A mortalidade e complicações pós-operatórias dos doentes com cirrose hepática é elevada, sendo a seleção dos melhores candidatos cirúrgicos ainda desafiante. O nosso objectivo foi rever a evolução clínica de doentes cirróticos operados e identificar factores de risco de mortalidade pósoperatória.
O uso de métodos não invasivos como o FIB-4 e o APRI para identificar ou excluir fibrose avançada faz parte da abordagem dos doentes com fígado gordo não alcoólico (FGNA). A maioria dos estudos de validação destes métodos não inclui doentes com idades mais avançadas, sendo a biópsia hepática neste grupo muitas vezes evitada pelos seus riscos. O objetivo deste estudo é avaliar a acuidade do FIB-4 e do APRI para prever a fibrose em doentes com idade igual ou superior a 60 anos com FGNA comparativamente a doentes com menos de 60 anos.
A desnutrição protéico-calórica e a sarcopenia são condições frequentes na cirrose hepática (CH) e estão associadas a um prognóstico desfavorável e à diminuição da sobrevida. No entanto, continua por esclarecer se o estado nutricional deficiente prevê a mortalidade na CH.
A presença de AMA em doentes com elevação da fosfatase alcalina (FA) permite o diagnóstico de Colangite Biliar Primária (CBP).1 Sem colestase é insuficiente para diagnóstico. A Associação Europeia Estudo Fígado (EASL) recomenda follow-up anual destes doentes para a detecção de doença hepática, com nível de evidência reduzido.
A imunoterapia parece surgir como uma estratégia promissora no tratamento sistémico para o carcinoma hepatocelular (CHC), permitindo oferecer aos doentes novas opções após intolerância ou ineficácia ao tratamento sistémico de primeira linha.
IA elastografia hepática transitória (EHT) é amplamente utilizada no estadiamento e monitorização da fibrose em doentes com esteatohepatite não alcoólica (NASH). De acordo com as recomendações europeias, a avaliação de EHT deverá ser complementada por marcadores não invasivos como forma de aumentar a acuidade.
A lesão renal aguda (LRA) surge frequentemente em doentes cirróticos e encontra-se associada a mau prognóstico. Estudos recentes sugerem que após o primeiro evento, uma percentagem não negligenciável dos doentes acaba por evoluir para doença renal crónica (DRC). Pretendemos avaliar fatores de risco de progressão para DRC e o impacto da DRC no prognóstico dos doentes.
A doença hepática crónica cursa frequentemente com cirrose, hipertensão portal e suas complicações. O shunt portossistémico intrahepático transjugular (TIPS) é uma opção terapêutica em várias dessas complicações e doenças vasculares do fígado. Apesar da melhoria dramática na segurança do TIPS nos últimos anos, existem complicações.
A falência hepática aguda (FHA) é uma situação incomum com perda súbita da função hepática associada a algum grau de encefalopatia enquanto a lesão hepática aguda (LHA) é a existência de coagulopatia sem alterações do estado de consciência.
A doença hepática gorda não alcoólica apresenta risco de progressão para fibrose avançada, particularmente em doentes com Diabetes Mellitus (DM). Pretendemos avaliar numa população de indivíduos com DM a presença de esteatose e fibrose com recurso ao parâmetro de atenuação controlado (CAP) e rigidez hepática (LSM) determinados por elastografia transitória (ET) e avaliar a sua correlação com scores clínicos (Fatty Liver Index (FLI); NAFLD fibrosis score (NFS); fibrosis-4 index (FIB-4)).