A incidência dos adenocarcinomas da junção esofagogástrica (AJEG) aumentou significativamente nas últimas décadas. Existem discrepâncias relativamente à sua etiopatogenia, classificação e abordagem. A classificação de Siewert subdivide em 3 tipos os AJEG consoante o epicentro da lesão esteja até 5cm acima da JEG (I), na JEG (II) ou até 5cm abaixo da JEG (III).
De acordo com o protocolo da nossa instituição os AJEGI são tratados como neoplasias do esófago e os AJEGII/III como neoplasias gástricas, com protocolo de tratamento semelhante.
Apesar de eficazes na doença inflamatória intestinal (DII), existe a preocupação dos inibidores do fator de necrose tumoral alfa (anti-TNF?) aumentarem o risco de neoplasias. Neste trabalho pretendemos analisar o impacto da exposição a anti-TNF? no desenvolvimento de neoplasias em doentes com DII.
A quimioterapia (QT) peri-operatória em doentes com carcinoma gástrico localmente avançado resulta num downstaging numa percentagem significativa de doentes mas à custa de toxicidade e necessidade de interrupção do tratamento elevadas.
A quimioterapia (QT) peri-operatória em doentes com carcinoma gástrico localmente avançado resulta num downstaging numa percentagem significativa de doentes mas à custa de toxicidade e necessidade de interrupção do tratamento elevadas.
O TNFalpha tem um papel fundamental na regulação imunológica e na resposta contra infecções e neoplasias. O envelhecimento associa-se a fenómenos de senescência do sistema imunitário, podendo contribuir para maior susceptibilidade para eventos adversos (EA). A idade avançada tem sido sugerida como factor de risco para EA em doentes com Doença Intestinal Inflamatória (DII) sob anti-TNFalpha.
O linfoma gástrico da zona marginal e do tecido linfóide associado às mucosas, linfoma gástrico MALT (LGM), associa-se a infecção por Helicobacter pylori (HP). A ocorrência de segundos tumores malignos (TM), nomeadamente carcinoma gástrico, parece estar aumentada nesta população. Contudo, os dados disponíveis são controversos. Pretende-se determinar a incidência de segundos TM em doentes com LGM que alcançaram a remissão.
A hipertrofia da gordura mesentérica (GM) tem sido descrita nos doentes com DC, mas não se conhece as alterações da massa magra (MM)/atenuação muscular (AM). Esta última refere-se à presença de gordura entre a MM sendo um indicador de redução de função/aumento de inflamação.
As neoplasias do intestino delgado (ID) correspondem a 1-2% das neoplasias gastrointestinais. A utilização da enteroscopia por cápsula (EC) contribui para o diagnóstico precoce destas lesões, tradicionalmente dificultado pela sua apresentação clínica inespecífica e localização muitas vezes inacessível à endoscopia convencional.
A Doença Inflamatória Intestinal (DII) impõe quase sempre medicação crónica para o seu tratamento de modo a diminuir o risco de recidiva e possivelmente de cancro colo-rectal. A adesão à terapêutica é, por isso, crucial para o seu sucesso.
As fístulas perianais constituem uma complicação frequente da Doença de Crohn (DC) podendo representar a sua forma de apresentação, tornando o seu diagnóstico um desafio clínico. A Doença Inflamatória Intestinal (DII) está associada a outras patologias auto-imunes, nomeadamente cutâneas. O Líquen Plano (LP) é uma doença inflamatória crónica muco-cutânea, potencialmente associada à DII.