Linkedin

EFICÁCIA E SEGURANÇA DO CIANOACRILATO NO TRATAMENTO DA HEMORRAGIA AGUDA POR VARIZES GÁSTRICAS – ESTUDO RETROSPECTIO DE 8 ANOS
Guilherme Simões; Manuel Rocha; Verónica Borges; Verónica Gamelas; Sara Santos; Rita Saraiva; Maria João Bettencourt

A hemorragia digestiva por varizes gástricas é uma emergência médica associada a alta mortalidade. Apesar de menos frequente do que a hemorragia por varizes esofágicas, a hemorragia por varizes gástricas é mais grave e o seu tratamento revela-se um verdadeiro desafio.  A melhor opção terapêutica para a hemorragia por varizes gástricas continuar mal definida, contudo a obliteração das varizes com cola biológica, como o cianoacrilato, tem sido recomendada como terapêutica de primeira linha. Pretende-se avaliar a eficácia e segurança do tratamento com cianoacrilato.

CÁPSULA DO CÓLON: UM MÉTODO EFICAZ PARA COMPLEMENTAR COLONOSCOPIAS INCOMPLETAS
Rui Magalhaes; Sofia Xavier; Pedro Boal Carvalho; Bruno Rosa; Maria João Moreira; José Cotter

No rastreio de carcinoma colorectal a colonoscopia é o método goldstandard. Um exame é considerado completo com atingimento e visualização do cego. A taxa de colonoscopia completa atinge valores baixos como 81%, como descrito em algumas séries. A cápsula do cólon (CCE) está aprovada para complementar colonoscopias incompletas, com taxas que atingem 90% de exames completos, ajudando a detetar achados cólicos e extra-cólicos relevantes.

EXAMES INCOMPLETOS EM ENTEROSCOPIA POR CÁPSULA: EXISTE ESPAÇO PARA MELHORIA?
Rui Magalhaes; Pedro Boal Carvalho; Bruno Rosa; Maria João Moreira; José Cotter

A enteroscopia por cápsula (SBCE) é considerada incompleta quando o dispositivo não atinge o cego no tempo total de bateria. As taxas de exames incompletos atingem valores de 15%, como descrito em várias coortes. Identificar fatores de risco é imperativo para determinar o risco individual SBCE incompleta, bem como para implementar protocolos específicos que possam minimizar esta limitação. 

COMPARAÇÃO DA LIMPEZA DO INTESTINO DELGADO ENTRE 2 PROTOCOLOS DE PREPARAÇÃO ENTÉRICA EM DOENTES QUE REALIZARAM CÁPSULA ENDOSCÓPICA
Ana Catarina Gomes; Rolando Pinho; Ana Ponte; Adélia Rodrigues; Mafalda Sousa; João Carlos Silva; Edgar Afecto; João Carvalho

A sociedade europeia de endoscopia gastrointestinal recomenda que previamente à cápsula endoscópica (CE) seja realizado um agente como o polietilenoglicol (PEG), uma vez que permite uma melhor qualidade de visualização entérica, além de aumentar a rentabilidade diagnóstica. No entanto, ainda é controverso sobre qual é o melhor agente de preparação entérica. Algumas séries mostraram resultados semelhantes entre a solução PEG e uma dieta líquida clara no dia anterior à CE.

ACUIDADE DA PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA GUIADA POR ECOENDOSCOPIA NA DETEÇÃO DE LESÕES MALIGNAS DO PÂNCREAS NUM CENTRO HOSPITALAR DE REFERÊNCIA
Daniela Reis; Ricardo Crespo; Sónia Bernardo; Sofia Carvalhana; Mariana Verdelho Machado; Rui Palma; Narcisa Fatela; Rita Luís; Margarida Mendes De Almeida; Luís Carrilho-Ribeiro; Rui Tato Marinho

A punção aspirativa com agulha fina(PAAF) guiada por ecoendoscopia é um procedimento rápido e seguro no diagnóstico de massas pancreáticas. Objetivo: avaliar a acuidade desta técnica no diagnóstico de lesões malignas do pâncreas e a relação entre presença de anatomopatologista durante o procedimento(rapid onsite evaluation–ROSE) e o aumento da taxa de deteção de malignidade e sucesso diagnóstico.

