A experiência em colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) na população pediátrica é limitada devido a numerosos factores, incluindo a baixa incidência de doenças justificando CPRE e a indefinição quanto a indicações e segurança do procedimento neste grupo etário.
A anemia ferropenica (AF) é uma causa frequente e tratável de anemia na Doença de Crohn (DC), particularmente na DC pediátrica.Evidência científica tem demonstrado eficácia e segurança das formulações de ferro ev na DII, mas na DC pediátrica a evidência é ainda insuficiente.Pretende-se avaliar a eficácia, tolerância e segurança do ferro ev a curto e longo prazo, na DC Pediatrica.
O carcinoma da vesícula biliar é uma neoplasia incomum mas frequentemente fatal, apresentando uma elevada variabilidade geográfica em relação à sua incidência. Os autores propõem-se a avaliar os aspectos clinicopatológicos desta neoplasia e a sua relação com a litíase vesicular, bem como o seu prognóstico.
Os adenocarcinomas pancreáticos condicionam algum grau de obstrução biliar em 70% dos doentes ao diagnóstico. A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) com colocação de prótese biliar é a terapêutica standard para drenagem biliar.
A drenagem biliar endoscópica com colocação de prótese biliar é o tratamento paliativo de escolha da obstrução biliar maligna condicionada por colangiocarcinoma. Não existe um consenso claro relativo à prótese ideal, método de colocação e técnica de re-intervenção.
A pancreatite aguda iatrogénica após colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma complicação frequente podendo ocorrer em 10-15% dos doentes que apresentem múltiplos factores de risco. A administração de indometacina tem sido apontada como a única atitude que pode reduzir a sua incidência nestes doentes. O objetivo deste trabalho foi determinar a taxa de pancreatite pós CPRE (PPC) e a sua evolução em doentes submetidos a profilaxia com indometacina, num centro de referência.
A dor pancreática é transmitida predominantemente pelo plexo celíaco e constitui um desafio terapêutico nos doentes com neoplasia pancreática refractários à terapêutica com opiáceos. A neurólise do plexo celíaco guiada por ecoendoscopia (EE) tem emergido como uma abordagem técnica promissora porque permite uma visualização de alta resolução e em tempo real do plexo celíaco, possibilitando punções mais seguras e precisas.
A neurólise do plexo celíaco por ecoendoscopia é um procedimento utilizado para controlar a dor oncológica refratária. O objetivo deste trabalho foi avaliar o sucesso técnico e clínico desta técnica.
A estratificação precoce da gravidade na pancreatite aguda (PA) é essencial para optimizar a abordagem e melhorar os resultados. Entre os vários scores desenvolvidos, o bedside index for severity in acute pancreatitis (BISAP) destaca-se pela sua versatilidade, englobando dados clínicos, laboratoriais e radiológicos. Existem contudo poucos trabalhos avaliando a sua acuidade em relação a outros scores.
A distorção anatómica após gastrectomia subtotal com reconstrução Billroth II torna a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) mais complexa e menos segura nestes doentes.