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LITOTRÍCIA GUIADA POR COLANGIOPANCREATOSCOPIA DIGITAL NA RESOLUÇÃO DE CÁLCULOS DIFÍCEIS BILIARES E PANCREÁTICOS
J. Fernandes1,2; G. Alexandrino3; L. Lourenço3; P. Barreiro4; D. Horta3; S. Giestas1; T. Araújo1; D. Libânio1,5; J. Reis3; T. Bana E Costa4; L. Lopes1,6,7; J. Canena3,8

A CPRE é a abordagem de escolha para remoção de cálculos biliares e pancreáticos. Em situações de cálculos difíceis foram propostas novas modalidades terapêuticas como litotrícia electro-hidráulica (LEH) e litotrícia por laser (LL). Recentemente a disponibilidade da colongioscopia de operador-único tornaram estas técnicas mais acessíveis e fáceis de realizar. Procuramos avaliar a eficácia clínica da litotrícia guiada por colangiopancreatoscopia recorrendo à LEH e LL em doentes com cálculos biliares e pancreáticos difíceis.

TERAPÊUTICA ENDOSCÓPICA DE VÁCUO NO TRATAMENTO DE DEISCÊNCIAS E FÍSTULAS DO TRATO DIGESTIVO SUPERIOR: EXPERIÊNCIA INICIAL
Rui Morais1; Eduardo Rodrigues-Pinto1; Rodrigo Liberal1; Rui Gaspar1; Marta Patita2; Cristina Fernandes3; Filipe Vilas-Boas1; Pedro Pereira1; Guilherme Macedo1

As deiscências/fístulas do trato digestivo superior (TDS) estão associadas a morbi/mortalidade elevadas. As próteses são a abordagem endoscópica de primeira linha, contudo, a sua eficácia varia consideravelmente, com eventos adversos associados. A terapêutica endoscópica de vácuo (TEV) parece permitir uma diferente abordagem a esta patologia.As deiscências/fístulas do trato digestivo superior (TDS) estão associadas a morbi/mortalidade elevadas. As próteses são a abordagem endoscópica de primeira linha, contudo, a sua eficácia varia consideravelmente, com eventos adversos associados. A terapêutica endoscópica de vácuo (TEV) parece permitir uma diferente abordagem a esta patologia.O objetivo foi avaliar eficácia e impacto da TEV no tratamento de defeitos do TDS.

ESTRATÉGIA “DIAGNOSE AND LEAVE” NOS PÓLIPOS DIMINUTOS DO CÓLON ESQUERDO E RETO
Carolina Palmela; Maria Pia Costa Santos; Catarina Gouveia; Catarina Gomes; Joana Nunes; Elídio Barjas; Joana Torres; Marília Cravo; Alexandre Ferreira

A estratégia “Diagnose and Leave” baseia-se na decisão de não ressecar pólipos diminutos (≤ 5mm) do cólon sigmóide e reto se estes apresentarem características compatíveis com pólipos hiperplásicos após avaliação por cromoendoscopia óptica. Esta estratégia é recomendada pela ASGE apenas quando a tecnologia utilizada apresenta um valor preditivo negativo ≥ 90% para pólipos adenomatosos. O nosso objetivo foi avaliar a exequibilidade desta estratégia no nosso serviço.

BIÓPSIA DE LESÕES SUBEPITELIAIS GUIADA POR ECOENDOSCOPIA - JUST WET-IT
Inês Pita1; João Fernandes2; Pedro Pimentel-Nunes1; Mário Dinis-Ribeiro1; Pedro Bastos1

A biópsia aspirativa guiada por ecoendoscopia (EUSFNAB) de lesões subepiteliais (LSE) do tubo digestivo é o principal método utilizado para adquirir material destas lesões. Apesar do desenvolvimento de novas agulhas, a rentabilidade diagnóstica mantém-se baixa. Considera-se que um dos fatores implicados seja uma transmissão ineficaz da pressão negativa com a técnica seca, já que estas lesões geralmente apresentam elevada coesão celular. Recentemente foi descrito um novo método de aspiração, com preenchimento da agulha com soro fisiológico – wet suction technique (WST), com resultados promissores no estudo de lesões pancreáticas. Não existem até à data estudos da aplicação de WST na avaliação de LSE.

