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ADENOCARCINOMA DO CARDIA RESSECADO POR DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA: POR VEZES A RESSECÇÃO CIRCUNFERENCIAL É NECESSÁRIA
Catarina Félix; Iala Pereira; Pedro Barreiro; Joyce Chivia; Cristina Chagas

A ressecção de lesões do cardia por DES pode ser tecnicamente mais difícil, obrigando muitas das vezes a uma abordagem combinada em visão directa e retroflexão. As dimensões/características da lesão em particular obrigaram a uma excisão da mucosa circunferencial, situação particularmente rara, com as dificuldades inerentes à mesma. A utilização da técnica de tunelização da submucosa realizada durante a ressecção facilitou o procedimento.

DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA NO TRATAMENTO DE NEOPLASIA DO ESÓFAGO – UTILIZAÇÃO DE MÉTODO DE TRAÇÃO
Margarida Flor De Lima; Nuno Nunes; Vera Santos; Ana Catarina Rego; José Renato Pereira; Nuno Paz; Maria Antónia Duarte

Este caso pretende salientar o papel da disseção da submucosa com método de tração na resseção com intuito curativo de uma neoplasia esofágica, em doente com múltiplas comorbilidades. O método de tração poderá conferir maior facilidade e segurança na execução técnica.

DRENAGEM ENDOSCÓPICA DE ABCESSO SUBFRÉNICO – QUANDO O GASTRENTEROLOGISTA SE DEFRONTA COM UM “PESADELO” COM 20 ANOS DE EVOLUÇÃO
Nuno Almeida1,2; João Estorninho1; Francisco Portela1,2; Paulo Souto1; Conceição Martins3; Sara Sintra4; Catarina Canha4; Alexandre Monteiro5; Luís Tomé1

A drenagem de abcessos abdominais e retroperitoneais por via endoscópica é uma terapêutica com eficácia e segurança reconhecidas, mas é imperativo realizar uma seleção criteriosa dos doentes.

QUANDO A CIRURGIA É A ÚNICA OPÇÃO TERAPÊUTICA NUM EPISÓDIO AGUDO DE HEMORRAGIA DIGESTIVA
Carolina Simões; Mariana Machado; Luís Carrilho-Ribeiro

Os tumores do estroma gastrointestinal (GIST) com origem no duodeno são raros e constituem 3 a 5% de todos os GIST. A segunda porção duodenal é a localização mais comum, seguindo-se da terceira, quarta e primeira (5-25%) porções duodenais. Os autores apresentam um caso de hemorragia digestiva com origem num GIST localizado no bulbo duodenal.

ISQUEMIA GÁSTRICA DE ETIOLOGIA INDETERMINADA - PROGNÓSTICO NEGRO?
Jc Silva; A Rodrigues; Ap Silva; J Rodrigues; M Sousa; C Gomes; J Carvalho

A isquemia gástrica pode ter diferentes etiologias, nomeadamente hipotensão sistémica, vasculite, doença tromboembólica e estenose celíaca/mesentérica. No caso descrito foi possível documentar endoscopicamente a ocorrência de necrose da parede gástrica a envolver quase toda a cavidade gástrica, numa doente sem antecedentes ou evidência de doença vascular. Mesmo na ausência de tratamento cirúrgico, por más condições pré-operatórias, a doente respondeu a tratamento de suporte, mantendo estado geral razoável 6 meses após o evento descrito.

UMA ENDOSCOPIA ABENÇOADA
Tiago Leal; Bruno Arroja; Raquel Gonçalves

A ingestão de corpos estranhos não alimentares, nos adultos, é mais frequente em idosos e doentes com patologia psiquiátrica. Salienta-se a importância deste caso pela peculiaridade do objeto ingerido e respetiva iconografia.

ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA DIAGNOSTICADA ATRAVÉS DE ENTEROSCOPIA MONO-BALÃO
Catarina Gomes; Rolando Pinho; Jaime Rodrigues; Mafalda Sousa; João Carlos Silva; João Carvalho

A IMA é classificada em quatro grupos de acordo com a etiologia: embolia arterial da artéria mesentérica superior (AMS), trombose arterial da AMS e em lesão aterosclerótica preexistente, trombose venosa mesentérica (TVM) e isquemia mesentérica não oclusiva (NOMI). Este caso representa uma trombose aguda da VMS com extensão do trombo para a veia porta. A TVM é responsável por 5 a 15% dos casos de IMA. Embora a enteroscopia assistida por dispositivo emergente (nas primeiras 24 horas), não esteja amplamente implementada, há relatos que o seu uso precoce resulta num aumento da rentabilidade diagnóstica e terapêutica.

“BURIED BUMPER SYNDROME” COMPLICADO COM ABCESSO DA PAREDE ABDOMINAL – UMA ABORDAGEM TERAPÊUTICA MENOS INVASIVA, MAS EFICAZ...
Cunha I1; Almeida N1,2; Macedo C1; Agostinho C1; Tomé L1

O BBS é uma complicação rara, mas potencialmente fatal. Têm sido descritas várias técnicas endoscópicas e/ou cirúrgicas para resolver esta intercorrência, mas o desbridamento cirúrgico está formalmente indicado quando está presente um abcesso da parede abdominal. Este caso, documentado iconograficamente, demonstra que, na ausência de sinais de peritonite, uma abordagem endoscópica mais agressiva é passível de resolver estas situações, evitando assim uma terapêutica mais invasiva e potencialmente deletéria para o doente.

LESÃO SUBEPITELIAL DO RECTO - QUANDO O QUE PARECE É!
Carolina Simões; Sofia Carvalhana; Leonor Xavier-Brito; Luís Carrilho Ribeiro; José Velosa

A Organização Mundial de Saúde (OMS) categoriza os tumores neuroendócrinos (TNE) de acordo com o prognóstico com base no índice mitótico e índice proliferativo ki67. Os TNE do recto constituem 29% de todos os TNE do trato gastrointestinal. São geralmente pequenos e bem diferenciados apresentando um bom prognóstico. A ecoendoscopia é um método de diagnóstico fundamental, pois permite avaliar o tamanho do tumor, profundidade de invasão e presença de metastização linfática para-rectal, aspectos indispensáveis na decisão terapêutica.

REMOÇÃO ENDOSCÓPICA DE CORPO ESTRANHO A PERFURAR O ESTOMAGO E O PÂNCREAS
João Correia-Sousa1; Fernando Castro-Poças1,2

A ingestão de corpos estranhos e complicações associadas são um desafio diagnóstico e terapêutico. A perfuração gástrica e pancreática por ingestão de corpos estranhos é uma complicação rara e potencialmente grave. Em casos selecionados a abordagem endoscópica, poderá apresentar-se como uma opção menos invasiva e com menor morbilidade associada. Descrevemos um caso de remoção endoscópica de sucesso sem qualquer complicação associada.