A toxina botulínica (TB) é utilizada no tratamento da fissura anal crónica (FAC) permitindo, através da inibição da libertação de acetilcolina, o relaxamento esfincteriano necessário à cicatrização. A falência terapêutica da TB representa o fim da linha da terapêutica médica, podendo ser tentada uma segunda administração antes de referenciar os doentes para cirurgia.
O C.difficile é uma bactéria produtora de esporos que produz toxinas responsáveis pelo desenvolvimento de diarreia e outras complicações gastrointestinais. Esta infeção tem-se associado a várias epidemias nas enfermarias hospitalares.
O risco de doenças linfoproliferativas está aumentado nos indivíduos com Doença Inflamatória Intestinal (DII). A sua ocorrência pode relacionar-se com a doença e/ou com a terapêutica imunossupressora.
A esofagite necrotizante aguda (ENA) é uma entidade rara de incidência e etiologia pouco esclarecidas. Endoscopicamente é facilmente reconhecida pelo aspeto negro difuso do esófago.
A hemorragia diverticular do cólon (HDC) é a causa mais frequente de hemorragia digestiva baixa. A sua taxa de recorrência é variável e uma pequena percentagem pode vir a necessitar de terapêutica cirúrgica.
A prevalência da infecção por Helicobacter Pylori (H.P.) na população Portuguesa ronda os 80%. O seu potencial ulcerogénico e carcinogénico tornou prática comum o seu rastreio e erradicação previamente à cirurgia bariátrica. Recentemente, a relação entre este patogéneo e vários distúrbios metabólicos tem sido alvo de atenção.
A Doença celíaca é uma patologia imune-mediada em indivíduos com suscetibilidade genética ao glúten, que cursa com graus variáveis de atrofia vilositária. No entanto a atrofia vilositária seronegativa para doença celíaca (AVSN) implica um dilema diagnóstico e terapêutico na prática clínica.
Uma correta localização do limite distal dos adenocarcinomas do reto e sigmoide é fundamental, influenciando o estadiamento locorregional e as opções terapêuticas, nomeadamente tratamentos neoadjuvantes e o tipo de intervenção cirúrgica. O nosso objetivo foi comparar as medições dos exames endoscópicos de ambulatório e as efetuadas no nosso serviço.
Na doença de Crohn, a probabilidade de recidiva após resseção íleo-cecal é elevada, pelo que as guidelines da European Crohn’s and Colitis Organization recomendam desde 2010 a realização de ileocolonoscopia no primeiro ano pós-cirurgia de forma a prever o comportamento da doença, com possíveis implicações terapêuticas. Pretendemos avaliar o impacto desta avaliação endoscópica precoce na recorrência clínica.
A cápsula endoscópica (CE) é um método não-invasivo para o estudo do intestino delgado. A sua retenção é a principal complicação, podendo ocorrer em qualquer localização do trato gastrointestinal. A cápsula de patência (CP) foi desenvolvida para evitar este risco de retenção da CE. Pretende-se caracterizar os doentes após teste negativo de patência do tubo digestivo (TNPD).