Descrevemos 2 casos de deiscências anastomóticas pós-cirurgia bariátrica. A primeira é referente a uma mulher, 62 anos, com diagnóstico de deiscência aguda ao nível do His, pós-sleeve gástrico, com coleção associada ao nível do corpo do pâncreas com 31x20mm. Realização de terapêutica endoscópica de vácuo intraluminal (1 sessão), sem melhoria.
Homem, 70 anos, sem antecedentes pessoais de relevo, recorreu ao Serviço de Urgência por dor torácica após ingestão de corpo estranho (osso de galinha) cinco dias antes. Referia febre, mas negava dispneia ou outros sintomas.
Homem de 67anos, referenciado à consulta de gastrenterologia em 2016 por pólipos do cólon em colonoscopia de rastreio: 6adenomas até 14mm removidos e uma lesão tipo laterally spreading tumor (LST) granular com 35mm não removida.
Mulher 76 anos, com antecedentes de linfoma gástrico há 30 anos submetida a gastrectomia parcial e hepatite a vírus B sob Tenofovir 245mg/dia (carga viral persistentemente baixa mas detetável e AgHBe+/anti-HBe-).
A obesidade é uma doença com incidência crescente nas últimas décadas, sendo a banda gástrica (BG) ajustável uma das opções cirúrgicas no seu tratamento.
Homem, 75 anos foi submetido a uma hemicolectomia direita alargada devido a um adenocarcinoma do cólon transverso distal. O curso pós-operatório complicou-se por pneumonia e pancreatite aguda.
A anemia é uma manifestação extraintestinal frequente na doença inflamatória intestinal (DII), sendo o défice de ferro a causa mais comum.
Os autores descrevem o caso clínico de uma doente de 35 anos com o diagnóstico de Doença de Crohn (Montreal A2, L3, B1) com 12 de evolução, tendo como manifestações extra-intestinais a salientar eritema nodoso e artropatia periférica tipo 1.
O infliximab é um anticorpo monoclonal anti-fator de necrose tumoral (TNF)-α aprovado para a indução e manutenção da remissão da doença inflamatória intestinal (DII). A monitorização terapêutica, nomeadamente com determinação dos níveis de infliximab, permite orientar decisões terapêuticas e prevenir a perda de resposta.
A terapêutica combinada (TC) na doença inflamatória intestinal (DII) é considerada superior à monoterapia, dada a redução de imunogenicidade, especialmente nos primeiros 6 meses. No entanto, a TC pode aumentar o risco de neoplasias e infeção. O objetivo deste estudo foi avaliar os benefícios da TC além dos 6 meses.