NASH é uma causa cada vez mais comum de doença hepática crónica e tornar-se-á brevemente na principal etiologia nos países industrializados, bem como na principal causa de transplante. Vários métodos diagnósticos têm surgido como alternativa à biopsia hepática no seu estadiamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilidade do score BARD e do NAFLD fibrosis score em predizer a fibrose neste grupo de doentes.
O carcinoma hepatocelular (CHC) constitui a segunda principal causa de morte por doença oncológica a nível mundial. Na literatura, existem apenas relatos esporádicos da presença de outras neoplasias primárias neste grupo de doentes. O objetivo foi avaliar dados demográficos, métodos de diagnóstico, tratamento e prognóstico desta população de doentes.
O rastreio de varizes esofágicas (VE) está indicado nos doentes com cirrose hepática. Numa época de aplicação de métodos não invasivos(MNI) na prática clínica de hepatologia, pretendeu-se avaliar o desempenho dos MNI na previsão de VE, em doentes cirróticos monoinfectados com VHC.
Nos últimos 5 anos assistiu-se à definição de uma nova entidade independente designada de Acute-on-chronic liver failure (ACLF). Foi forjada com apoio de grande evidência científica mas a sua real importância/identidade tem sido questionadas.
A ecografia com contraste (CEUS) tem assumido um papel diagnóstico no estudo (na deteção e caracterização) das lesões hepáticas focais (LHF). O objetivo deste estudo é avaliar a acuidade diagnóstica da CEUS na caracterização das LHF.
A Hepatite Alcoólica (HA) associa-se a elevada mortalidade aos 30 e aos 90 dias, existindo vários modelos prognósticos validados.
A avaliação do status do vírus da hepatite B (VHB) é determinante em situações de imunossupressão pelo risco de reativação do vírus. Os estudos sobre a caracterização e a subsequente abordagem são escassos. Assim, pretende-se avaliar a conduta de atuação num hospital central para, neste âmbito, propor um protocolo de vigilância.
A ectasia vascular do antro gástrico (GAVE) é uma patologia rara, responsável por 4 % da hemorragia digestiva alta não-varicosa. Cirrose hepática está presente em 30% dos doentes com GAVE. Há 2 tipos de GAVE baseados em aspectos endoscópicos diferentes. A manifestação clássica consiste na aparência de "watermelon"; o segundo tipo é de aparência punctiforme, onde a ectasia se manifesta como angiomas difusos, frequentemente associada à cirrose hepática.
As próteses tipo “Diabolo" têm vantagens técnicas importantes para as estenoses localizadas perto do esfincter esofágico superior uma vez que têm “flares" curtos e largos, o que aumenta a tolerância do doente e previne a migração da prótese. Além disso, o diâmetro do introdutor permite a sua colocação sob visão endoscópica direta utilizando um endoscópio terapêutico, permitindo assim um posicionamento preciso. Apresenta-se iconografia endoscópica (imagem e vídeo) e radiologica.
As fístulas gastro-cólicas são complicações raras de neoplasias gástricas e cólicas. A colocação de prótese cólica coberta é uma terapêutica possível, embora haja risco elevado de migração.