Os doentes com Doença Inflamatória Intestinal (DII) apresentam menor resposta à vacina contra o vírus da hepatite B (VHB). Pretendeu-se avaliar a eficácia da vacinação contra o VHB numa coorte de DII, identificar fatores preditivos de ausência de resposta e avaliar um protocolo de revacinação em doentes sem seroconversão após protocolo padrão.
A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma doença crónica que se caracteriza por períodos de atividade e remissão, dependendo frequentemente, de terapêutica crónica, implicando uma diminuição da qualidade de vida. Apresenta frequentemente manifestações extra intestinais para além dos doentes lidarem com efeitos secundários de medicação, cirurgias e outras consequências desta doença crónica. Esta pode manifestar-se em qualquer idade, sendo frequente manifestar-se na adolescencia, o que acarreta diversos desafios para o doente-familia e equipa multidisciplinar. Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive. À luz da pratica clinica diária, verificamos que a intervenção de enfermagem, assume um papel fulcral na capacitação, adesão terapêutica e desenvolvimento de mecanismos de coping.
Os antagonistas do fator de necrose tumoral (anti-TNFs) são um pilar no tratamento da doença intestinal inflamatória (DII), mas uma proporção significativa de pacientes não responderá ou perderá resposta a essas terapêuticas ao longo do tempo. O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de perda de resposta (PR) à terapêutica entre pacientes com DII tratados com anti-TNFs.
Com o envelhecimento da população, o número de idosos com Doença Inflamatória Intestinal (DII) tem aumentado, estimando-se uma prevalência de 3-17,8%. Com este trabalho, os autores pretenderam caracterizar a população idosa com DII num centro terciário.
A doença inflamatória intestinal(DII) é uma doença crónica associada a elevadas taxas de utilização de recursos de saúde e internamentos. O objetivo deste estudo foi avaliar os motivos de internamento, terapêutica efetuada, taxas de re-internamento, escalada terapêutica e cirurgia em doentes com DII.
As MO, associadas à DII propriamente dita ou à terapêutica instituída, apresentam uma maior prevalência na DC e podem levar a sequelas oftalmológicas graves. A gravidade associou-se a manifestações extraintestinais osteoarticulares. Estes dados reportam para a necessidade de vigilância oftalmológica dos doentes com DII.
Das manifestações extraintestinais associadas a doença inflamatória intestinal (DII) destacam-se, pela sua elevada prevalência, as osteoarticulares (30%). Neste trabalho, pretendeu-se avaliar a prevalência de manifestações osteoarticulares (MOA) em doentes sob terapêutica biológica e os factores associados ao seu desenvolvimento.
O tratamento da Doença de Crohn (DC) e da Colite Ulcerosa (CU) é habitualmente dirigido a aspetos orgânicos da doença, ignorando muitas vezes fatores psicossociais. Pretendeu-se avaliar a relação entre sintomas de ansiedade e depressão com a atividade e curso da DII.
Os outcomes na perspectiva do doente (PROMs) são actualmente aceites como standard para avaliar o resultado das intervenções de saúde. No entanto, os instrumentos que existem para a captura de PROMs raramente tiveram em conta a opinião dos doentes na sua concepção. Para suportar a escolha do instrumento de PROMs mais adequado para a DII na população portuguesa aplicámos um questionário simples aos doentes portugueses com DII.
A indução de psoríase com a utilização de antagonistas do TNFα, também utilizados no seu tratamento, é um fenómeno descrito na doença inflamatória intestinal. Pretende-se analisar factores preditores para o desenvolvimento desta entidade e resultados no seu tratamento.