A realização de biópsias dos vários segmentos do cólon está recomendada no momento de diagnóstico na colite ulcerosa, mesmo quando apenas existe envolvimento endoscópico no recto e cólon esquerdo. Contudo, o valor prognóstico da histologia no momento do diagnóstico permanece desconhecido. Estudo multicêntrico restrospectivo de doentes com colite ulcerosa E1 e E2, sem tratamento prévio. As biópsias da mucosa inflamada e não inflamada obtidas na colonoscopia inicial foram revistas por 2 anatomo-patologistas e classificadas de acordo com o score de Nancy (sN) variando entre 0 (inflamação crónica ligeira) a 4 (úlceras). O impacto da inflamação histológica no outcome primário (necessidade de corticoides, internamento, colectomia, escalar terapêutica, colite ulcerosa grave, extensão proximal ou displasia), foi avaliado por análise de sobrevivência.
Estudos demonstraram o benefício da monitorização terapêutica (MT) dos fármacos anti-TNF na perda de resposta ao tratamento. Contudo, continua em aberto se a MT proativa se associa a maior eficácia terapêutica. Avaliámos a farmacocinética e potenciais benefícios associados à MT proativa na doença de Crohn (DC).
Os métodos não invasivos para determinação de fibrose vieram obviar a realização de biópsia hepática em muitos contextos. Na hepatite C crónica (HCC), as guidelines recomendam a elastografia hepática transitória (ET) previamente ao início do tratamento. A validação de scores bioquímicos (SBQ) como o APRI e o FIB-4, podem contribuir para a simplificação do tratamento O objetivo deste trabalho foi comparar a acuidade diagnóstica da ET com SBQ no estadiamento da fibrose na HCC.
O score albumina-bilirrubina (ALBI) é um modelo recente de analisar a severidade da disfunção hepática. A sua análise como valor prognóstico, particularmente na hepatite alcoólica (HA) é escasso. O objectivo deste trabalho é analisar o valor prognóstico do score ALBI na hepatite alcoólica, comparativamente com outros modelos já utilizados.
A doença do fígado gordo não alcoólico (NAFLD) é a causa global mais comum de doença hepática crónica. A elastografia de transição (Fibroscan) conjuntamente com o parâmetro de atenuação controlada (CAP) são métodos validados de medição de fibrose hepática e esteatose. O seu papel a estratificar o risco cardiovascular (CV) é desconhecido.
A alteração de provas hepáticas consiste numa das alterações extra-intestinais mais comuns na Doença Celíaca (DC). A sua etiologia está associada a distúrbios na integridade do eixo “fígado-intestino”. A presença de uma deficiência nutricional em DC é considerada um marcador indireto de dano intestinal absortivo, bem como um possível precipitante de estado pró-inflamatório.
Primary biliary cholangitis (PBC) is an infrequent but important, lifelong autoimmune cholestatic liver disease. Patient management is frequently shared across primary and secondary care, and between physicians, nurse specialists and physician assistants. EASL treatment guidelines recommend the development of a Care Pathway, to facilitate standardized approaches to management based on current practice, in order to translate into a patient care flow. The objective was to leverage clinical expertise to develop this practical translation of guidelines to a Patient Care Pathway.
Obeticholic acid (OCA), an FXR agonist, improved both fibrosis and histologic features of nonalcoholic steatohepatitis (NASH) in the Ph2 FLINT study. This Month 18 pre-specified interim analysis of the ongoing Ph3 REGENERATE study evaluated the effect of OCA on liver histology in patients (pts) with biopsy-confirmed NASH.
A síndrome Low phospholipid-associated cholestasis and cholelithiasis (LPAC) caracterizase por colelitíase sintomática recorrente em adultos jovens, estando associada a mutações do gene ABCB4/MDR3. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de mutações do gene ABCB4 em doentes com colelitíase sintomática antes dos 30 anos.
O Blastocystis hominis foi descrito pela primeira vez em 1911. Todavia, múltiplos aspetos relativamente à sua classificação taxonómica e patogenicidade continuam por elucidar. O Blastocystis hominis é frequentemente encontrado nas fezes de pessoas com ou sem manifestações gastrointestinais, quer em imunocompetentes ou imunodeficientes. Adicionalmente, apresenta ampla diversidade genética, o que poderá explicar o grande pleomorfismo clínico, desde portadores assintomáticos a doentes com sintomatologia grave.