel dos fibratos como terapêutica de segunda linha na CBP.

SERÁ POSSÍVEL PREVER O DIÂMETRO DA VIA BILIAR DISTAL ATRAVÉS DA MORFOLOGIA PAPILAR? - ESTUDO MULTICÊNTRICO PROSPETIVO
J. Fernandes1,2; I. Costa1; J. Fonseca1; S. Giestas1; D. Libânio1,3; G. Alexandrino4; D. Horta4; L. Lourenço4; J. Reis4; J. Ramada1; J. Canena4; L. Lopes1,5,6

Na CPRE o risco de complicações das técnicas de pré-corte é maior quando a porção terminal da via biliar principal (tVBP) não está dilatada. Alguns autores propõem que a largura/morfologia da papila major, são determinadas pela procidência do segmento intra/supraduodenal da tVBP. Pretendemos avaliar se o diâmetro da tVBP pode ser determinado pela observação da morfologia da papila durante a duodenoscopia.

EXPRESSÃO PLASMÁTICA E TECIDULAR DE MICRORNAS NA CASCATA DE CARCINOGÉNESE GÁSTRICA
Inês Pita1; Diogo Libânio1; Francisca Dias2; Ana Luísa Teixeira2; Rui Medeiros2; Mário Dinis-Ribeiro1; Pedro Pimentel-Nunes1

carcinogénese gástrica envolve a progressão sequencial desde mucosa normal, gastrite atrófica, displasia a adenocarcinoma. Os microRNAs (miRNAs) são RNAs não codificantes com capacidade de regulação epigenética cujo papel na carcinogénese gástrica não está estabelecido.

IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES CIRCULANTES EM DOENTES COM FÍGADO GORDO NÃO ALCOÓLICO
Marta Bento Afonso3; Nina Baur1; Andrea Normann1; Helena Cortez-Pinto2; Rui Eduardo Castro3; Cecília Maria Pereira Rodrigues3

O fígado gordo não alcoólico (FGNA) engloba um espectro de disfunção hepática, desde esteatose simples, esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), cirrose hepática, até carcinoma hepatocelular. Neste trabalho tivemos como objectivo avaliar os níveis de expressão de hormonas relevantes na patogénese do FGNA como potenciais biomarcadores circulantes.

APLICABILIDADE DOS CRITÉRIOS ASGE PARA REALIZAÇÃO DE CPRE EM DOENTES COLECISTECTOMIZADOS
M Sousa; R Pinho; L Proença; J Rodrigues; J Silva; C Gomes; J Carvalho

De acordo com as guidelines da ASGE, os doentes com alto risco de coledocolitíase devem realizar colangiopancreateografia (CPRE). Estas guidelines aplicam-se apenas a doentes não colecistectomizados, não existindo recomendações para doentes sem vesícula. Neste grupo, as considerações diagnósticas podem ser diferentes visto que o cutt off de 6mm para a dilatação da via biliar principal (VBP) pode ser inapropriado. O objetivo deste trabalho é avaliar a aplicabilidade dos critérios da ASGE para realização de CPRE nos doentes colecistectomizados.

MODELO PREDITIVO DA NECESSIDADE DE REPETIÇÃO DE CPRE APÓS TERAPÊUTICA ENDOSCÓPICA DE FÍSTULAS BILIARES
Rodrigues Jp; Pinho R1; Proença L; Sousa M; Silva Jc; Gomes C; Freitas T; Carvalho J

A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um dos métodos de primeira linha na abordagem de fístulas biliares iatrogénicas. Em doentes submetidos a colocação de prótese biliar, o timing e método ideal de remoção é controverso. Com o presente trabalho pretendemos avaliar a eficácia da CPRE e identificar doentes nos quais a repetição de CPRE pode não ser necessária.

O PAPEL DAS GUIDELINES DE TOKYO NA GRAVIDADE DA COLANGITE AGUDA
F Pereira; R Azevedo; M Linhares; J Pinto; H Ribeiro; C Leitão; A Caldeira; J Tristan; E Pereira; R Sousa; A Banhudo

A Colangite Aguda possui um amplo espectro de prognóstico, estando associada a elevada morbi-mortilidade nos casos de maior severidade. Torna-se importante a estratificação do risco de cada doente, de forma a selecionar aqueles que beneficiam de drenagem biliar precoce. As guidelines de Tokyo (TG18/TG13) propõem uma classificação de gravidade com o objetivo de predizer o prognóstico e, deste modo, determinar a melhor abordagem terapêutica.

COLEDOCOLITÍASE EM DOENTES IDOSOS COM VESÍCULA – A CPRE É SUFICIENTE?
M Sousa; R Pinho; L Proença; J Rodrigues; J Silva; C Gomes; J Carvalho

Com o aumento da esperança média de vida a proporção de idosos com coledocolitíase vai aumentar e com isso a necessidade de colangiopancreatografia endoscópica (CPRE). As recomendações atuais sugerem colecistectomia em todos os doentes com coledocolitíase, no entanto, a adesão a estas recomendações em doentes idosos é baixa. O objetivo deste trabalho é aferir o benefício da colecistectomia após CPRE por coledocolitíase nos doentes com mais de 75 anos.