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DOENÇA DE WHIPPLE COM ACOMETIMENTO NEUROLÓGICO EM DOENTE CIRRÓTICO: UM DESAFIO DIAGNÓSTICO
Vaz AM., Eusébio M., Antunes A., Gago T., Queirós P., Peixe B., Guerreiro H.

A doença de Whipple é uma entidade rara, podendo manifestar-se com acometimento exclusivamente neurológico em aproximadamente 5% dos casos, sobretudo através de alterações cognitivas, oftalmoplegia supranuclear e alteração do estado de consciência. No doente cirrótico, como descrito neste caso, o diagnóstico diferencial com quadro de encefalopatia hepática mais atípica pode ser difícil e bastante desafiante.

NEOPLASIAS ENDÓCRINAS MÚLTIPLAS, IPMN, ADENOMA E LINFAGIOMA – HAVERÁ ALGUMA ASSOCIAÇÃO?
Castela J. , Mão de Ferro S., Esteves G. , Chaves P. , Claro I., Casaca R. , Bettencourt A. , Dias Pereira A.

A associação de IPMN e NET é rara, com apenas 20 casos descritos, não existindo descrição de achado triplo de adenoma, IPMN e NET. O diagnóstico de NETs múltiplos levanta a suspeita de uma endocrinopatia hereditária. Este caso prima pela raridade e pela importância de uma sequência diagnóstica estruturada.

POR DETRÁS DE UM SÍNDROME NEFRÓTICO
Meireles L., Marinho R., Velosa J.

O VHC é hepatotrópico e linfotrópico, e associa-se ao linfoma não Hodgkin. Este caso reforça a evidência de relação direta entre replicação do VHC e linfoma sendo o tratamento antiviral a terapêutica de primeira linha nos casos indolentes."

PANCREATITE AUTOIMUNE TIPO 2 E COLITE ULCEROSA: UMA ENTIDADE INDEPENDENTE DA PANCREATITE AUTOIMUNE?
Carmo J. , Marques S., Bispo M., Pinto Marques P., Chagas C.

A pancreatite autoimune tipo 2 (PAI-2) ou pancreatite ductocêntrica idiopática é um subtipo raro de pancreatite auto-imune, caracterizada pela presença de lesões granulocíticas epiteliais, geralmente IgG4-negativas. Afeta indivíduos jovens, sem predomínio de sexo, não está associada a elevação sérica da IgG4, e foi recentemente descrita uma associação frequente com a colite ulcerosa (CU): prevalência concomitante em 16 a 35% na PAI-2. Os autores apresentam dois casos de PAI-2 que refletem esta associação, salientando algumas particularidades desta entidade, nomeadamente a extensão e refractariedade da CU associada (pancolite, resistente à messalazina e corticodependente), com controlo de ambas as doenças com infliximab.

UM CASO CLINICO EM SEIS MILHÕES
Moura M., Cortez-Pinto H., , Velosa J.

A Doença de Wilson e a Hemocromatose Hereditária são distúrbios genéticos com transmissão autossómica recessiva independente. Considerando prevalências para a Hemocromatose Hereditária de 1/200 e para a Doença de Wilson de 1/30.000, a probabilidade da ocorrência simultânea de ambos os distúrbios no mesmo doente é de 1/6.000.000.

DO TEMPO DOS MARINHEIROS AOS NOSSOS DIAS – ESCORBUTO COMO MANIFESTAÇÃO INUSITADA DE UMA DOENÇA GASTROINTESTINAL RARA
Branquinho D, Mendes S, Lopes S, Figueiredo P, Sofia C

O Escorbuto é extremamente raro actualmente em países desenvolvidos, mas pode sugerir patologia do intestino delgado. O tratamento leva frequentemente a uma melhoria, mas deve-se manter uma vigilância apertada devido ao elevado risco de recorrência.

RESPOSTA À TALIDOMIDA NA COLITE ASSOCIADA A DOENÇA GRANULOMATOSA CRÓNICA
Libânio D. (1,4), Salgado M. (1), Fonseca T. (2), Marinho A. (2,3), Pedroto I. (1)

A doença granulomatosa crónica (DGC) associa-se frequentemente a manifestações inflamatórias multiorgânicas. As alterações inflamatórias do tubo digestivo podem ser morfologicamente indistinguíveis da doença de Crohn. O controlo inflamatório tem passado pelos imunossupressores convencionais mas com aumento de intercorrências infecciosas. Literatura recente tem relatado o papel benéfico da talidomida.

POLIARTERITE NODOSA COMO CAUSA DE HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL RECORRENTE – UM DIAGNÓSTICO RARO E DIFÍCIL
Branco J.C.1, , Oliveira A.M.1, Lourenço L.C.1, Anapaz V.1, Cardoso M.1, Cardoso F.S.1, Rodrigues C.G.1, Carvalho R.1, Santos L.1, Alberto S.F.1, Horta D.1, Martins A.1, Penha D.2, Pinto E.2, Grima B.3, Reis J.1

A poliarterite nodosa é uma causa rara de hemorragia gastrointestinal, de diagnóstico difícil e forma de apresentação grave, com prognóstico reservado apesar da terapêutica.

GIST MULTIFOCAL EM IDADE JOVEM – PARA LÁ DO HABITUAL?
Vale Rodrigues R., Pereira da Silva J., Santos F., Lemos M.M., Francisco I., Dias Pereira A.

Os GISTs representam cerca de 0,1-3% das neoplasias gastrointestinais, sendo a esmagadora maioria esporádicos. Os casos hereditários são muito raros, estando reportadas mundialmente apenas 25 famílias. A mutação no exão 11 do gene KIT (c.1727T>C, p.Leu576Pro) foi apenas descrita numa família, com fenótipo de GISTs multifocais, hiperpigmentação cutânea e estenose esofágica . Apresentamos este caso pela raridade da apresentação. Discute-se a abordagem terapêutica e vigilância de GISTs hereditários.

TRATAMENTO DE SÍNDROME BLUE RUBBER BLEB NEVUS GRAVE COM SIROLIMUS
Cardoso H., Amil Dias J., Silva M., Vilas Boas F., Trindade E., Tavares M., Macedo G.

O Síndrome de BRBN é uma patologia rara, associada a hemorragia digestiva crónica.

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