Os agentes Anti-TNF surgiram na Doença Inflamatória Intestinal (DII) como alternativas terapêuticas eficazes em situações de outro modo refratárias à terapêutica médica. Contudo, o aumento da suscetibilidade às infeções, bacterianas, micobacterianas e fúngicas, tem sido associado a estes agentes. A relação com as infeções virais é, porém, menos conhecida. O citomegalovírus pode condicionar um enorme espetro de manifestações e acarretar elevada morbimortalidade quando (re)ativado. A DII, a corticoterapia e/ou terapêutica imunossupressora têm sido implicados neste risco. Mas o significado clínico desta infeção no curso da doença permanece ainda desconhecido e os dados relativos à associação com os Anti-TNF são ainda mais escassos.
O tratamento com infliximab (IFX) é eficaz no tratamento da Doença de Crohn (DC), contudo são escassos os dados da eficácia a longo prazo (RLP), bem como dos factores que lhe estão associados. Pretende-se avaliar a eficácia aos 5 anos do tratamento com infliximab e identificar factores clínicos preditores de RLP na DC.
A Doença celíaca (DC) é uma patologia imune-mediada em indivíduos com suscetibilidade genética ao glúten, com grande heterogeneidade clínica. Para o diagnóstico são necessários testes serológicos, biópsia duodenal e resposta clínica/serológica à dieta isenta de glúten (DIG).
A necessidade de hospitalização na Doença inflamatória intestinal (DII) é geralmente considerado um marcador de gravidade da doença.
A doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma doença crónica com repercussão na qualidade de vida relacionada com a saúde.
A toxina botulínica (TB) é utilizada no tratamento da fissura anal crónica (FAC) permitindo, através da inibição da libertação de acetilcolina, o relaxamento esfincteriano necessário à cicatrização. A falência terapêutica da TB representa o fim da linha da terapêutica médica, podendo ser tentada uma segunda administração antes de referenciar os doentes para cirurgia.
O C.difficile é uma bactéria produtora de esporos que produz toxinas responsáveis pelo desenvolvimento de diarreia e outras complicações gastrointestinais. Esta infeção tem-se associado a várias epidemias nas enfermarias hospitalares.
O risco de doenças linfoproliferativas está aumentado nos indivíduos com Doença Inflamatória Intestinal (DII). A sua ocorrência pode relacionar-se com a doença e/ou com a terapêutica imunossupressora.
A esofagite necrotizante aguda (ENA) é uma entidade rara de incidência e etiologia pouco esclarecidas. Endoscopicamente é facilmente reconhecida pelo aspeto negro difuso do esófago.
A hemorragia diverticular do cólon (HDC) é a causa mais frequente de hemorragia digestiva baixa. A sua taxa de recorrência é variável e uma pequena percentagem pode vir a necessitar de terapêutica cirúrgica.