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A ANTICOAGULAÇÃO NA CIRROSE E TROMBOSE DA VEIA PORTA É SEGURA E MELHORA O PROGNÓSTICO NA CIRROSE AVANÇADA
Carlos Noronha Ferreira; Daniela Reis; Helena Cortez-Pinto; Rui Tato Marinho; Afonso Gonçalves; Sónia Palma; Inês Leite; Tiago Rodrigues; Ana Júlia Pedro; Paula Alexandrino; Fátima Serejo; Margarida Sobral Dias; Paula Ferreira; Mariana Vasconcelos; Filipe Damião; Leonor Xavier De Brito; Cilénia Baldaia; Narcisa Fatela; Fernando Ramalho; José Velosa

O papel da trombose da veia porta (TVP) na história natural da cirrose é controversa. Objetivo: avaliar a segurança e o efeito da anticoagulação na recanalização da TVP e na sobrevida livre de transplante hepático ortotópico (SLT).

INFEÇÃO VHB CRÓNICA AGHBE NEGATIVA: SERÁ A QUANTIFICAÇÃO DE AGHBS SUPERIOR A 1000 UI/ML INFLUENTE NO PROGNÓSTICO DA DOENÇA?
Ana L. Santos; Hélder Cardoso; Rosa Coelho; Margarida Marques; Guilherme Macedo

Alguns estudos descreveram uma evolução clínica mais estável de pacientes com infeção crónica pelo vírus da hepatite B (VHB) AgHBe negativa (previamente portadores inativos) se quantificação AgHBs<1000 UI/mL. O objectivo deste estudo foi comparar a evolução clínica destes pacientes em função dos níveis de AgHBs.

PARAGEM DE ANÁLOGOS DE NUCLEÓS(T)IDOS NA HEPATITE B CRÓNICA AGHBE-NEGATIVA – EXPERIÊNCIA DE 2 ANOS DE SEGUIMENTO
Guilherme Simões; Manuel Rocha; Verónica Gamelas; Mário Jorge Silva; Filipe Calinas

Os análogos nucleós(t)idos (ANs) constituem a base da terapêutica da hepatite B crónica (HBC). Na HBC AgHBe-negativa foi recentemente recomendada a suspensão de ANs em doentes seleccionados e sem cirrose, contudo ainda não está definido qual o momento ideal para a sua suspensão nem quais os preditores de remissão.

SUSPENSÃO PROGRAMADA DA TERAPÊUTICA ANTIVÍRICA EM CASOS SELECIONADOS DE HEPATITE B CRÓNICA: RESPOSTA SUSTENTADA E REDUÇÃO DE NÍVEIS DE AGHBS
Ana L. Santos; Hélder Cardoso; Guilherme Macedo

As recomendações da EASL consideram a suspensão da terapêutica antivírica em casos selecionados de hepatite B crónica, sob monitorização rigorosa. Neste estudo, pretendeu-se avaliar a evolução clínica de doentes com hepatite B crónica após suspensão programada da terapêutica.

PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES PÓS-CPRE
Rui Morais; Eduardo Rodrigues-Pinto; Marco Silva; Rosa Coelho; Pedro Costa-Moreira; Ana Santos; Rui Gaspar; Armando Peixoto; Joel Silva; Emanuel Dias; Filipe Vilas-Boas; Pedro Moutinho-Ribeiro; Pedro Pereira; Guilherme Macedo

A colangiopancreatografia retrógada endoscópica (CPRE) é um procedimento tecnicamente exigente, com um risco importante de complicações, algumas das quais graves. O objetivo foi avaliar a prevalência de complicações após a realização de CPRE assim como fatores preditores para a sua ocorrência, num centro de referenciação terciário.

