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INSERÇÃO CEGA DE SONDA NASOGÁSTRICA COMPLICADA
Flávio Pereira; Richard Azevedo; Marisa Linhares; João Pinto; Helena Ribeiro; Cátia Leitão; Ana Caldeira; José Tristan; Eduardo Pereira; Rui Sousa; António Banhudo

A entubação nasogástrica é considerada um procedimento fácil e geralmente seguro. Contudo, cerca de 2% das entubações resultam em complicações traqueo-pulmonares. Indicadores clínicos da posição da sonda, como insuflação de ar e auscultação epigástrica, têm uma alta taxa de erro. A correta posição da sonda pode ser confirmada através da aspiração de um conteúdo ácido (pH<5) ou de uma radiografia de tórax. Em casos difíceis, o procedimento pode ser realizado com apoio endoscópico ou fluoroscópico.

EXTRACÇÃO DE CORPO ESTRANHO COM COLECTOR URINÁRIO ACOPLADO A ENDOSCÓPIO ALTO – ESTRATÉGIA POUCO CONVENCIONAL MAS SEGURA
Jc Silva; A Rodrigues; Ap Silva; J Rodrigues; M Sousa; C Gomes; J Carvalho

A extracção de corpos estranhos é um dos grandes desafios da Urgência de Gastrenterologia. A ocorrência de laceração e perfuração esofágica na extracção são as complicações mais temidas. No presente caso pela idade precoce do doente e morfologia contundente do corpo estranho decidiu-se acoplar um colector urinário adaptado (cortado nas extremidades) ao endoscópio alto. Na introdução do aparelho o colector estava com a face interna dobrada para fora, permitindo que na retirada ao passar a JEG este se desdobrasse e recobrisse o corpo estranho protegendo a mucosa esofágica.

ESOFAGITE AGUDA INDUZIDA POR SULFATO FERROSO COMPLICADA POR ESTENOSE ESOFÁGICA
Jc Silva; A Ponte; Ap Silva; J Rodrigues; M Sousa; C Gomes; J Carvalho

A esofagite aguda induzida por fármacos tem uma incidência de 3,9/100000. Inicia-se algumas horas a um mês após a instituição do fármaco e os sintomas mais comuns são dor retrosternal/pirose (60%), odinofagia (50%) e disfagia (40%). No presente caso os achados de ulceração e posterior estenose esofágica associados à documentação histológica de depósitos de cristais de ferro permitiu a confirmação do diagnóstico, verificando-se resolução do quadro após suspensão do fármaco.

PÓLIPO FIBROIDE INFLAMATÓRIO (TUMOR DE VANEK) GIGANTE DO ILEON TERMINAL A CONDICIONAR INVAGINAÇÃO ILEOCÓLICA – ACHADO ENDOSCÓPICO
Joana Carvão1; Vitor Magno Pereira1; António Oliveira1; Carla Sousa Andrade1; Maria Fernanda Cunha2; Nuno Ladeira1; Luís Jasmins1

PFI do ileon terminal a condicionar invaginação ileo-cólica é uma entidade extremamente rara, dos quais apenas 4 eram gigantes (> 4cm). Da revisão da literatura, este é o PFI do cólon com maiores dimensões alguma vez descrito. Apresenta-se o caso pela raridade e documentamos com a respetiva iconografia.

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE PERFURAÇÃO GÁSTRICA PARA FÍGADO POR ESPINHA DE PEIXE
João Correia-Sousa; Luís Maia; José Manuel Ferreira; Isabel Pedroto

Este caso ilustra a importância do diagnóstico de perfurações gastrointestinais por corpos estranhos, realçando o papel da terapêutica endoscópica em casos selecionados.

PNEUMATOSE ESOFÁGICA: UM CASO EXCECIONALMENTE RARO DE DISFAGIA
Rui Magalhães1,2,3; Bruno Rosa1,2,3; Pedro Boal-Carvalho1,2,3; José Cotter1,2,3

A Pneumatose do Trato Gastrointestinal (PTGI) é uma condição rara e idiopática. Não existe tendência de género e manifesta-se, mais comumente, na quarta e quinta décadas. O trato gastrointestinal pode ser todo afetado, embora o segmento mais frequentemente acometido seja o cólon (46%), seguido do intestino delgado (27%). A pneumatose esofágica é extremamente rara. Apesar de ser uma doença escassamente estudada, foi comprovada a associação com condições como, doença ulcerosa péptica, doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), realização de procedimentos endoscópicos, entre outras.

UMA ETIOLOGIA RARA DE OBSTRUÇÃO DA VIA BILIAR
Vítor Magno Pereira1; Pedro Moutinho-Ribeiro2; Rui Morais2; Filipe Vilas-Boas2; Guilherme Macedo2

Apesar da apresentação dos quistos biliares ser tipicamente na infância ou adolescência, existem séries de casos descritas em adultos, associando-se mais frequentemente a complicações. O seu diagnóstico é essencial dado que poderão ser abordados por via endoscópica ou removidos cirurgicamente, quando sintomáticos.

PALIAÇÃO ENDOSCÓPICA DE TUMORES DE KLATSKIN – UTILIDADE DA OCLUSÃO SELETIVA DO RAMO HEPÁTICO
J. Fernandes1,2; D. Libânio1,3; S. Giestas1; T. Araújo1; J. Ramada1; M. Certo4; J. Canena7; L. Lopes1,5,6

Nesta imagem em Gastrenterologia, demonstramos o vídeo da técnica de oclusão seletiva de um dos ductos hepáticos com recurso a balão, de forma a direcionar o 2º fio guia para o lobo contralateral. Esta manobra que descrevemos permite resgatar doentes cuja tentativa de orientação do 2º fio guia para o lobo oposto tenha fracassado com técnicas standard.

GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA – COMPLICAÇÃO INESPERADA NA SUA REMOÇÃO
J. Fernandes1; R. Ramos1; C. Vicente1; S. Jardim2; M. Semião2; L. Lopes3,4,5; C. Casteleiro1

Destacamos este caso pela possibilidade de utilizarmos a gastrostomia como porta de acesso alternativa à cavidade gástrica.

LESÕES POLIPÓIDES DO DUODENO DE ETIOLOGIA METASTÁTICA – UM ACHADO ENDOSCÓPICO INVULGAR
Jc Silva; Ap Silva; J Rodrigues; M Sousa; C Gomes; J Carvalho

As neoplasias do intestino delgado (ID) são raras, representando 1-3% das neoplasias do trato gastrointestinal, sendo o adenocarcinoma duodenal uma entidade especialmente rara (0,3%). O risco neoplasias do ID está aumentado em doentes com Doença de Crohn, polipose adenomatosa familiar, síndrome de Lynch, síndrome de Peutz-Jeghers e doença celíaca. Estão descritos na literatura escassos casos de metástases duodenais de adenocarcinoma (rim, mama e pulmão).As neoplasias do intestino delgado (ID) são raras, representando 1-3% das neoplasias do trato gastrointestinal, sendo o adenocarcinoma duodenal uma entidade especialmente rara (0,3%). O risco neoplasias do ID está aumentado em doentes com Doença de Crohn, polipose adenomatosa familiar, síndrome de Lynch, síndrome de Peutz-Jeghers e doença celíaca. Estão descritos na literatura escassos casos de metástases duodenais de adenocarcinoma (rim, mama e pulmão).No caso descrito objectivaram-se metástases duodenais de adenocarcinoma, na forma de múltiplas lesões polipóides dispersas pelo bolbo e DII, sendo este um achado endoscópico muito raro.