O transplante de microbiota fecal (TMF) apresenta uma eficácia e segurança reconhecidas na infeção a Clostridium difficile, que conduziu ao estudo da sua aplicação noutras doenças, nomeadamente na doença inflamatória intestinal (DII). Numa meta-análise recente reportou-se remissão clínica em 45% dos doentes submetidos a TMF na DII. No entanto, é importante perceber qual a perspetiva dos doentes, nomeadamente no conhecimento que dispõem do TMF e a sua aceitabilidade.
O conhecimento dos doentes com Doença Inflamatória Intestinal (DII) sobre a sua doença é fundamental para a gestão da mesma a longo prazo. Pretendemos avaliar o conhecimento dos doentes com DII sobre o papel da dieta, exposição solar, vacinação e tabagismo na sua DII.
Não existem dados sobre a organização dos serviços que prestam assistência aos doentes com Doença Inflamatória Intestinal (DII) em Portugal. Pretendemos caracterizar a composição e atividade das equipas locais dedicadas à assistência de doentes com DII em Portugal.
As iniciativas de melhoria de qualidade pretendem reduzir a variabilidade no manejo de doentes com doença inflamatória intestinal (DII), promovendo uma melhoria no outcome do doente. O nosso objectivo foi fazer uma auditoria à nossa prática assistencial, aplicando os indicadores de qualidade da American Gastroenterological Association (AGA).
O rácio neutrófilos/linfócitos (RNL) é um indicador inespecífico de inflamação que tem vindo a ser estudado na doença inflamatória intestinal (DII). O objectivo deste estudo foi avaliar a correlação entre o RNL e a calprotectina fecal (CF) na doença de crohn (DC) e colite ulcerosa (CU).
O Infliximab (IFX) e o Adalimumab (ADA) são fármacos eficazes no tratamento da doença inflamatória intestinal (DII). Estudos sugerem que a monitorização terapêutica (MT) permite optimizar o tratamento. Continua em aberto se esta estratégia se associa a maior eficácia terapêutica.
A primoinfeção pelo vírus Epstein Barr pode contribuir para o aparecimento de linfomas pós-mononucleose em doentes jovens do sexo masculino EBV seronegativos com doença inflamatória intestinal (DII) sob terapêutica com tiopurinas. O conhecimento do status EBV pode influenciar o tipo de vigilância e terapêutica num grupo particularmente vulnerável à ocorrência de primoinfeção.
A Doença Inflamatória Intestinal (DII) com envolvimento cólico tem sido associada a um risco acrescido de carcinoma colo-rectal (CCR) - estão recomendadas estratégias de rastreio/vigilância que assentam na identificação precoce de displasia na mucosa colorretal. No entanto, a concordância na definição de displasia associada à DII vs esporádica em contexto da DII está longe do ideal. A carcinogénese associada à DII tem características distintas - alguns dados favorecem a importância da metilação aberrante de ADN.A Doença Inflamatória Intestinal (DII) com envolvimento cólico tem sido associada a um risco acrescido de carcinoma colo-rectal (CCR) - estão recomendadas estratégias de rastreio/vigilância que assentam na identificação precoce de displasia na mucosa colorretal. No entanto, a concordância na definição de displasia associada à DII vs esporádica em contexto da DII está longe do ideal. A carcinogénese associada à DII tem características distintas - alguns dados favorecem a importância da metilação aberrante de ADN.O objetivo deste estudo é caracterizar os padrões de metilação de diversos genes potencialmente envolvidos na carcinogénese colorretal, em doentes com displasia ou CCR identificados após diagnóstico de DII.
Doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma doença crónica que se caracteriza por períodos de atividade e remissão, que abrange vários grupos etários predominando nos jovens adultos.Doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma doença crónica que se caracteriza por períodos de atividade e remissão, que abrange vários grupos etários predominando nos jovens adultos.Caracteriza-se também por uma diminuição da qualidade de vida do doente e da sua dependência de terapêutica crónica para manter a doença em remissão. É também frequente o doente apresentar Manifestações Extra Intestinais ou comorbilidades e necessidade de manter seguimento em consultas de diversas especialidades.Sendo uma doença crónica em que a evidência nos indica a importância do envolvimento do doente na tomada das decisões clínicas, faz sentido que o doente tenha acesso e mantenha em sua posse o resumo da sua situação clinica.
Os doentes com doença inflamatória intestinal (DII) modificam frequentemente hábitos alimentares (HA) para tentarem controlar os sintomas. Os erros alimentares devem ser rastreados, atempada e regularmente, podendo a malnutrição contribuir para piores prognósticos, maiores taxas de complicações, pior qualidade de vida e até maior mortalidade. As necessidades energéticas são similares à da população geral devendo ser evitadas as dietas de exclusão. Objetivo: caraterizar os HA de um grupo de doentes com DII.