Apresenta-se iconografia/vídeo demonstrando o papel da endoscopia na exérese de lesões do tubo digestivo assim como a resolução minimamente invasiva das suas complicações, evitando-se a necessidade de correção cirúrgica.Apresenta-se iconografia/vídeo demonstrando o papel da endoscopia na exérese de lesões do tubo digestivo assim como a resolução minimamente invasiva das suas complicações, evitando-se a necessidade de correção cirúrgica.A EMR é uma técnica com riscos associados, sendo a perfuração uma das suas complicações condicionada pela localização e dimensão das lesões. A localização no duodeno e o facto de se tratar de uma lesão superior a 15mm, foram neste caso potenciadores do risco.
A utilização do OTSC na resolução da hemorragia de difícil controlo de úlcera gástrica ou duodenal tem ganho relevo, mostrando-se vantajosa face aos clips convencionais, por assegurar uma hemostase mais eficaz. Prevê-se uma utilização crescente do OTSC na hemorragia digestiva alta não varicosa, quer em primeira quer em segunda linha, pela elevada taxa de sucesso e reduzida recidiva hemorrágica.
De acordo com a literatura, o presente caso é o 1º com a presença concomitante de 2 lesões no colon. O diagnóstico desta entidade é desafiante e a ecoendoscopia com minissonda tem um papel fundamental no seu correto diagnóstico e abordagem, podendo prevenir a cirurgia em doentes assintomáticos e com lesões <2 cm. Reportamos este caso pela sua raridade e iconografia disponível (endoscópica, ecoendoscópica e anatomopatológica), salientando-se o papel da ecoendoscopia do cólon na abordagem diagnóstica e terapêutica desta entidade.
Apresentamos dois casos de diverticulotomia com utilização destes dois métodos. Ambos os procedimentos foram realizados sob sedação profunda, com recurso a endoscópio alto Olympus ®GIF-H185.
Nesta imagem em Gastrenterologia apresentamos dois casos de obstrução biliar e duodenal, tratados de forma paliativa através da colocação de 2 próteses metálicas auto-expansíveis (PMAE), uma duodenal e outra biliar.
A migração de PEG é uma complicação grave, podendo ocorrer dentro de dias a meses após a sua colocação. A migração da sonda para o cólon por desenvolvimento de fístula gastro-cólica, constitui uma complicação rara mas descrita. Pode ocorrer por interposição de cólon no momento da realização da PEG, ou por migração posterior, como resultado da tração exercida na sonda. A clínica de diarreia refratária, coincidindo temporalmente com a administração de líquidos pela sonda, a semelhança das fezes com a alimentação administrada e o aparecimento de conteúdo fecal na sonda deverão levantar a suspeita desta complicação.
A defecografia é um estudo fluoroscópico dimâmico que estuda o processo defactório em posição fisiológica, após administração de contraste baritado espessado por via retal. Consiste na avaliação dinâmica através da videodefecografia e estática, avaliando-se classicamente 4 fases; em repouso, contração voluntária, esforço defecatório e defecação simulada. Descrevemos a técnica e protocolo utilizado incluindo medições, ângulos e tempos que permitem a identificação e caracterização de alterações estruturais e funcionais do pavimento pélvico e da defecação.
A ressecção endoscópica é considerada uma opção de 1ª linha no tratamento das neoplasias superficiais do cólon e recto, sendo a mucosectomia ou eventualmente a dissecção submucosa usadas preferencialmente em lesões extensas planas ou sésseis. Contudo, determinadas localizações, por exemplo quando o orifício apendicular se encontra atingido, levantam dificuldades especiais que podem justificar o recurso a cirurgia. O envolvimento extenso da válvula ileocecal (VIC) constitui uma dessas circunstâncias, em que o tratamento endoscópico tem sido pouco avaliado e não se encontra estandardizado. Os autores apresentam dois casos de lesões adenomatosas de grandes dimensões mas endoscopicamente não suspeitas de comportamento invasivo em que foi possível a excisão endoscópica por mucosectomia fragmentada.
A ampulectomia endoscópica foi primeiramente descrita em 1983 e está indicada em lesões<20-30mm e <1cm de invasão do ducto biliar e pancreático. Está recomendado a exérese da lesão ampular em bloco, embora a injeção da submucosa seja controversa, visto poder estar associada a risco de pancreatite pós-CPRE. Adicionalmente, a colocação de prótese pancreática diminuiu esse risco. Este procedimento deve ser realizado por gastrenterologistas com experiência em endoscopia terapêutica, verificando-se neste caso sucesso técnico, sem complicações, embora sem critérios de cura.
Os TFC são neoplasias mesenquimatosas benignas raras, com predileção pelos tecidos moles e cavidade abdominal subserosa, que ocorrem predominantemente em crianças e jovens adultos. TFC do trato gastrointestinal são mais raros, sendo esporádicos os casos reportados na parede gástrica. Sem sintomas, achados endoscópicos ou ultrassonográficos específicos, o diagnóstico de TFC depende amplamente de análise anátomo-patológica. O prognóstico é excelente, nunca foi relatada transformação maligna, e as raras recidivas ocorrem quando a exérese é incompleta. Desde que possa ser assegurada uma ressecção completa, a endoscopia permite uma abordagem viável e segura, não apenas para o diagnóstico, mas também para a terapêutica desta entidade. Apresenta-se o caso pela sua raridade, com iconografia ilustrativa.