O diagnóstico de neoplasia maligna das vias biliares é desafiante.A colangiopancreatografia retrograda endoscópica (CPRE) é o exame inicialmente realizado, permitindo a realização de escovado ou biópsias intraductais, embora com acuidade diagnóstica limitada. O desenvolvimento da colangioscopia per-oral permitiu melhorar a acessibilidade à via biliar, embora apresentasse uma visibilidade reduzida. O recente desenvolvimento do sistema SpyGlass DS® permitiu uma grande melhoria na visualização direta e realização de biópsias dirigidas, aumentando dramaticamente a acuidade diagnóstica.O diagnóstico de neoplasia maligna das vias biliares é desafiante.A colangiopancreatografia retrograda endoscópica (CPRE) é o exame inicialmente realizado, permitindo a realização de escovado ou biópsias intraductais, embora com acuidade diagnóstica limitada. O desenvolvimento da colangioscopia per-oral permitiu melhorar a acessibilidade à via biliar, embora apresentasse uma visibilidade reduzida. O recente desenvolvimento do sistema SpyGlass DS® permitiu uma grande melhoria na visualização direta e realização de biópsias dirigidas, aumentando dramaticamente a acuidade diagnóstica.O objetivo deste estudo foi avaliar a acuidade diagnóstica da colangioscopia com sistema SpyGlass DS® nas estenoses biliares indeterminadas.
A terapêutica antibiótica na pancreatite aguda (PA) não influencia a mortalidade e curso clínico, não estando recomendada pelas guidelines em vigor, publicadas nos últimos 5 anos. Com a problemática das complicações associadas à infeção hospitalar foi reforçada a alteração das atitudes terapêuticas, visando a redução da utilização excessiva de antibióticos no nosso centro. Objectivo: comparar a utilização de antibióticos na PA há 5 anos com a actualidade.
A Pancreatite Crónica (PC) é uma doença debilitante com elevadas necessidades de hospitalização. Recentemente foi desenvolvido o “Chronic Pancreatitis Prognosis Score” (COPPS), que se espera venha a permitir uma melhor estratificação de risco na PC. Propusemo-nos a avaliar o COOPS como modelo preditor de risco num coorte de doentes com PC seguidos em consulta de Pancreatologia.
A detecção de quistos pancreáticos (QP) habitualmente despoleta um dilema clínico, tendo em conta o grande espectro de diagnósticos diferenciais e a incerteza na exclusão de malignidade. Nesse sentido, a utilização de contraste na ecoendoscopia (CE-EUS) parece ter um papel promissor como método adicional na caracterização dos QP, podendo ajudar a decidir qual a melhor abordagem.
Os autores descrevem este caso pela excelente evolução clínica, superando o prognóstico previsível desta neoplasia com uma resposta invulgar à terapêutica com sorafenib. O downstaging que se verificou permite equacionar a possibilidade de transplantação hepática em segunda linha; no entanto, esta é discutível dada a escassez de experiência reportada neste contexto e a boa evolução sob terapêutica molecular.
A gastroenterite eosinofílica (GEE) é uma condição rara, com etiologia ainda pouco compreendida e prognóstico variável. Apesar de ser um diagnóstico de exclusão, é importante suspeitar de GEE com envolvimento subseroso perante a associação de ascite a sintomas gastrointestinais inespecíficos particularmente em doentes com história de atopia.
Complexidade diagnóstica de um doente com hipertensão portal secundária à síndrome de Budd-Chiari, por sua vez secundário à síndrome antifosfolipídico, cuja manifestação inicial foi um hemotórax direito por rotura de variz ectópica na superfície diafragmática direita.
Este caso constituí um exemplo de uma forma rara de apresentação de Sarcoidose que deve ser tida em conta no diagnóstico diferencial de citocolestase e reforça a importância da biópsia hepática na respectiva abordagem diagnóstica.
A colangiopatia hipertensiva portal refere-se a alterações observadas nas vias biliares intra e extrahepáticas em doentes com hipertensão portal, mais comum e pronunciada em doentes com obstrução portal extra-hepática, tendo um curso habitualmente assintomático.A colangiopatia hipertensiva portal refere-se a alterações observadas nas vias biliares intra e extrahepáticas em doentes com hipertensão portal, mais comum e pronunciada em doentes com obstrução portal extra-hepática, tendo um curso habitualmente assintomático.Por se tratar de uma entidade infrequente e pouco descrita na literatura, depreende-se a pertinência da exposição destes casos na partilha da clínica, marcha diagnóstica e, essencialmente, dos resultados obtidos com a abordagem adoptada, uma vez que a evidência existente é escassa.
Este caso destaca-se pela sua raridade e pelo envolvimento multidisciplinar que acarreta, com a participação e articulação de várias especialidades, salientando-se o papel da Gastrenterologia na realização de CPRE em idade pediátrica.