FOLLOW-UP APÓS RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA DE NEOPLASIAS GÁSTRICAS PRECOCES: LESÕES SÍNCRONAS E METÁCRONAS
Dalila Costa; Ana Martins; Rita Costa; Aníbal Ferreira; Carla Rolanda; Raquel Gonçalves

A resseção endoscópica de lesões pré-malignas e malignas precoces do estômago revelou-se uma alternativa efetiva à cirurgia. Contudo, estes doentes apresentam um risco aumentado de lesões síncronas (LS) e metácronas (LM). A vigilância endoscópica anual ou bianual está recomendada, mas a estratificação desse risco não é clara. Assim, pretende-se identificar preditores de desenvolvimento de LS e LM após resseção endoscópica curativa de lesões epiteliais gástricas na nossa população.

FAZ SENTIDO O RASTREIO OPORTUNISTA ENDOSCÓPICO DE CARCINOMA GÁSTRICO NUM PAÍS DE RISCO INTERMÉDIO?
Rui Gaspar; Patricia Andrade; Susana Lopes; Guilherme Macedo

O rastreio de carcinoma gástrico por endoscopia digestiva alta é custo-efetivo em países de alta incidência, mas em países de risco intermédio é ainda controverso.O rastreio de carcinoma gástrico por endoscopia digestiva alta é custo-efetivo em países de alta incidência, mas em países de risco intermédio é ainda controverso.O objetivo deste estudo foi avaliar uma modalidade de rastreio de cancro gástrico por endoscopia digestiva alta (EDA), em procedimento concomitante à realização de colonoscopia de rastreio.

E QUANDO O NBI NÃO MOSTRA METAPLASIA INTESTINAL GÁSTRICA: SERÁ NECESSÁRIO SEPARAR O MATERIAL DE BIOPSIAS EM RECIPIENTES DIFERENTES?
Rui Castro1; Gianluca Esposito2; Diogo Libânio1; Inês Pita1; Mário Dinis-Ribeiro1; Pedro Pimentel-Nunes1

O correto estadiamento e classificação da gastrite crónica atrófica e metaplasia intestinal (MI) gástrica pressupõe realização de ≥ 4 biopsias (2 do antro/incisura e 2 do corpo), sendo os fragmentos colocados em diferentes recipientes de acordo com as recomendações atuais. A cromoendoscopia virtual com NBI auxilia no diagnóstico e vigilância desta condição.

CROMOENDOSCOPIA COM LUGOL É ÚTIL NA RESSEÇÃO ENDOSCÓPICA DE CARCINOMA PAVIMENTO-CELULAR DO ESÓFAGO?
Maria Pia Costa Santos1; Alexandre Ferreira1; Christina Mouradides2; Enrique Cuadrado Robles2; Ralph Yeung2; Rodrigo Duran2; Christophe Snauwaert2; Anne Mourin-Jouret2; Hubert Piessevaux2; Pierre Deprez2

A cromoendoscopia com lugol aumenta a sensibilidade na detecção de carcinoma pavimento-celular (CPC) esofágico. No entanto, é uma técnica morosa e promove a motilidade esofágica podendo dificultar a resseção. A cromoendoscopia com NBI tem demonstrado resultados satisfatórios no diagnóstico do CPC esofágico. O objetivo foi comparar a eficácia da cromoendoscopia com lugol versus NBI na identificação dos limites para ressecção do CPC esofágico.

TERAPIA DE PRECISÃO DIRECCIONADA PARA O CARÁCTER ESTAMINAL E QUIMIORESISTENTE DE SUBTIPOS DISTINTOS DE CANCRO COLORECTAL
Lucília Pebre Pereira; Íris Guerreiro; Mariana Santos; Marlene Duarte; Cristina Albuquerque

Apesar dos avanços no tratamento, e, considerando que uma elevada percentagem dos doentes com cancro colorectal (CCR) experienciam recidiva devido à metastização e quimioresistência, neste estudo pretenderam-se identificar as melhores opções de terapia para subtipos específicos de CCR recentemente propostos.

A MODIFICAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO SMSA AUMENTA A ACUIDADE NA PREDIÇÃO DE COMPLICAÇÕES DE EMR
Rodrigues Jp; Pinho R; Sousa M; Silva Jc; Gomes C; Freitas T; Carvalho Jp

A classificação SMSA (size, morphology, site, access) permite estratificar a complexidade das mucosectomias endoscópicas (EMR). No entanto a influência de outras características das lesões é amplamente reconhecida. O objetivo do presente estudo foi incorporar outras características na classificação SMSA e determinar a sua acuidade na predição de complicações da EMR.