A CROMOGRANINA A E A NSE EM LÍQUIDO DE QUISTO PANCREÁTICO SÃO BIOMARCADORES ÚTEIS NO DIAGNÓSTICO DOS TUMORES NEUROENDÓCRINOS QUÍSTICOS DO PÂNCREAS
Sandra Faias; Susana Prazeres; Mario Cunha; Luisa Pereira; Ruben Roque; Paula Chaves; Marília Cravo; Isabel Claro; Margarida Silveira; Valeriano Leite; A Dias Pereira

Os quistos do pâncreas (QP) são achados incidentais frequentes com múltiplos diagnósticos possíveis, incluindo os tumores neuroendócrinos pancreáticos (pNETs) quísticos. A Ecoendoscopia com punção (EUS-FNA), de líquido quístico (LQ) para citologia e CEA, é recomendada para diagnóstico. Os pNETs quísticos têm CEA baixo no LQ e apenas a citologia permite o diagnóstico.  Objetivo: Avaliar se o nível de enolase neuronal específica (NSE) e cromogranina A (CroA) em LQ obtido por EUS-FNA é útil no diagnóstico dos pNETs.

ACUIDADE DAS RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS NA PREDIÇÃO DE HISTOLOGIA AVANÇADA EM NEOPLASIAS MUCINOSAS PAPILARES INTRADUCTAIS DE RAMO LATERAL DO PÂNCREAS (BD-IPMN)
Pedro Costa-Moreira; Filipe Vilas-Boas; Pedro Moutinho-Ribeiro; Pedro Pereira; Susana Lopes; Eduardo Rodrigues-Pinto; Guilherme Macedo

A definição de características preditivas de histologia avançada (HA) é fundamental na gestão dos casos de BD-IPMN. Para além das recomendações da “American Gastroenterological Association” (AGA), foram recentemente publicadas a revisão das recomendações de Fukuoka (2017) e as recomendações europeias do “European Study Group on Cystic Tumors of the Pancreas” (ESGCTP, 2018).

UMA NOVA CLASSIFICAÇÃO ENDOSCÓPICA DA PAPILA MAJOR E AVALIAÇÃO DA CONCORDÂNCIA ENTRE OBSERVADORES
Marta Moreira; Gonçalo Alexandrino; João Fernandes; Tarcísio Araújo; Inês Costa; Sofia Nunes; Patrício Costa; Jorge Canena; Luís Lopes

Não existe nenhuma classificação de papila major utilizada de forma corrente na prática clínica. As raras classificações existentes são pouco utilizadas devido à sua variabilidade e inconsistência. Neste estudo pretendemos apresentar uma nova classificação de papila e avaliar a concordância inter-observador e intra-observador entre experts e não-experts.

SERÁ POSSÍVEL PREVER UMA CANULAÇÃO BILIAR DIFÍCIL EX-ANTE NA CPRE? – DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE PREDIÇÃO
Marta Moreira; Tarcísio Araújo; João Fernandes; Helena Ribeiro; Silvia Giestas; Rui Teixeira; Sofia Nunes; José Ramada; Jorge Canena; Luis Lopes

A canulação biliar é uma dimensão chave em qualquer programa de treino de CPRE. O desenvolvimento de um modelo simples e reprodutível de predição de canulação biliar poderá permitir desenvolver melhores programas de treino e diminuir potencialmente as complicações, em particular a pancreatite. Não existem models de predição de canulação biliar publicados. Este estudo pretendeu desenvolver um modelo de predição de dificuldade de canulação biliar em CPRE.

PAPEL DA COLANGIOSCOPIA PERORAL NO DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO DAS NEOPLASIAS BILIARES
Rui Morais; Sancha Santos; Rui Gaspar; Eduardo Rodrigues-Pinto; Filipe Vilas-Boas; Pedro Pereira; Guilherme Macedo

Na abordagem das estenoses biliares é importante o estabelecimento de um diagnóstico histopatológico. Por outro lado, nas estenoses malignas a avaliação da sua extensão na árvore biliar pode condicionar o tratamento posterior. A colangioscopia peroral (POC) tem demonstrado ser um método útil no diagnóstico diferencial das estenoses biliares, no entanto o seu papel no estadiamento pré-cirurgico tem sido pouco estudado.