A reativação do vírus da Hepatite B (VHB) é uma complicação conhecida da quimioterapia, em especial dos esquemas contendo Rituximab e/ou corticoterapia. Os anticorpos para o antigénio de superfície (Ac-anti-HBs) são considerados como protectores para a infecção pelo VHB. O efeito da quimioterapia, em especial do Rituximab sobre estes anticorpos não foi corretamente estabelecido. Pretende-se descrever as características clínicas de doentes com perda de imunidade para o VHB durante a terapêutica de linfoma.
A encefalopatia hepática porto-sistémica (EHPS) é uma complicação frequente da cirrose hepática, sendo necessário em muitos casos avaliação e internamento em unidade hospitalar. Pretende-se avaliar os fatores associados a maior probabilidade de recorrência por EHPS, após o episódio inaugural.
A encefalopatia hepática mínima (EHM) caracteriza-se por alterações neurocognitivas discretas imperceptíveis ao exame objectivo. O seu valor prognóstico é ainda desconhecido.
Pretende-se ilustrar o tamponamento cardíaco como uma causa rara de hepatite hipóxica, devendo este ser excluído na insuficiência hepática aguda de causa desconhecida. O reconhecimento precoce e correção da causa subjacente é de importância prognóstica central, levando a pericardiocentese a rápida normalização das provas hepáticas.
Os granulomas hepáticos têm uma incidência mundial que varia entre os 2 e 15%. O presente estudo teve o objetivo de avaliar a prevalência de granulomas em doentes submetidos a biopsia hepática e a sua etiologia.
A encefalopatia hepática porto-sistémica (EHPS) é uma das complicações mais comuns nos doentes com cirrose hepática. A EHPS associa-se a um mau prognóstico, com taxas de mortalidade descritas de 60-80% no primeiro ano após o diagnóstico. Pretende-se avaliar os fatores associados a mortalidade no primeiro ano após o desenvolvimento de EHPS.
A doença hepática gordurosa não alcoólica é uma epidemia global, contribuindo em 20-30% para alterações da enzimologia hepática. Esta entidade engloba um espectro de estádios desde a esteatose, esteatohepatite e cirrose.
As indicações para realização de biopsia hepática (BH) mudaram consideravelmente nos últimos anos pela evolução e uso de testes para diagnóstico de diversas doenças crónicas do fígado, mas também pelo desenvolvimento de métodos não invasivos de avaliação de fibrose hepática.
A fibrose hepática é o principal fator de prognóstico na Hepatite C crónica (HCV). A biópsia hepática e o Fibroscan® são métodos validados de avaliação de fibrose hepática. Os scores APRI (AST/plaquetas) e FIB-4 (idade x AST/plaquetas x ) são de simples execução e não invasivos para avaliação de fibrose hepática.
Estima-se que até 50% dos doentes internados por doença hepática crónica (DHC) descompensada, apresentem uma infecção bacteriana. Os habituais biomarcadores (PCR, leucócitos e volume plaquetar médio - VPM), a par dos critérios para a síndrome de resposta inflamatória sistémica (SIRS), não se comportam como na população saudável. Propomos avaliar o papel do SIRS e destes biomarcadores, como preditores para exclusão de infecção à entrada no Serviço de Urgência.