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PREPARAÇÃO INTESTINAL EM ENTEROSCOPIA POR CÁPSULA – QUANTO MAIS TARDE MELHOR!
Sofia Xavier1,2,3; Sara Monteiro1,2,3; Cátia Arieira1,2,3; Rui Magalhães1,2,3; Tiago Cúrdia Gonçalves1,2,3; Pedro Boal Carvalho1,2,3; Joana Magalhães1,2,3; Bruno Rosa1,2,3; Maria João Moreira1,2,3; José Cotter1,2,3

Na enteroscopia por cápsula (EC) a presença de resíduos no lúmen intestinal limita a observação, dificulta a interpretação e pode conduzir a erros/omissões diagnósticas. Pretendemos avaliar diferenças no rendimento diagnóstico de 3 protocolos diferentes, assim como de taxa de exames completos e tempo de trânsito do intestino delgado (TTID).

MODELO PREDITIVO DE SUCESSO NA ABORDAGEM ENDOSCÓPICA DE LEAKS ESOFÁGICOS: PODERÁ ORIENTAR A NOSSA PRÁTICA CLÍNICA?
Richard Azevedo1; Catarina Gouveia2; Susana Ferro3; Rui Loureiro2; Rui Casaca3; Rui Maio2; Marília Cravo2; António Dias Pereira3

A abordagem endoscópica de perfurações esofágicas constitui um desafio terapêutico. Recentemente foi proposto um score preditivo da probabilidade de sucesso das próteses endoscópicas nos leaks esofágicos benignos. Este score constituído por 4 variáveis clínicas mostrou-se eficaz na descriminação da probabilidade de sucesso, especialmente quando a probabilidade de sucesso é ≥70%ou ≤50%, tendo menor poder discriminatórios se probabilidades intermédias (50-70%).

RESSEÇÃO TRANSMURAL DE LESÕES COLO-RECTAIS COM SISTEMA FULL-THICKNESS RESECTION DEVICE (FTRD®): EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO
J. Castela; S. Mão De Ferro; D. Pereira; P. Chaves; A. Dias Pereira

As técnicas de resseção convencionais apresentam eficácia limitada e elevado risco de complicações em lesões colo-rectais com non-lifting sign, locais anatómicos difíceis ou lesões subepiteliais. A resseção endoscópica transmural (EFTR) com kit de full-thickness resection device (FTRD) (Ovesco, Endoscopy®) é uma técnica que permite a ressecção transmural, com aplicação prévia de OTSC, garantindo a integridade da parede digestiva.

MUCOSECTOMIA DEBAIXO DE ÁGUA – ESTUDO DE COORTE PROSPETIVA
J. Fernandes1; R. Ramos1; C. Vicente1; J. Tristan1; J. Mascarenhas1; J. Canena5,6; L. Lopes2,3,4; C. Casteleiro1

A mucosectomia debaixo de água (MDA) é uma técnica recente na qual se distende o lúmen do cólon exclusivamente com água. Desta forma aproveita-se o efeito de flutuação da submucosa, sem haver necessidade de injeção. Por outro lado, a muscularis propria mantem-se afastada devido à sua maior densidade. Não existem séries descritas em Portugal. Com este estudo pretendemos avaliar a eficácia e segurança da mucosectomia debaixo de água na ressecção de lesões do cólon.

ESTRATÉGIA “RESECT AND DISCARD” NOS PÓLIPOS DIMINUTOS COLO-RECTAIS
Maria Pia Costa Santos; Carolina Palmela; Catarina Gouveia; Catarina Gomes; Joana Nunes; Elidio Barjas; Joana Torres; Marília Cravo; Alexandre Ferreira

A estratégia “resect and discard” (RD) baseia-se na caracterização por cromoendoscopia óptica dos pólipos diminutos e favorece a relação custo-efetividade do rastreio por colonoscopia. Segundo a ASGE, esta estratégia pode ser aplicada se houver uma concordância ≥90% nos intervalos de vigilância pós-polipectomia relativamente à estratégia convencional. O nosso objetivo foi avaliar a exequibilidade da estratégia RD no nosso serviço.

