Linkedin

TERAPÊUTICA DE FÍSTULA REFRACTÁRIA EM SLEEVE GÁSTRICO. QUE OPÇÕES?
Capela T, Carvalho D, Costa M, Silva MJ, Seves I, Canena J

As cirurgias bariátricas e o sleeve em particular são técnicas seguras e com baixa iatrogenia, no entanto o leak e fistulização estão descritos como complicação em 2-8% destas cirurgias. O tratamento endoscópico destas situações com prótese é seguro e eficaz (60-80% dos casos). Contudo e em casos de refractariedade à colocação de próteses, as opções terapêuticas são escassas e o risco cirúrgico inerente a uma gastrectomia total é sempre elevado. Apresenta-se este caso pela nova perspectiva que oferece no tratamento clínico deste tipo de fístula.

ENVOLVIMENTO INTESTINAL DE GRANULOMATOSE COM POLIANGEÍTE E TUMOR NEURO-ENDÓCRINO – ASSOCIAÇÃO RARA COM ASPETO ENDOSCÓPICO ÍMPAR
Palmela C., Ferreira R., Reis A., Costa Santos M., Lobo Antunes M., Noronha C., Grilo A., Fidalgo C., Barjas E., Oliveira H., Strecht J., Glória L., Santos A. A., Cravo M.

Os autores apresentam um caso raro de aspeto endoscópico singular de envolvimento intestinal de PG associada a tumor neuro-endócrino duodenal multifocal. O envolvimento intestinal na PG é extremamente raro, sendo a perfuração intestinal uma das manifestações mais relatadas. Não existe na literatura referência a associação conhecida entre PG e TNE.

METÁSTASES CUTÂNEAS DE CARCINOMA DE CÉLULAS ACINARES DO PÂNCREAS: A FACE VISÍVEL DE UM NEFASTO ACHADO INCOMUM
Giestas S., Casela A., Agostinho C., Souto P., Camacho E., Sofia C.

O carcinoma de células acinares do pâncreas é um tumor raro (1% dos tumores exócrinos pancreáticos), com mau prognóstico, apresentando 50% dos doentes metástases e/ou doença localmente avançada à data do diagnóstico. As metástases afetam frequentemente gânglios linfáticos e o fígado, porém pode ocorrer metastização à distância.

CASO CLÍNICO: FISTULIZAÇÃO CÓLICA DE SONDA JEJUNAL DE PEG-J EM DOENÇA DE PARKINSON SUBMETIDA A TERAPÊUTICA COM SISTEMA DE INFUSÃO DE DUODOPA ?
Russo P., Costa M., Carvalho D., Capela T., Silva M., Mendes M.

Na Doença de Parkinson (DP) avançada, a infusão contínua de Duodopa através de PEG-J, representa uma alternativa terapêutica, que permite maior estabilidade na concentração de fármaco, resultando em menos flutuações motoras e discinésias. Algumas complicações graves têm sido associadas a estes sistemas de infusão.

CAUSA RARA DE HIPERTENSÃO PORTAL NÃO CIRRÓTICA
Martins C., Ribeiro S., Teixeira C., Trabulo D., Gamito E., Cardoso C., Oliveira A.P.,

A infiltração hepática por doença hematológica constitui uma causa intrahepática não cirrótica rara a ter em consideração quando a investigação clássica é negativa.

DOENÇA DE WHIPPLE COM ACOMETIMENTO NEUROLÓGICO EM DOENTE CIRRÓTICO: UM DESAFIO DIAGNÓSTICO
Vaz AM., Eusébio M., Antunes A., Gago T., Queirós P., Peixe B., Guerreiro H.

A doença de Whipple é uma entidade rara, podendo manifestar-se com acometimento exclusivamente neurológico em aproximadamente 5% dos casos, sobretudo através de alterações cognitivas, oftalmoplegia supranuclear e alteração do estado de consciência. No doente cirrótico, como descrito neste caso, o diagnóstico diferencial com quadro de encefalopatia hepática mais atípica pode ser difícil e bastante desafiante.

NEOPLASIAS ENDÓCRINAS MÚLTIPLAS, IPMN, ADENOMA E LINFAGIOMA – HAVERÁ ALGUMA ASSOCIAÇÃO?
Castela J. , Mão de Ferro S., Esteves G. , Chaves P. , Claro I., Casaca R. , Bettencourt A. , Dias Pereira A.

A associação de IPMN e NET é rara, com apenas 20 casos descritos, não existindo descrição de achado triplo de adenoma, IPMN e NET. O diagnóstico de NETs múltiplos levanta a suspeita de uma endocrinopatia hereditária. Este caso prima pela raridade e pela importância de uma sequência diagnóstica estruturada.

POR DETRÁS DE UM SÍNDROME NEFRÓTICO
Meireles L., Marinho R., Velosa J.

O VHC é hepatotrópico e linfotrópico, e associa-se ao linfoma não Hodgkin. Este caso reforça a evidência de relação direta entre replicação do VHC e linfoma sendo o tratamento antiviral a terapêutica de primeira linha nos casos indolentes."

PANCREATITE AUTOIMUNE TIPO 2 E COLITE ULCEROSA: UMA ENTIDADE INDEPENDENTE DA PANCREATITE AUTOIMUNE?
Carmo J. , Marques S., Bispo M., Pinto Marques P., Chagas C.

A pancreatite autoimune tipo 2 (PAI-2) ou pancreatite ductocêntrica idiopática é um subtipo raro de pancreatite auto-imune, caracterizada pela presença de lesões granulocíticas epiteliais, geralmente IgG4-negativas. Afeta indivíduos jovens, sem predomínio de sexo, não está associada a elevação sérica da IgG4, e foi recentemente descrita uma associação frequente com a colite ulcerosa (CU): prevalência concomitante em 16 a 35% na PAI-2. Os autores apresentam dois casos de PAI-2 que refletem esta associação, salientando algumas particularidades desta entidade, nomeadamente a extensão e refractariedade da CU associada (pancolite, resistente à messalazina e corticodependente), com controlo de ambas as doenças com infliximab.

UM CASO CLINICO EM SEIS MILHÕES
Moura M., Cortez-Pinto H., , Velosa J.

A Doença de Wilson e a Hemocromatose Hereditária são distúrbios genéticos com transmissão autossómica recessiva independente. Considerando prevalências para a Hemocromatose Hereditária de 1/200 e para a Doença de Wilson de 1/30.000, a probabilidade da ocorrência simultânea de ambos os distúrbios no mesmo doente é de 1/6.000.000.