With this case we emphasize the importance of being prepared for complications of endoscopic pancreatic pseudocyst drainage and propose an alternative endoscopic method to solve inadvertent intracystic stent migration, avoiding the surgical intervention traditionally used to treat this complication.
Destacamos o caso pelo inusitado quadro clínico e pela resolução desta patologia sem necessidade de recorrer a cirurgia.
A disseção da submucosa permite a resseção eficaz de lesões neoplásicas de grandes dimensões. Neste caso, evidenciou-se o sucesso técnico na abordagem diagnóstica e terapêutica da lesão descrita, com excisão completa da mesma, evitando assim a cirurgia. O encerramento completo da escara parece diminuir o aparecimento do síndrome da coagulação após disseção da submucosa.
Nesta imagem em Gastrenterologia apresentamos o vídeo de 4 doentes com parasitoses biliares, diagnosticadas e tratadas por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), numa série de mais de 3000 CPREs realizadas num serviço de Gastrenterologia (prevalência <0,14%).
A hipótese diagnóstica de Anisakiasis gástrica deve ser colocada nos doentes com dor epigástrica aguda e intensa. O tratamento mais eficaz é a remoção das larvas, pelo que é recomendado a realização precoce de endoscopia. Apresentamos o caso pela sua raridade e pela iconografia.
Os lipomas do cólon geralmente são lesões benignas, assintomáticas detectadas incidentalmente. A ressecção pode ser considerada quando o exame histológico é necessário (diagnóstico diferencial de outras etiologias não benignas, tal como neste caso) ou presença de sintomas como dor abdominal, obstrução intestinal, diarreia e hemorragia. A remoção endoscópica completa convencional de lipomas de grandes dimensões está associada a um risco considerável de lesão térmica na parede do cólon adjacente e perfuração. Isso está relacionado ao aumento do tempo necessário para transecção da lesão, devido à diminuição da condução da corrente eléctrica no tecido adiposo. O “unroofing” evita esse fenómeno removendo apenas a 1/2 ou 1/3 superior da lesão e permitindo que o restante tecido seja subsequentemente extrudido espontaneamente. A técnica de “ligate-and-let-go” induz transsecção mecânica lenta, no entanto, como a lesão não é recuperada não existe diagnóstico histológico.
A deiscência da anastomose esófago-gástrica é uma complicação grave e uma das principais causas de mortalidade após esofagectomia. Este caso clínico retrata o tratamento com sucesso de uma fístula esofagopleural com prótese esofágica apesar do diagnóstico tardio e deiscência anastomótica de grande dimensão, reforçando assim a utilização desta abordagem terapêutica. Apresenta-se iconografia ilustrativa.
A ingestão de opióides, nomeadamente a codeína, pode estar associada a disfunção do esfincter de Oddi em doentes colecistectomizados. Em casos graves, pode causar pancreatite aguda. O mecanismo fisiopatológico subjacente relaciona-se com a indução de espasmos do esfíncter pela codeína.
Neste caso o objectivo é ilustrar uma apresentação endoscópica atípica em paciente sem lesões cutâneas. A presença de lesões polipoides do tubo digestivo de aspecto violáceo, deverá levantar a suspeita de se tratar de Sarcoma de Kaposi principalmente nos doentes com VIH e outros sob terapêutica imunosupressora. A investigação do acometimento visceral e linfonodal não deve ser esquecida, visto que, pode não existir afecção cutânea concomitante.
O pseudoaneurisma da artéria esplénica é uma complicação rara em doentes com pseudoquisto no contexto de pancreatite crónica. Esta entidade apresenta um risco de rotura considerável de cerca de 37% e a taxa de mortalidade pode atingir os 90% quando não tratado.