PODE O SCORE SERT PREVER RECIDIVA HISTOLÓGICA NA MUCOSECTOMIA EM FRAGMENTOS? - ESTUDO COMPARATIVO COM O SCORE SMSA
Jc Silva; R Pinho; Ap Silva; A Ponte; J Rodrigues; M Sousa; C Gomes; J Carvalho

A mucosectomia em fragmentos (pEMR) permite a resseção de lesões colorretais não-invasivas de maiores dimensões. A previsão da recidiva histológica (RH), determinada na colonoscopia de revisão, é ainda uma limitação. O score SERT (Sydney EMR-recurrence tool) recentemente descrito permite prever recidiva endoscópica (RE), não tendo sido avaliado como preditor de RH. O presente estudo pretendeu validar o score de SERT como preditor de RE e RH tal como compará-lo ao score SMSA (size, morphology, site, access) já validado como preditor.

O PYLERA® COMO TERAPÊUTICA DE SEGUNDA LINHA OU DE RESGATE: UMA NOVA JANELA DE OPORTUNIDADE?
Catarina Correia1; Nuno Almeida1,2; Carina Leal3; Diogo Branquinho4; Alexandra Fernandes3; Carlos Calhau1; Isabel Bastos4; Helena Vasconcelos3; Luís Tomé1

A prevalência da infeção por Helicobacter pylori (H. pylori) em Portugal é muito elevada e a erradicação está formalmente indicada nas mais variadas circunstâncias. A utilização indiscriminada de antibióticos determinou um aumento crescente da resistência desta bactéria a diversos antimicrobianos, com subsequente falência dos esquemas terapêuticos. O presente estudo pretende determinar se a terapêutica quádrupla baseada no bismuto, por intermédio do Pylera®, pode ser útil como tratamento de segunda linha ou de resgate.

MANOMETRIA ESOFÁGICA DE ALTA RESOLUÇÃO: AVALIAÇÃO DAS DIFERENÇAS ENTRE O DECÚBITO DORSAL E LATERAL
Carolina Palmela1; Jac M. Oors2; Sem Hillenius2; Suna Yapali3; Willemijn De Rooij2; André Smout2; Albert J. Bredenoord2

Os resultados da manometria esofágica de alta resolução (MAR) dependem da posição corporal, conforme demonstrado por estudos que comparam o decúbito dorsal com a posição sentada. Existem escassos dados na literatura sobre as diferenças entre o decúbito dorsal e lateral. No nosso centro, a posição de decúbito lateral é frequentemente utilizada para reduzir os artefactos vasculares. Contudo, é essencial clarificar se existem diferenças entre as posições de decúbito, para assegurar que o decúbito lateral possa ser utilizado.

VALOR PREDITIVO DE RISCO NA CLASSIFICAÇÃO DA ACG NUMA COHORT DE COLITE ISQUÉMICA - REDIFINIÇÃO DE DOENÇA MODERA
Carolina Simões1; Vitor Magno Pereira2; Marco Silva3; Joana Carvão2; António Oliveira2; Hélder Cardoso3; Cilénia Baldaia1; Goreti Serrão2; Luís Jasmins2; José Velosa1

Embora a maioria dos casos de isquémia do cólon (IC) seja ligeira e autolimitada, quando grave implica elevadas taxas de mortalidade. O objectivo consistiu em avaliar o valor preditivo de risco da classificação proposta pelas guidelines (2015) do American College of Gastroenterology (ACG).

COMO PREVER A RESPOSTA À TERAPÊUTICA NA DOENÇA DE CROHN? – QUANDO A ECOGRAFIA DE CONTRASTE FAZ A DIFERENÇA
Sara Monteiro1,2,3; Francisca Dias De Castro1,2,3; Joana Magalhães1,2,3; Sílvia Leite1,2,3; Maria João Moreira1,2,3; José Cotter1,2,3

A ultrassonografia com contraste (CEUS) na Doença de Crohn (DC) permite detetar e quantificar a vascularização transmural. O objetivo foi avaliar a CEUS como preditor de resposta ao tratamento imunossupressor na DC.