QUALIDADE EM CPRE – INDICADORES EM LINHA COM A REALIDADE INTERNACIONAL?
Rui Mendo; Catarina O'neill; Pedro Figueiredo; Pedro Barreiro; Joana Carmo; Tiago Bana E Costa; Cristina Chagas

A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um dos procedimentos endoscópicos tecnicamente mais exigentes e com maior risco de complicações. Apesar de ser realizada em vários centros em Portugal, não existem dados prospectivos sobre a qualidade da sua execução. Os autores reportam os indicadores de qualidade num centro hospitalar terciário, focando-se particularmente nas complicações.

SERÁ A TAXA DE DETEÇÃO DE ADENOMAS UM INDICADOR IMPORTANTE NA DETEÇÃO DE OUTRAS LESÕES NÃO NEOPLÁSICAS?
Ana Catarina Gomes; Ana Ponte; Rolando Pinho; Adélia Rodrigues; Ana Paula Silva; Mafalda Sousa; João Carlos Silva; Edgar Afecto; João Carvalho

A taxa de deteção de adenomas (TDA) é a proporção de colonoscopias em que é encontrado pelo menos um adenoma. A TDA deve ser usada como parâmetro de qualidade na colonoscopia diagnóstica, e tem sido inversamente associada ao risco de CCR e de morte. Porém permanece incerto se há associação entre a TDA e a deteção de outras lesões não neoplásicas.

DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA DE LESÕES GÁSTRICAS: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO
Francisco Pires; Ana Carvalho; Ricardo Araújo; Juliana Pinho; António Castanheira; Diana Martins; Eugénia Cancela; Paula Sousa; Ricardo Cardoso; Paula Ministro; Américo Silva

A dissecção endoscópica da submucosa (DES) é uma técnica de utilização crescente na resecção em bloco de neoplasias gastrointestinais. O objectivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da DES de lesões gástricas no nosso centro.

FACTORES PREDITIVOS DE RECORRÊNCIA APÓS MUCOSECTOMIA ENDOSCÓPICA FRAGMENTADA DE LESÕES COLORRECTAIS PLANAS
Maria Azevedo Silva; Carina Leal; Pedro Marcos; Alexandra Fernandes; Antonieta Santos; Liliana Eliseu; Catarina Atalaia Martins; Pedro Russo; Sandra Barbeiro; Claúdia Gonçalves; Isabel Cotrim; Helena Vasconcelos

A mucosectomia endoscópica é a terapêutica de eleição para lesões colorrectais planas não invasivas. Quando a excisão é fragmentada, existe necessidade de vigilância endoscópica, dado o risco de recorrência. Pretende-se avaliar a utilidade de factores endoscópicos na predição de adenoma recorrente.

APLICABILIDADE DO SYDNEY ENDOSCOPIC MUCOSAL RESECTION RECURRENCE TOOL NA VIGILÂNCIA PÓS MUCOSECTOMIA ENDOSCÓPICA FRAGMENTADA DE LESÕES COLORRECTAIS PLANAS
Maria Azevedo Silva; Carina Leal; Pedro Marcos; Alexandra Fernandes; Antonieta Santos; Liliana Eliseu; Catarina Atalaia Martins; Pedro Russo; Sandra Barbeiro; Claúdia Gonçalves; Isabel Cotrim; Helena Vasconcelos

A terapêutica de lesões colorrectais planas não invasivas passa frequentemente pela mucosectomia endoscópica fragmentada, exigindo vigilância endoscópica, dado o risco de recorrência. O Sydney Endoscopic Mucosal Resection Recurrence Tool (SERT) é uma escala de 0 a 4 pontos que classifica as lesões em função da dimensão (≥40mm), presença de hemorragia intraprocedimento e de displasia de alto grau (DAG). Pretende-se avaliar a utilidade do SERT na predição de adenoma recorrente nas lesões excisadas por mucosectomia fragmentada.