Linkedin

VALOR PROGNÓSTICO DA HISTOLOGIA AO DIAGNÓSTICO EM DOENTES COM COLITE ULCEROSA
Catarina Frias Gomes; Alexandra Almeida; Bárbara Morão; Catarina Gouveia; Catarina Callé; Joana Branco; Jaime Rodrigues; Cristina Teixeira; Francisca Castro; Gonçalo Nunes; Mariana Brito; Marília Antunes; Marília Cravo; Paula Borralho; Joana Torres

A realização de biópsias dos vários segmentos do cólon está recomendada no momento de diagnóstico na colite ulcerosa, mesmo quando apenas existe envolvimento endoscópico no recto e cólon esquerdo. Contudo, o valor prognóstico da histologia no momento do diagnóstico permanece desconhecido. Estudo multicêntrico restrospectivo de doentes com colite ulcerosa E1 e E2, sem tratamento prévio. As biópsias da mucosa inflamada e não inflamada obtidas na colonoscopia inicial foram revistas por 2 anatomo-patologistas e classificadas de acordo com o score de Nancy (sN) variando entre 0 (inflamação crónica ligeira) a 4 (úlceras). O impacto da inflamação histológica no outcome primário (necessidade de corticoides, internamento, colectomia, escalar terapêutica, colite ulcerosa grave, extensão proximal ou displasia), foi avaliado por análise de sobrevivência.

EFICÁCIA DA MONITORIZAÇÃO FARMACOLÓGICA PROATIVA DE INFLIXIMAB NA ABORDAGEM DOS DOENTES COM DOENÇA DE CROHN
Sónia Bernardo; Carolina Simões; Samuel Fernandes; Cilénia Baldaia; Ana Rita Gonçalves; Ana Valente; Paula Moura Dos Santo; Luís Correia; Rui Tato Marinho

Estudos demonstraram o benefício da monitorização terapêutica (MT) dos fármacos anti-TNF na perda de resposta ao tratamento. Contudo, continua em aberto se a MT proativa se associa a maior eficácia terapêutica. Avaliámos a farmacocinética e potenciais benefícios associados à MT proativa na doença de Crohn (DC).

DETERMINAÇÃO DA FIBROSE HEPÁTICA POR SCORES BIOQUÍMICOS EM COMPARAÇÃO COM ELASTOGRAFIA TRANSITÓRIA EM DOENTES COM HEPATITE C CRÓNICA – A EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO
Luísa Martins Figueiredo; Tiago Dias Domingues; Maria Ana Rafael; Gonçalo Alexandrino1; Rita Carvalho; Mariana Nuno Costa; Sara Alberto; Alexandra Martins

Os métodos não invasivos para determinação de fibrose vieram obviar a realização de biópsia hepática em muitos contextos. Na hepatite C crónica (HCC), as guidelines recomendam a elastografia hepática transitória (ET) previamente ao início do tratamento. A validação de scores bioquímicos (SBQ) como o APRI e o FIB-4, podem contribuir para a simplificação do tratamento O objetivo deste trabalho foi comparar a acuidade diagnóstica da ET com SBQ no estadiamento da fibrose na HCC.

PREDITORES DE MORTALIDADE NA HEPATITE ALCOÓLICA: UM NOVO SCORE NOS DOENTES COM ACLF
Tânia Gago; André Ramos; Joana Roseira; Ana Catarina Cunha; Pedro Campelo; Horácio Guerreiro

O score albumina-bilirrubina (ALBI) é um modelo recente de analisar a severidade da disfunção hepática. A sua análise como valor prognóstico, particularmente na hepatite alcoólica (HA) é escasso. O objectivo deste trabalho é analisar o valor prognóstico do score ALBI na hepatite alcoólica, comparativamente com outros modelos já utilizados.

FIBROSCAN UM MÉTODO EFICAZ PARA ESTRATIFICAR O RISCO CARDIOVASCULAR: VERDADE OU MITO?
Rui Magalhaes; Sofia Xavier; Joana Magalhães; Carla Marinho; José Cotter

A doença do fígado gordo não alcoólico (NAFLD) é a causa global mais comum de doença hepática crónica. A elastografia de transição (Fibroscan) conjuntamente com o parâmetro de atenuação controlada (CAP) são métodos validados de medição de fibrose hepática e esteatose. O seu papel a estratificar o risco cardiovascular (CV) é desconhecido.

