A recidiva histológica (RH) é uma importante limitação da mucosectomia em fragmentos(pEMR) de lesões colorretais e ocorre em ≤20%. A avaliação da RH é ainda realizada através de colonoscopia com biopsia da cicatriz. No entanto, evidência crescente tem demonstrado que, com recurso a técnicas de imagem avançada é possível prever a RH com elevada acuidade. O presente estudo teve como objetivo avaliar o grau de concordância entre gastrenterologistas, com diferente experiência endoscópica, na previsão da RH com base na avaliação endoscópica.
A perceção dos doentes quanto ao consentimento informado (CI) não está bem estabelecida sendo, muitas vezes, considerado como um ato administrativo. Por outro lado, as questões médico-legais que envolvem o CI são uma problemática atual. O objetivo principal foi avaliar o grau de informação dos doentes em relação ao CI, na perspetiva dos próprios.
Os avanços na cirurgia do carcinoma rectal aumentaram drasticamente o número de procedimentos com preservação de esfíncteres. Verificou-se, no entanto, concomitantemente, um aumento do número de deiscências anastomóticas (DA). O tratamento endoscópico de DA no recto, através de clips ou de terapia de vácuo endoluminal (EndoSPONGE® B-Braun Medical), parece ser seguro em casos selecionados, poupando os doentes a colostomias definitivas. Pretendeu-se avaliar a segurança e eficácia dos tratamentos endoscópicos no encerramento de DA do recto.
A drenagem biliar guiada por ecoendoscopia é a alternativa quando a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) falha. A realização de coledocoduodenostomia guiada por ecoendoscopia (EUS-CDS) com prótese metálica lumen-apposing, acoplada a um sistema de eletrocauterização (ECE-LAMS), procura simplificar a técnica e minimizar a taxa de efeitos adversos.
A anemia na ausência de hemorragia digestiva manifesta motiva frequentemente pedido de endoscopia digestiva alta (EDA) urgente. Os autores pretenderam avaliar a rentabilidade da EDA urgente neste contexto, identificando os fatores preditivos de diagnóstico clinicamente significativo.
O benefício em repetir endoscopia digestiva alta (EDA) nos doentes com queixas dispépticas persistentes é controverso.
A remoção de PEG em doentes com tumores da cabeça e pescoço (DTCP), é solicitada após reaquisição da ingestão calórica adequada por via oral e remissão oncológica. O orifício da PEG encerra espontaneamente em 48-72horas, sendo a persistência de fístula gastro-cutânea (PFGC) incomum. O nosso objetivo foi avaliar a incidência, fatores preditores e tratamento da PFGC após remoção de PEG.
Foram recentemente introduzidas no mercado duas novas agulhas de biópsia guiada por ecoendoscopia (EUS-FNB): “Franseen” (AcquireTM) e “Fork-tip” (SharkCoreTM). São escassos os dados comparativos da acuidade diagnóstica das novas agulhas com a agulha de EUS-FNB previamente existente, de tipo “reverse bevel” (RB, ProcoreTM).
A avaliação macroscópica da amostra obtida pelo endoscopista (“macroscopic on-site evaluation” - MOSE) durante a punção guiada por ecoendoscopia (EUS-PAAF), permite a identificação de “core” de tecido, com envio simultâneo de material para exame histológico e citológico.
Tentar prever a recorrência após mucosectomia de lesões polipoides colorretais têm levado ao surgimento de scores como o SMSA, avaliando a complexidade da excisão, ou o SERT predizendo o risco negativo para recorrência. Pretendeu-se aplicar ambos os scores a uma coorte de lesões excisadas por mucosectomia de modo a perceber da sua aplicabilidade clínica.