A ectasia vascular do antro gástrico (GAVE) é uma malformação vascular responsável por anemia e/ou hemorragia digestiva. A coagulação com árgon plasma (APC) tem sido a terapêutica endoscópica mais descrita e utilizada embora outras alternativas existam na literatura. O objetivo do trabalho foi comparar a eficácia da terapêutica com APC versus APC com instilação endoscópica de sucralfato (APC-S).
A mucosectomia piecemeal (MP) de lesões superficiais do cólon (LSC) não permite a avaliação adequada das margens da resseção e acarreta elevado risco de resseção incompleta/recorrência, obrigando a que a cicatriz da excisão tenha de ser localizada com precisão na(s) colonoscopia(s) de vigilância. Essa identificação nem sempre é fácil/possível, daí que vários autores defendam que lesões ≥20 mm removidas por MP (exceto as localizadas no cego, reto distal ou adjacentes à válvula ileocecal (VIC)) devam ser tatuadas.
O carcinoma colorectal (CCR) apresenta elevada taxa de morbimortalidade mundial. Estudos recentes sugerem o aumento da incidência de lesões esporádicas em idades precoces, questionando a antecipação do rastreio do CCR. O objetivo deste estudo foi determinar a incidência de lesões cólicas (pólipos/CCR) em indivíduos com 40-49 anos, avaliando as suas características clínicas e patológicas.
A hemorragia digestiva alta é uma das patologias mais frequentes na urgência de Gastroenterologia, sendo a hemóstase endoscópica a primeira linha de tratamento. O hemospray® é um pó hemostático inorgânico, que quando em contacto com sangue forma uma barreira mecânica estável através da ativação de plaquetas e fatores de coagulação.
A auditoria de qualidade é um instrumento fundamental para que as unidades de endoscopia possam avaliar o seu desempenho e implementar estratégias para melhoria. O objectivo deste estudo foi avaliar a qualidade da colonoscopia de rastreio no nosso centro hospitalar.
A drenagem biliar guiada por ultrassonografia endoscópica é uma técnica minimamente invasiva utilizada em casos de impossibilidade de canulação da via biliar ou de inacessibilidade endoscópica da mesma. É um procedimento seguro e a taxa de sucesso tem demonstrado ser superior a 90%.
No ocidente, as angiectasias constituem os achados mais frequentemente observados naNo ocidente, as angiectasias constituem os achados mais frequentemente observados naenteroscopia assistida por balão (EAB) em doentes com hemorragia digestiva obscura (HDO). Apesar do incrementodiagnóstico das lesões vasculares do intestino delgado, a eficácia da terapêutica endoscópica é pouco conhecida. A taxaglobal da primeira recidiva hemorrágica após tratamento endoscópico situa-se nos 40%, havendo escassa evidência daeficácia de sessões adicionais de terapêutica endoscópica. O objetivo do presente estudo foi avaliar a recidivahemorrágica de angiectasias do delgado após segunda sessão de tratamento endoscópico após primeira recidiva.
Mulheres em idade fértil têm frequentemente um estudo completo do tubo digestivo sem achados que justifiquem a anemia/perdas hemáticas motivando frequentemente a investigação de outras causas. O presente estudo pretendeu avaliar as diferenças na rentabilidade diagnóstica e nos achados da cápsula endoscópica (CE) entre mulheres em idade fértil (MIF) e mulheres pós-menopausa (MPM).
As recomendações internacionais sugerem que, nos doentes dispépticos, se deve proceder à colheita de biopsias gástricas para avaliar o status da infeção por Helicobacter pylori (H. pylori), mesmo que não estejam presentes alterações endoscópicas relevantes. Contudo, esta estratégia é contestada por algumas sociedades nacionais. O presente estudo pretende determinar se a obtenção de biopsias gástricas realmente modifica a orientação terapêutica do doente.
O diagnóstico precoce na hemorragia gastrointestinal obscura manifesta (HDOM) com a cápsula endoscópica está associado a uma maior rentabilidade diagnóstica e terapêutica. A ESGE recomenda a sua realização o mais cedo possível após o evento hemorrágico, preferencialmente até os 14 dias. Os autores propõem-se a avaliar o impacto do timing da cápsula endoscópica na HDOM, e averiguar se a realização antes das 48h poderá influenciar os resultados.