ALTERAÇÃO DAS PROVAS HEPÁTICAS NA DOENÇA CELÍACA: QUAL A RELAÇÃO COM DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS ASSOCIADAS À DOENÇA?
Pedro Costa-Moreira; Armando Peixoto; Ana Luísa Santos; Emanuel Dias; Joel Silva; Marta Silva; Guilherme Macedo

A alteração de provas hepáticas consiste numa das alterações extra-intestinais mais comuns na Doença Celíaca (DC). A sua etiologia está associada a distúrbios na integridade do eixo “fígado-intestino”. A presença de uma deficiência nutricional em DC é considerada um marcador indireto de dano intestinal absortivo, bem como um possível precipitante de estado pró-inflamatório.

FROM GUIDELINES TO UNIFORM PAN-HEALTHCARE PROFESSIONAL PRACTICE: DEVELOPMENT OF AN INTERNATIONAL CONSENSUS CARE PATHWAY FOR THE DIAGNOSIS AND MANAGEMENT OF PRIMARY BILIARY CHOLANGITIS
Helena Cortez-Pinto; Marco Carbone; Olivier Chazouillères; Guilherme Macedo; Victor De Lédinghen; Femi Adekunle; Gideon M Hirschfield

Primary biliary cholangitis (PBC) is an infrequent but important, lifelong autoimmune cholestatic liver disease. Patient management is frequently shared across primary and secondary care, and between physicians, nurse specialists and physician assistants. EASL treatment guidelines recommend the development of a Care Pathway, to facilitate standardized approaches to management based on current practice, in order to translate into a patient care flow. The objective  was to leverage clinical expertise to develop this practical translation of guidelines to a Patient Care Pathway.

POSITIVE RESULTS FROM REGENERATE: A PHASE 3 INTERNATIONAL, RANDOMIZED, PLACEBOCONTROLLED STUDY EVALUATING OBETICHOLIC ACID TREATMENT FOR NASH
Helena Cortez-Pinto; Zobair Yonoussi; Vlad Ratziu; Rohit Loomba; Mary Rinella; Quentin Anstee6; Zachary Goodman; Pierre Bedossa; Andreas Geier; Susanne Beckebaum; Philip Newsome; David Sheridan11; James Trotter12; Whitfield Knapple13; Eric Lawitz14; Kris Kowdley; Aldo Montano-Loza; Jerome Boursier; Philippe Mathurin; Elisabetta Bugianesi; Guiseppe Mazzella; Antonio Olveira; Isabel Graupera; David Orr; Lise Lotte Gluud; Jean-François Dufour; David Shapiro; Jason Campagna; Luna Zar; Leigh Macconell; Reshma Shringarpure; Stephen Harrison; Arun Sanyal

Obeticholic acid (OCA), an FXR agonist, improved both fibrosis and histologic features of nonalcoholic steatohepatitis (NASH) in the Ph2 FLINT study. This Month 18 pre-specified interim analysis of the ongoing Ph3 REGENERATE study evaluated the effect of OCA on liver histology in patients (pts) with biopsy-confirmed NASH.

PREVALÊNCIA DA MUTAÇÃO DO GENE ABCB4 EM DOENTES COM COLELITÍASE SINTOMÁTICA ANTES DOS 30 ANOS DE IDADE
Catarina Gouveia; Flávio Pereira; Margarida Flor De Lima; António Banhudo; Maria Antónia Duarte; Ana Berta Sousa; Alexandre Ferreira; Joana Nunes; Marília Cravo

A síndrome Low phospholipid-associated cholestasis and cholelithiasis (LPAC) caracterizase por colelitíase sintomática recorrente em adultos jovens, estando associada a mutações do gene ABCB4/MDR3. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de mutações do gene ABCB4 em doentes com colelitíase sintomática antes dos 30 anos.

INFEÇÃO POR BLASTOCYSTIS HOMINIS: AGENTE COMENSAL/PATOGÉNICO?
Miguel Mascarenhas; Emanuel Dias; Candida Abreu; Guilherme Macedo

O Blastocystis hominis foi descrito pela primeira vez em 1911. Todavia, múltiplos aspetos relativamente à sua classificação taxonómica e patogenicidade continuam por elucidar. O Blastocystis hominis é frequentemente encontrado nas fezes de pessoas com ou sem manifestações gastrointestinais, quer em imunocompetentes ou imunodeficientes. Adicionalmente, apresenta ampla diversidade genética, o que poderá explicar o grande pleomorfismo clínico, desde portadores assintomáticos a doentes com sintomatologia grave.