Primary biliary cholangitis (PBC) is an infrequent but important, lifelong autoimmune cholestatic liver disease. Patient management is frequently shared across primary and secondary care, and between physicians, nurse specialists and physician assistants. EASL treatment guidelines recommend the development of a Care Pathway, to facilitate standardized approaches to management based on current practice, in order to translate into a patient care flow. The objective was to leverage clinical expertise to develop this practical translation of guidelines to a Patient Care Pathway.
Obeticholic acid (OCA), an FXR agonist, improved both fibrosis and histologic features of nonalcoholic steatohepatitis (NASH) in the Ph2 FLINT study. This Month 18 pre-specified interim analysis of the ongoing Ph3 REGENERATE study evaluated the effect of OCA on liver histology in patients (pts) with biopsy-confirmed NASH.
A síndrome Low phospholipid-associated cholestasis and cholelithiasis (LPAC) caracterizase por colelitíase sintomática recorrente em adultos jovens, estando associada a mutações do gene ABCB4/MDR3. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de mutações do gene ABCB4 em doentes com colelitíase sintomática antes dos 30 anos.
O Blastocystis hominis foi descrito pela primeira vez em 1911. Todavia, múltiplos aspetos relativamente à sua classificação taxonómica e patogenicidade continuam por elucidar. O Blastocystis hominis é frequentemente encontrado nas fezes de pessoas com ou sem manifestações gastrointestinais, quer em imunocompetentes ou imunodeficientes. Adicionalmente, apresenta ampla diversidade genética, o que poderá explicar o grande pleomorfismo clínico, desde portadores assintomáticos a doentes com sintomatologia grave.
A ecoendoscopia e a punção-biópsia aspirativa com agulha fina (EUS-FNA) permitem complementar a investigação de lesões pancreáticas de forma segura e minimamente invasiva. Os hematomas intramurais do duodeno são raros e geralmente associados a trauma abdominal. Os autores relatam o primeiro caso e iconografia de um hematoma duodenal intramural após ecoendoscopia diagnóstica. Homem de 65 anos em seguimento na consulta de Gastroenterologia por lesão sólida da cabeça do pâncreas de difícil caracterização no contexto de uma pancreatite crónica idiopática. Sem outros antecedentes ou medicação habitual relevante.
Relatamos o caso de uma doente do sexo feminino, 42 anos, sem antecedentes pessoais ou história medicamentosa conhecida que recorre à consulta de gastrenterologia por história com 4 meses de evolução de disfagia episódica para líquidos e sólidos, com uma frequência semanal associada a epigastralgia. Sem outra sintomatologia acompanhante. Exame objetivo e analítico sem alterações de relevo. Realiza endoscopia digestiva alta com mucosa esofágica sem alterações endoscópicas. Realizadas biópsias do esófago distal e proximal que revelam, em localização intraepitelial, numerosos linfócitos, frequentes células epiteliais apoptóticas (corpos de Civatte) e no tecido conjuntivo, fibrose com moderado infiltrado inflamatório linfóide com artefactos de esmagamento compatíveis com esofagite de padrão liquenóide (EPL). Realiza simultaneamente manometria de alta resolução (MAR) com elevação da pressão integrada de relaxamento (IRP) e peristalse preservada, compatível com obstrução da junção esofagogástrica segundo a classificação de Chicago, secundária a patologia orgânica.
Homem, 38 anos, previamente residente noutro país, foi referenciado por mesenterite retrátil, com diagnóstico 4 anos antes, após episódio de oclusão intestinal pelo qual foi submetido a enterectomia. O pós-operatório foi complicado por abcessos intrabdominais e fístulas enterocutâneas com necessidade de múltiplas intervenções cirúrgicas e colocação de drenos percutâneos (total 10 intervenções). À observação na nossa instituição apresentava-se emagrecido, com 3 fístulas enterocutâneas com alto débito (~1500 ml/diários) e dor abdominal persistente refratária à terapêutica instituída.
Apresentamos o caso de um homem de 87 anos com antecedentes de fibrilhação auricular, cardiopatia hipertensiva, doença renal crónica estadio 3, gamapatia monoclonal de significado indeterminado e portador de pacemaker, medicado com valsartan, bisoprolol e apixabano. Trata-se de um doente submetido a colecistectomia há 26 anos por litíase vesicular complicada de coledocolitíase. Por coledocolitíase recorrente complicada de colangite aguda, e evidência de dilatação da via biliar principal, foi submetido a coledocoduodenostomia em Maio/2014.
Mulher de 39 anos de idade, submetida a bypass gástrico em Y de Roux (RYGB). Durante 5 anos após o procedimento, a doente manteve o peso desejado seguindo a dieta recomendada, atingindo um peso mínimo de 70 kg (peso inicial de 119kg (IMC=45,4kg/m2)). Posteriormente apresentou ganho de peso gradual associado a falta de saciedade pós-prandial, sem melhoria com correções dietéticas e exercício físico. Foi realizada cintigrafia de esvaziamento gástrico, que mostrou trânsito gástrico acelerado com retenção de 42% aos 30 min (valor de referência> 70%) e 18,2% aos 60 min (valor de referência> 30%).
Mulher de 52 anos de idade, com obesidade Grau II (IMC 36Kg/m²), sem comorbidades. Após falência de tratamento clínico e endoscópico (balão intrgástrico) de obesidade, foi submetida a gastroplastia endoscópica. A gastroplastia endoscópica foi realizada com sistema OverStich® com aplicaçao de 4 plicaduras em forma de “U” de acordo com a técnica descrita na literatura. Após o procedimento, a doente perdeu 12% do peso total atingindo um IMC 32.2Kg/m2, 5 meses após o procedimento.