Nos últimos anos assistiu-se a uma revolução no tratamento da infeção pelo VHC, atingindo respostas virológicas sustentadas superiores a 95% com os agentes antivíricos de ação direta (AAD).Desta forma,um dos focos está neste momento dirigido aos grupos de risco, de modo a atingir a erradicação da infeção.O objetivo deste trabalho consiste na descrição de um projeto de tratamento não hospitalar de reclusos com AAD em Estabelecimento Prisional (EP).
O risco de carcinoma hepatocelular (CHC) em doentes com cirrose hepática após erradicação do vírus da hepatite C (VHC) com antivíricos de ação direta (DAA) permanece pouco claro. Neste estudo, pretendeu-se avaliar a incidência anual de CHC e os fatores de risco associados.
A reactivação do vírus da hepatite B (VHB) pode ocorrer durante o tratamento da hepatite C, com antivíricos de acção directa (AAD). Tem sido quase exclusivamente descrita nos casos AgHbs positivo e em nenhum caso de antiHBs positivo. O risco nos casos de antiHBc positivo isoladamente (antiHBcPI) é mínimo e a sua vigilância não está bem definida. O objectivo deste estudo foi investigar o risco de reactivação do VHB durante o tratamento com AAD nos doentes antiHBcPI.
A creatinina sérica e atuais fórmulas de cálculo da taxa de filtração glomerular (TFG) são inadequadas nos doentes cirróticos. Uma fórmula mais exata foi proposta: a RFHC-GFR.
As infecções nos doentes com cirrose hepática (CH) são comuns e uma das maiores causas de hospitalização. Os microorganismos multirresistentes a fármacos (MDR) são uma realidade actual que pode alterar o paradigma do tratamento e prevenção da infecção nestes doentes.As infecções nos doentes com cirrose hepática (CH) são comuns e uma das maiores causas de hospitalização. Os microorganismos multirresistentes a fármacos (MDR) são uma realidade actual que pode alterar o paradigma do tratamento e prevenção da infecção nestes doentes.O objectivo deste estudo é identificar os factores de risco para o surgimento de MDR nos doentes com CH.
Os doentes cirróticos apresentam altas taxas de re-internamentos e de mortalidade. Recentemente surgiu um novo score – ABCPS que permite prever a mortalidade intrahospitalar nos doentes cirróticos. Até à data não existem valores de cut off definidos para este score.
A suscetibilidade a infeções bacterianas está aumentada na cirrose. O seu diagnóstico atempado é fundamental, contudo complexo. A razão neutrófilos-linfócitos (NLR) reflete o estado de inflamação sistémica, sendo reportado como biomarcador promissor na expressão do desequilíbrio da resposta imunológica em doentes cirróticos.
As infecções bacterianas são a principal causa de mortalidade nos doentes com cirrose hepática descompensada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de infecções por bactérias multirresistentes, fatores de risco associados e o seu impacto no prognóstico.
Apesar do crescente número de serviços nacionais a realizar ecoendoscopia digestiva (EE), não existem dados sobre a prática da EE no nosso país. Pretendemos avaliar a prática da EE em Portugal.
As fístulas pós-cirúrgicas do trato digestivo superior (TDS) associam-se a morbi-mortalidade significativa. O tratamento endoscópico é uma opção minimamente invasiva no manejo destes doentes. Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança do manejo endoscópico de fístulas pós-cirúrgicas do TDS.